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Alguns estudos indicam que o Método Pilates afeta as atividades cerebrais ao ponto de reduzir o estresse mental, aumentar a oxigenação cerebral – com consequente melhoria de sua função e melhorar qualidade de sono, emoções e autoconfiança.

Com o intuito de avaliar como o Pilates afeta as atividades cerebrais, um grupo de pesquisadores realizou um estudo em 2013 por meio da Eletroencefalografia (EEG) [fig 1], analisando sinais do estado cerebral de indivíduos em repouso antes e após uma aula de Pilates.

Para entendimento da pesquisa:

A atividade da EEG humana reflete a sincronização dos neurônios corticais piramidais. O ritmo alpha é um importante preditor da eficácia do processamento de informação cortical, durante a demanda cognitiva e sensório motora.

No estudo em questão foi analisado na faixa entre 8 e 13 Hz. É frequentemente considerado um dos indicadores da função cerebral relação a performance de tarefas de memória e um importante parâmetro que representa as atividades neurais e o processamento.

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[fig 1] Disposição do sistema de eletrodos em 5 regiões: 1 frontal, 2 temporal esquerda, 3 temporal central, 4 temporal direita e 5 posterior, respectivamente.

Cinco mulheres participaram como voluntárias do estudo, com as seguintes características: saudáveis, pós-graduadas, destras, não atletas, sem histórico clínico neurológico ou psiquiátrico.

Foram realizadas quatro sessões semanais, com duração de até 90 minutos cada, em sala bem ventilada, por três semanas. As participantes aprenderam 24 exercícios de Pilates, com 4-6 repetições em cada sessão. Um instrutor foi selecionado para fazer correções e assegurar uma respiração controlada, consciente e contínua.

O treinamento durou 10 semanas, e as leituras com EEG foram realizadas antes e logo após as sessões, mantendo as participantes sentadas em uma sala com iluminação reduzida, com olhos fechados por 5 minutos, a cada 2 semanas de treino.

Os resultados demonstraram que o treinamento com o método Pilates pode aumentar o ritmo alpha e reduzir a força de sincronização do ritmo nas regiões frontal e temporal. [fig 2] Esses achados suportam a ideia de que o Pilates pode ser benéfico para melhorar a função cerebral, pois o ritmo alpha e sua sincronização estão associados com a inteligência humana.

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[fig 2] Alterações relativas do ritmo alpha durante o treinamento Pilates, mostrando aumento nas regiões central.

Isso nos permite afirmar que pode ser aplicado na intervenção de doenças degenerativas e reabilitação de disfunções cognitivas. Entretanto, mais estudos são necessários de forma a demonstrar tal hipótese.

Esse foi o primeiro estudo que investigou o efeito do método na atividade cerebral, e provavelmente enfatiza o benefício da concentração ao executar o movimento, um dos princípios que diferencia o Pilates de outras técnicas de movimento.

Comente com seus alunos os achados dessa pesquisa para que seja dada a devida atenção ao princípio da concentração.

Rodrigo Bernardes
Fisioterapeuta e instrutor de Pilates
Oferece prevenção e tratamento de dor neuro musculoesquelética com base em evidências
Atua como pesquisador independente, professor e tradutor de cursos de Pilates em congressos e eventos
Co-autor do livro ‘A Teoria do Método Pilates: da história à biomecânica’
Ministra cursos e workshops de aperfeiçoamento para instrutores de Pilates.

www.institutorb.com.br
www.facebook.com/irbcampinas
[email protected]

Referências
Zhijie Bian, Hongmin Sun, Chengbiao Lu, Li Yao, Shengyong Chen and Xiaoli Li. Effect of Pilates Training on Alpha Rhythm. Computational and Mathematical Methods in Medicine Volume 2013, Article ID 295986, 7 pages.


























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