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No Pilates clínico, montar uma aula baseada apenas no repertório ou na queixa do aluno é como tentar montar um quebra-cabeça de olhos vendados. Pode até encaixar uma ou outra peça… mas o resultado final dificilmente vai fazer sentido. É por isso que avaliar a condição do aluno no Pilates não é opcional, é o ponto de partida para qualquer atendimento responsável e eficiente.

E se você é instrutor de Pilates e já sentiu insegurança ao atender alunos com dor, limitação ou pós-lesão, fica tranquilo: o problema não está na sua criatividade. Está na sua falta de direção. E essa direção começa quando você entende a importância de avaliar a condição do aluno no Pilates de forma eficiente.

Aula sem avaliação: o erro Invisível ao avaliar a condição do aluno no Pilates

Quantas vezes você ouviu (ou pensou): “Ele está com dor na lombar? Vou passar pela ponte, gato-vaca, ativação de core…” Esse raciocínio é comum. Mas é também perigoso.

Porque sem entender por que aquela lombar dói, você pode estar apenas aliviando o sintoma enquanto a causa permanece ativa. A dor pode não vir da lombar. Mas sim de:

  • Uma torácica rígida;
  • Um quadril que não dissocia;
  • Um core mal ativado;
  • Respiração superficial e desorganizada.

Por isso, antes de planejar qualquer sequência, é preciso avaliar a condição do aluno no Pilates observando o corpo como um todo funcional, e não apenas como uma lista de músculos a fortalecer e alongar.

Avaliar a condição do aluno no Pilates é um mapa, não um julgamento

Avaliar a condição do aluno no Pilates não é complicado. É descobrir onde o movimento travou, onde há compensações e onde começa a dor. Você não precisa de uma ficha de 15 páginas para isso. Precisa de um olhar treinado e de um método.

É aqui que entra o MAPA – um modelo prático que ajuda você a organizar a avaliação funcional em 4 pilares:

  • M – Movimento: Como o corpo se move?
  • A – Alinhamento: Quais assimetrias, desvios ou colapsos posturais estão visíveis?
  • PPostura: Como o aluno se sustenta parado?
  • A – Ativação: Quais músculos ele recruta?

Essa análise rápida pode ser feita já na aula experimental, e o que você descobrir vai mudar toda a construção da aula.

Checklist inteligente pré-aula para avaliar a condição do aluno no Pilates Clínico

Aqui está um checklist prático e direto para você aplicar antes de montar qualquer aula. Ele te guia a avaliar a condição do aluno no Pilates de forma clínica — e não só estética.

1. Dor e Disfunção

  • Onde está a dor?
  • Desde quando? (aguda x crônica)
  • O que piora e o que alivia?
  • Qual é o padrão de dor? (local, intermitente..)
  • Existe rigidez matinal ou dor noturna?

2. Qualidade de Movimento (M do MAPA)

  • O movimento é fluido ou compensado?
  • A pelve se move bem ou está rígida?
  • Há dissociação entre quadril e coluna?
  • Há restrição em alguma região da coluna?

3. Alinhamento Postural (A do MAPA)

  • Há assimetrias visíveis? (ombros, escápulas, pelve)
  • Há descarga de peso irregular entre pés?
  • Cabeça anteriorizada? Joelhos em valgo ou varo?

4. Postura Estática (P do MAPA)

  • O aluno desaba ao ficar em pé?
  • Mantém ativação postural sem esforço excessivo?
  • Há inclinação de tronco ou desvio de centro de gravidade?

5. Ativação e Respiração (A do MAPA)

  • O aluno consegue ativar o abdômen profundo (transverso)?
  • Usa respiração diafragmática ou torácica?
  • Há coordenação entre respiração e movimento?
  • Prende a respiração ao esforço?

6. Observação Funcional Simples para avaliar a condição do aluno no Pilates

  • Caminhar: Há descarga irregular, arrasto, instabilidade?
  • Sentar e levantar: há apoio excessivo? Flexão de quadril limitada?
  • Apoios unilaterais: consegue sustentar o peso sem colapsar?

Não é sobre ter muitos exercícios, e sim saber porquê escolher cada um

Depois de avaliar a condição do aluno no Pilates, você não escolhe exercícios aleatoriamente. Você cria uma sequência com intenção clínica. E isso muda tudo.

Por exemplo: Aluno com dor ciática: Cuidado com alongamentos agressivos. Priorize mobilidade suave, abertura de quadril com estabilidade de tronco, exercícios de mobilização neural e de liberação miofascial leve.

Conclusão

Ao avaliar a condição do aluno no Pilates, você para de improvisar. Se tem uma frase que resume tudo isso, é: “Exercício sem propósito é só movimento. Exercício com avaliação é tratamento.”

E é isso que diferencia a instrutora que repete sequência da que prescreve evolução. Aquela que fideliza, que é lembrada, recomendada… E que cobra o que merece — porque entrega o que ninguém mais está entregando.

Se esse conteúdo fez sentido pra você, e você quer aprender mais sobre o MAPA, como aplicar tudo isso em aula, com casos reais, protocolo e direção me segue no instagram @gabi.passaro.


























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