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A respiração é um dos eixos centrais do Método Pilates, como Joseph dizia, “Respirar é o primeiro e o último ato de sua vida” por isso, nesta primeira matéria, faremos um plano geral de sua relação com a espinha dorsal e todo o padrão postural, mas adiante, vamos analisando pontos específicos sobre o tema.

A maioria das pessoas considera só a existência de um diafragma, o respiratório, e, às vezes, este é posto de lado na realização de exercícios físicos. No entanto, temos quatro diafragmas no corpo, que funcionam coordenadamente e agem diretamente sobre a mobilidade da coluna vertebral.

Para aprender mais sobre a relação entre a respiração no Pilates e padrão postural

Entenda o funcionamento

Cada setor do corpo precisa de um tipo de pressão diferente.

A pressão intra-abdominal e a intracraniana, por exemplo, não são iguais. Então cada diafragma, composto de tecido aponeurótico, regula a pressão de seu setor. Eles são o intracraniano, o cervical, o respiratório e o abdominal pélvico (ou só pélvico).

Não é de nosso interesse aprofundar nas funções de cada uma destas estruturas, mas é importante visualizar que os quatro se movem ritmicamente e em par, para cima e para baixo, para separar as cavidades e regular pressões e fluidos, em um ritmo que deve ser harmônico e constante.

A respiração e a coluna vertebral 

Consideramos a influência que eles têm sobre a coluna vertebral. Por exemplo, o diafragma abdominal é ligado à coluna pelas cinco vértebras lombares.

Seu constante movimento descendente e acedente, inevitavelmente, exerce uma ação que irá determinar a posição destas vértebras, músculos, ligamentos e tendões relacionados, do nascimento à morte.

‏A mesma lógica vale para cada um dos diafragmas, levando em conta as características pessoais e únicas do padrão respiratório de cada indivíduo – tudo isso influencia diretamente no padrão postural.

Utilizando a respiração a seu favor

Recomendamos sempre que nossos estudantes observem e determinem o padrão respiratório de cada pessoa que inicia a prática do Método. E que façam isso antes, em uma sessão individual, para poder também introduzir modificações favoráveis e traçar um plano de treinamento a respeito.

Deixamos aqui algumas dicas que poderão ajudar nesta realização:

  • Definir se o padrão respiratório tende a ser clavicular, torácico ou abdominal, predominando um deles. Em cada caso, isso modificará o equilíbrio de força e elasticidade dos músculos correspondentes. Por exemplo, na respiração clavicular, se levanta a parte torácica com intervenção dos músculos do pescoço como trapézios, gerando uma modificação na postura das vértebras cervicais, podendo causar a hipertensão de alguns deles. Mesmo o bruxismo, indiretamente, pode ser ligado a esse tipo de movimento respiratório.
  • Determinar se há boa mobilidade da parede torácica em todas as direções, para a frente, para trás e para os lados. No caso de não ser assim, aplicaremos exercícios de ativação, como colocar ambas as mãos sobre a parte inferior da parede torácica, na frente do dorso, com os dedos tocando a boca do estômago. Ao expirar, tentemos com que esses dedos se cruzem. Ao inspirar, tentemos com que eles voltem a se separar.
  • Se o padrão respiratório é clavicular, trabalharemos exercícios de mobilidade de escápulas primeiro, enfatizando mobilidade ao esterno, que certamente será um pouco rígido. Outra dica é focar também em exercícios que abram o peito, estirando as fibras dos peitorais maiores e menores.
  • Se você observou maior mobilidade abdominal do que em outras zonas, além de ativar a parede torácica e tudo o que já foi mencionado, certifique-se que a inspiração continue sendo baixa e profunda, mas movimentando todo o abdômen ao redor do Power House.
  • Incorporar a contração do transverso abdominal é necessário em todos os casos. Este se encontra intimamente ligado ao diafragma, por compartilhar tantas inserções e colaborar com a expiração, além de estabilizar a postura do tronco em relação à pelve. Sua ação é menor quando se combina com o resto dos músculos abdominais.

Torna-se vital para a técnica alcançar uma respiração focada no costal, que ajuda a garantir a ativação do músculo transverso abdominal, o que pode gerar uma maior proteção da zona lombar, devido ao aumento da pressão interna na cavidade abdominal.

Conclusão

Nesse texto vimos a importância da respiração correta e utilizada a favor do Método Pilates, com ela podemos chegar a novos patamares, melhorando a qualidade de vida do aluno.

Nas próximas matérias, veremos mais detalhes a respeito da ação respiratória sobre outros segmentos da coluna vertebral.


























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