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De acordo com o Comitê de padronização da Sociedade Internacional de Continência (ICS), considera-se Incontinência Urinária (IU) “a queixa de qualquer perda involuntária de urina.”

A IU pode acometer pessoas de todas as idades, de ambos os sexos e de todos os níveis sociais e econômicos. Há um consenso na literatura internacional de que a Incontinência Urinária é uma condição que afeta drasticamente a qualidade de vida, comprometendo o bem estar físico, emocional, psicológico, social e até mesmo sexual.

Ela pode ser uma ameaça à autoestima, causando constrangimento nos mais diferentes graus e isolamento.

Tipos de Incontinência UrináriaIncontinência-Urinária

Incontinência Urinária de Esforço

Ocorre quando a força muscular pélvica de uma pessoa é insuficiente para reter a urina. Desta forma ela terá perda de urina ao espirrar, tossir, rir, levantar peso, subir escadas, fazer atividades físicas, mudar de direção ou fazer algo que ponha a bexiga sob pressão ou estresse.

Incontinência Urinária de Urgência

É a síndrome da bexiga hiperativa, caracterizada quando o indivíduo sente a urgência de urinar e às vezes não se consegue chegar ao banheiro a tempo.

Incontinência Urinária por Transbordamento ou Gotejamento

Ela pode acontecer quando a bexiga não se esvazia por completo, que pode levar ao gotejamento, ou quando ela está cheia, ocorrendo os vazamentos.

Incontinência Urinária Mista 

Quando os sintomas da incontinência urinária podem se misturar.

Alguns fatores de risco para a Incontinência UrináriaIncontinência-Urinária---Obesos

  • Idade
  • Constipação
  • Tabagismo
  • Doenças crônicas
  • Fatores hereditários
  • Raça
  • Uso de medicamentos
  • Trauma do assoalho pélvico
  • Várias gestações
  • Exercícios intensos na região abdominal
  • OBESIDADE

Muitos estudos apontam associação significativa de Incontinência Urinária em mulheres com elevado índice de massa corporal (IMC), como também com uma circunferência abdominal maior que 88 cm.

Os achados desses estudos têm sido atribuídos ao excesso de peso na região abdominal, o que aumenta a pressão abdominal, e como consequência aumenta a pressão sobre bexiga e uretra, provocando a perda de urina.

Assim como a gravidez, a obesidade pode causar tensão crônica, alongamento e enfraquecimento dos músculos do assoalho pélvico (MAP), nervos e outras estruturas do assoalho pélvico.

O que muitos não sabem é que entre as múltiplas implicações sobre as pessoas com obesidade e sobrepeso, a Incontinência Urinária aparece como uma das que mais exerce impacto negativo sobre a qualidade de vida, prejudicando a realização das tarefas diárias e afastando essas pessoas do convívio social.

O constrangimento das pessoas de relatar essa disfunção para seus médicos é a principal barreira para o tratamento da Incontinência Urinária.

Os músculos do assoalho pélvico têm três funções: de suporte, mantendo no local os órgãos pélvicos; esfincteriana, impedindo a saída de urina, de fezes e de gazes e função sexual.

Uma das opções de tratamento da Incontinência Urinária é o fortalecimento dos músculos do assoalho pélvico, que consiste em contrações específicas dos músculos que o compõem e tem como benefícios a melhora da percepção e consciência corporal da região pélvica, o aumento da sua vascularização, tonicidade e força muscular.

Como já é sabido, o Método Pilates tem como base iniciar e ancorar os seus movimentos a partir do Core – Centro de Força, definido como um cinturão anterior e posterior estendendo-se desde a base das costelas até a região inferior da pelve, portanto incluindo os músculos do assoalho pélvico (MAP).

Por também desenvolver a conscientização corporal, o método Pilates ajuda na identificação e acionamento de músculos profundos, sendo assim uma ferramenta de auxílio para a compreensão de como contrair os MAP.

Já se encontram estudos que verificaram a influência do Método Pilates no fortalecimento dos MAP e os resultados revelaram que ele pode ser eficiente reduzindo perdas urinárias e aumentando a força muscular do períneo em mulheres idosas.

Exercícios de Pilates para Incontinência Urinária em ObesosIncontinência Urinária - Obesos

Portanto, seguindo a linha dos estudos, além da perda de peso, a aplicação do Método Pilates também poderá servir como forma de tratamento da IU em pessoas obesas ou com excesso de peso.

Para os Instrutores de Pilates, fica aqui a sugestão de alguns exercícios do Pilates que podem ser aplicados em pessoas com sobrepeso ou obesas e que facilitam o acionamento dos músculos do assoalho pélvico (MAP).

Lembrando que antes de aplicar os exercícios, deve-se introduzir nas aulas técnicas de contração e relaxamento do períneo, para ajudar na conscientização da localização do mesmo.

Adutores com Magic Circle

Adutores-com-Magic-Circle

Crédito da Imagem: Studio CGPAPilates

Bottom Lift – Reformer

Bottom-Lift-na-Reformer

Crédito da Imagem: Studio CGPAPilates

Breathing – Wall Unit

Breathing-no-Wall-Unit

Crédito da Imagem: Studio CGPAPilates

Bridge

Ponte

Crédito da Imagem: Studio CGPAPilates

 

Referências
  • Abrams P, Cardozo L, Fall M, Griffiths D, Rosier P, van Kerrebroeck P et al. The standardisation of terminology of lower urinary tract function: report from the standardization sub-committee of the international continence society. Neurourol Urodynamics 2002;21:167-78.
  • Chiverton PA, Wells TJ, Brink CA, Mayer R. Psychological factors associated with urinary incontinence. Clin Nurse Specialist 1996;10:229-33.
  • Oliveira JMS. A prevalência da incontinência urinária e sua associação com obesidade em mulheres na transição menopausal e após menopausa.[Dissertação de mestrado]. São Paulo: Faculdade de Saúde Pública da Universidade de São Paulo; 2010.
  • WHO (World Health Organization). Obesity and overweight, Fact sheet Nº 311, september 2006.
  • Higa R, Moraes Lopes MH, Reis MJ. Fatores de risco para incontinência urinária na mulher. Revista da escola de enfermagem da USP. esc. enferm. USP v.42 n.1 São Paulo mar. 2008
  • Subak LL, Richter HE, Hunskaar S. Obesity and urinary incontinence: epidemiology and clinical research update.J Urol. 2009;182(6 suppl):S2–S7.
  • Petricelli CD. A importância dos exercícios perineais na saúde e sexualidade feminina. Fisio e Terapia. Ano VII, n. 37, p. 24-25, fev/mar, 2003


























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