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Qual a melhor cadeia cinética para o idoso?

Essa é uma pergunta que possui uma resposta bem ampla. Durante cada aula devemos ter exercícios diferentes que estimulem nossos alunos, mas sobretudo, que gerem resultados positivos na vida dele.

Outro ponto importante é ter qualidade durante a execução do movimento e para isso o instrutor deve estimular o treino do gesto motor e ter conhecimento sobre biomecânica.

Então vamos começar entendendo as cadeias cinéticas?

Explicando a cadeia cinética

Quando penso em cadeia cinética aberta e fechada logo me vem a imagem daqueles vetores, e nós profissionais do Pilates devemos estar atentos a eles pois podem fazer total diferença na escolha de nosso repertório durante a aula.

Sim, devemos saber as forças atuantes durante o movimento e que tipo de cadeia cinética representa cada exercício. Isso pode parecer desnecessário, mas cada uma delas tem seus benefícios.

O conceito de cadeia cinética originou-se em 1955, quando Steindler utilizou teorias de engenharia mecânica de cinemática fechada e conceitos de ligações (links) para descrever a cinesiologia humana.

De acordo com este modelo, cada um dos segmentos articulares do corpo envolvidos em um determinado movimento constitui uma ligação ao longo das cadeias cinéticas. Daí o próprio percebeu que existia diferença quando a articulação distal do corpo estava fixa, e quando estava livre.

Ele deixou alguns viés, o que gerou divergências sobre a definição, mas aqui vamos tentar nos atentar as funções, riscos e benefícios de cada tipo de movimento.

Cadeia aberta ou cadeia fechada?

Numa visão generalista diz-se que, CCA não é funcional e CCF é funcional, mas nem todos os exercícios puderam ser testados para comprovar essa afirmação.

E o que é funcionalidade?

Em uma breve reflexão sobre o conceito baseada na literatura, autores compartilham o conceito de que a funcionalidade é a capacidade de manter as habilidades físicas e mentais necessárias a uma vida independente e autônoma.

Então poderíamos especular bastante sobre a ligação da cadeia fechada e funcionalidade, certo? E cadeia cinética aberta? Lembra algum momento em que ela seja funcional?

Pois é, realmente não é muito comum nas atividades diárias, mas se pensarmos em alcance de objetos, temos um exemplo clássico.

Outro fator que não pode ser esquecido é que nosso corpo gera movimentos compensatórios. Durante um agachamento por exemplo, um exercício super utilizado, dito como funcional e que trabalha globalmente os MMII, pode ser prejudicial se alguma musculatura estiver desproporcionalmente fraca.

O que quero dizer com isso?

Que sim, concordo que trabalhar com a cadeia cinética fechada é fundamental para o idoso. Conseguimos através dela otimizar a qualidade nas atividades de vida diária, conseguimos trabalhar coordenação, atenção, aprendizagem motora entre outras coisas.

Porém é necessário bom senso. Se existe um grupo muscular fragilizado, precisamos trabalhá-lo isoladamente pois para trabalhar especificamente em um músculo a CCA será mais vantajosa.

Além disso um tópico muito falado é sobre a compressão, congruência e o cisalhamento durante a prática de movimentos.

Em cadeia cinética fechada aumentam a compressão e fornecem uma maior congruência articular, o que é muito positivo no sentido de estimular os proprioceptores articulares e promover uma maior estabilidade dinâmica e diminuir as forças de cisalhamento que podem desgastar as estruturas articulares.

Assim, atividades em CCF ajudam a reforçar a sincronização dos padrões de ativação muscular tanto para agonistas quanto para antagonistas, que se ativam durante estabilização e deambulação.

Exercícios de Pilates para cadeia cinética

Ponto para os exercícios em cadeia cinética fechada?

Mas usaremos apenas eles com nossos idosos? Não!

Saiba reconhecer as necessidades de seu aluno e estimule para que cada vez mais ele tenha qualidade e controle em cada gesto motor.

Vamos listar alguns clássicos do Pilates de CCF

  • Ponte sobre os ombros – Shoulder Bridge
  • Flexão de braços – Push Up
  • Footwork no Reformer
  • Double Leg Pump na Chair

Conclusão

Os exercícios acima são alguns dos exemplos de trabalho em cadeia fechada que podemos utilizar, diz-se inclusive, que no estúdio trabalhamos com cadeias pseudo fechadas, aquelas que usam a mola em membros livres.

Como falamos anteriormente, o importante é ter bom senso na escolha de nosso repertório.

Os exercícios de CCA são mais instáveis e não tanto funcionais, mas podem ser desafiadores e auxiliam no desenvolvimento de uma melhor consciência corporal.

Não se deixe acomodar…Vamos dividir nossas ideias e sempre inovar! Deixe seu comentário!

Até a próxima!


























Grupo VOLL

Formação Completa em Pilates (Presencial)

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