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A reabilitação é um processo que pode ser rápido ou demorado, dependendo, claro, da condição do aluno e da gravidade da lesão. Mas existem 5 erros que atrapalham a reabilitação física em qualquer um dos casos.

A saber, Joseph Pilates criou um Método de condicionamento físico e mental, que ele chamou de Contrologia e definiu como a coordenação completa de corpo, mente e espírito. 

Sendo assim, o Pilates pode ser uma ferramenta útil na reabilitação, melhorando a saúde geral, o desempenho esportivo, além da prevenção e melhora de lesões e distúrbios do sistema musculoesquelético.

Especificamente, distúrbios musculoesqueléticos são situações dominantes e desagradáveis que se desenvolvem gradualmente. Muitas vezes apresentam um caminho crônico e frequentemente permanecem sem tratamento. 

Surpreendentemente, o Pilates consegue promover a reabilitação desses distúrbios e manter o fortalecimento e mobilidade em outras áreas não afetadas ao mesmo tempo. 

Por exemplo, uma dor ou lesão no joelho não impede que o aluno realize exercícios abdominais e de membros superiores. Com isso, o aluno não precisa ficar totalmente inativo e pode conseguir manter sua força, mobilidade e massa muscular enquanto está no processo de reabilitação do joelho. 

Mesmo assim, é comum cometer alguns enganos durante a reabilitação no Pilates, por isso, hoje vamos abordar quais são os 5 principais erros que atrapalham a reabilitação física e como se atentar a eles. Boa leitura!

Os 5 erros que atrapalham a reabilitação física no Pilates 

1. Falta de uma avaliação individualizada 

A falta de uma avaliação individualizada ou uma avaliação incompleta com toda a certeza é um dos erros que atrapalham a reabilitação física. Cada paciente tem um histórico próprio e necessidades específicas. Da mesma forma, algumas lesões e disfunções podem facilmente ser confundidas com outras.

Por exemplo, um paciente pode ter uma hérnia na lombar, a hérnia realmente existe, sua dor está no quadril, mais para região glútea. Devido a existência dessa hérnia, todos os olhares se voltam para a região lombar e os exercícios e a conduta da aula se voltam pra isso.

Só que a dor não cede, em certos casos até aumenta, e pode inclusive ser a síndrome do Piriforme.

Essa síndrome geralmente gera muita dor na região do quadril e do glúteo, às vezes até com mais intensidade do que uma dor lombar devido a uma hérnia de disco. E o tratamento é totalmente diferente.

Em resumo, se a avaliação não for bem feita e a real causa da dor não for descoberta, o tratamento pode não ter resultado e em alguns casos até piorar. 

Aplicar uma sequência genérica de exercícios sem uma avaliação criteriosa pode não só atrasar os resultados, como também pode causar novas lesões.

2. Valorizar a quantidade do movimento ao invés da qualidade 

Para não cometer esses erros que atrapalham a reabilitação física, a atenção nunca deve ser na repetição exaustiva dos movimentos, mas sim na qualidade.

A saber, tentar fazer muitas repetições de uma maneira rápida e mal feita é um erro grave. Dessa forma pode reforçar padrões de movimentos incorretos, aumentar a dor ou até causar novas lesões. 

Os exercícios do método Pilates exigem uma posição inicial perfeita, sem compensações ou alunos desalinhados. Com isso, já fica um pouco mais fácil os movimentos serem feitos corretamente.

Contudo, existem diversos movimentos possíveis e provavelmente alguns nunca foram feitos antes. É necessário então uma atenção especial do aluno e do instrutor para esses movimentos serem feitos corretamente. 

No Pilates para reabilitação, cada movimento deve ser feito com controle, consciência corporal e ativação muscular precisa. É melhor fazer poucas repetições perfeitas do que muitas imperfeitas.

Por estar numa posição de alinhamento perfeito, os músculos trabalham de uma maneira isolada, sem compensações. O resultado disso é que não é necessário fazer diversas repetições para conseguir fortalecer ou ativar esses músculos, principalmente se tratando de um aluno em reabilitação, com algumas dor e a musculatura fraca. 

3. Ignorar a dor durante os exercícios e não respeitar os sinais do corpo

É muito importante ouvir e respeitar a dor durante a reabilitação. Tentar superar a dor ou ignorar desconfortos durante os exercícios é extremamente prejudicial. A saber, a dor é um sinal de alerta e ignorá-la pode agravar a lesão existente ou criar uma nova. 

O Pilates deve ser uma prática sem dor, ou com um nível mínimo de desconforto que é claramente distinguível de uma dor lesiva. Dessa forma, comunicar qualquer sensação ao instrutor é crucial para ajustar os exercícios e garantir a segurança do processo de reabilitação. 

O Método deve promover alívio e recuperação, não sofrimento. Por isso é muito importante ficar atento aos sinais do corpo e ter um instrutor treinado e focado no aluno. Todos os exercícios do Pilates tem adaptações, seja na carga, na posição ou no ajuste do equipamento.

As possibilidades de movimentos e exercícios são quase infinitas, então com um pouco de paciência e os ajustes certos, as dores nos movimentos podem ser aliviadas com pequenos ajustes. 

4. Falta de constância e paciência

A reabilitação é um processo contínuo. Assim sendo, interrupções frequentes nas sessões ou a busca por resultados imediatos podem sabotar a evolução. Alguns alunos nos procuram aqui no estúdio com dores crônicas.

Infelizmente, às vezes eles esperam até o último momento para procurar um tratamento ou solução para suas dores. E muitas vezes pode ser tarde demais.

Por exemplo, um desgaste nas articulações pode evoluir para uma artrose, que é um processo degenerativo irreversível. Os exercícios irão ajudar a aliviar um pouco essas articulações e criar músculo em volta delas, mas a artrose vai continuar a existir.

Criar músculos leva um tempinho, de 2 a 3 meses com uma prática de exercícios de no mínimo 3x por semana. Então esperar resultados imediatos e não ter paciência na evolução do processo de reabilitação e fortalecimento inviabiliza toda a recuperação.

A disciplina é a chave do sucesso. Com persistência e um bom acompanhamento a cada dia o corpo estará mais ajustado no caminho de menos dores e mais qualidade de vida.

Contudo, algumas dores têm um alívio bem rápido. Os exercícios do Pilates reabilitação podem promover um conforto grande já nas primeiras aulas.

5. Subestimar a importância da respiração consciente

Pilates sem respiração não é Pilates. Como dizia Joseph Pilates, “Antes de tudo, aprenda a respirar corretamente”. A respiração consciente é fundamental e não observá-la é um dos erros que atrapalham a reabilitação física.

Ela auxilia na ativação do centro de força (core) e melhora o controle dos movimentos. Ignorá-la limita o progresso e compromete a segurança.

Ter calma e paciência no início das primeiras aulas de Pilates também é essencial. Coordenar a respiração com os movimentos não é tão simples quanto parece.

Alunos muito agitados que praticam atividades agitadas como o Spinning ou o treinamento funcional podem sentir a diferença no ritmo das aulas. Mas se o aluno está com dores e no processo de reabilitação a respiração será um aliado no controle do movimento.

De fato ignorá-la limita o progresso e compromete a segurança. Por fim, em lesões na região torácica, costelas e ombros, a respiração ajuda a expandir melhor as costelas, ajudando na reabilitação

A importância do Pilates na prática de exercícios

O Colégio Americano de Medicina Esportiva recomenda o treinamento regular de resistência, flexibilidade, cardiorrespiratório e neuromotor para manter o condicionamento físico e saúde.

Dessa forma, eles citam inúmeros benefícios para a saúde física e mental de uma variedade de exercícios. Os benefícios do Pilates como forma de exercício foram considerados fortes para melhorar a flexibilidade e o equilíbrio dinâmico, e moderadas para aumentar a resistência muscular.

Além disso, o Pilates vem crescendo em popularidade em programas de reabilitação recentemente, devido aos seus benefícios em distúrbios musculoesqueléticos.

Essa evolução ocorreu quase de forma natural, visto que o Pilates não é ensinado como uma ferramenta de reabilitação, e especialistas em reabilitação não são necessariamente especialistas em Pilates. 

Sendo assim, a prática de exercícios em geral demonstrou ser benéfico na reabilitação. Não apenas o exercício personalizado melhora potencialmente cada componente da aptidão física (aptidão cardiorrespiratória, força e resistência muscular, composição corporal, flexibilidade e aptidão neuromotora), como pesquisas sugerem que a dor e atividade funcional podem ser melhoradas pelo exercício, a curto e médio prazo. 

Por consequência, os efeitos positivos dos exercícios tanto no alívio da dor quanto no estado psicológico ou humor são notórios. Além da redução da dor induzida pelo exercício, a prática de exercícios também pode alterar a tolerância a longo prazo à dor. Surpreendentemente, exercícios também demonstraram reduzir a dor neuropática, reduzindo os produtos químicos inflamatórios que desencadeiam a dor. 

Conclusão

Evitar esses erros que atrapalham a reabilitação física é essencial para que o Pilates seja um aliado eficaz na reabilitação. Além disso, um bom acompanhamento profissional e a conscientização do aluno/paciente fazem toda a diferença no caminho da recuperação. 

Qual desses erros você acha mais importante na prática? Conte-nos nos comentários.


























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