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A região lombar é o centro de equilíbrio e sustentação do corpo. É ela que dá base para a postura, traz estabilidade para o tronco e suporte para movimentos do dia a dia como levantar, caminhar, abaixar e até respirar com eficiência. Quando essa área está fragilizada, surgem dores, rigidez e sobrecarga nas articulações, e isso pode comprometer a qualidade de vida e o desempenho físico, por isso é fundamental realizar a estabilização lombar.

O Pilates é uma das abordagens mais completas para o fortalecimento e a estabilização lombar, pois trabalha corpo e mente de forma integrada. Através de exercícios conscientes, o Método estimula o controle motor, o alinhamento postural e a ativação dos músculos estabilizadores profundos, responsáveis por sustentar a coluna de maneira equilibrada.

Neste artigo, iremos apresentar cinco exercícios de Pilates voltados à estabilização lombar, todos realizados no Reformer Tower, mas que também podem ser adaptados para o solo ou outros equipamentos de sua preferência. 

O objetivo aqui é unir força, estabilidade e controle, os três pilares da saúde da coluna que possibilitaram uma estabilização lombar. Boa leitura!

5 movimentos de Pilates para melhorar a postura e fortalecer a cadeia posterior

1. Ponte com apoio na barra para ativação do glúteo e controle pélvico

A ponte é um exercício clássico e indispensável no Pilates. E pode ser feito da seguinte forma:, 

  • Com os pés apoiados na barra, eleve o quadril mantendo o alinhamento do tronco e a ativação dos glúteos. Essa ação fortalece diretamente a musculatura que dá suporte e estabilização à lombar.
  • Para dificultar mais e tornar mais desafiador, retire uma perna de cada vez, mantendo o quadril estável. Essa variação exige equilíbrio entre os lados do corpo e melhora o controle neuromuscular.

Benefício: fortalecimento dos glúteos e da pelve, essenciais para proteger a coluna lombar e prevenir dores posturais, trazendo uma maior estabilização da lombar.

2. Extensão de tronco na barra para fortalecimento da cadeia posterior

A extensão de tronco na barra é um exercício voltado para o fortalecimento da cadeia posterior, especialmente músculos como eretores da espinha, glúteos e isquiotibiais. E pode ser feito da seguinte forma:

  • Deite-se de bruços e com as mãos na barra, faça uma extensão controlada do tronco. O principal foco é ativar os músculos eretores da espinha e estabilizadores da escápula, responsáveis por sustentar a postura ereta.
  • O movimento deve ser realizado com fluidez, mantendo o abdômen ativo para evitar compressão lombar. A respiração coordenada irá auxiliar no controle da subida e descida, garantindo assim segurança e eficiência.

Benefício: fortalecimento da cadeia posterior e melhora da sustentação axial da coluna.

3. Trabalho de tronco com braços livres para trazer mais coordenação e estabilização lombar 

Ainda em extensão, retire as mãos da barra e as leve suavemente em direção aos quadris. Essa variação tem como intuito desafiar o corpo a manter a estabilidade do tronco sem apoio, enquanto os ombros e escápulas se mobilizam com controle.

É um exercício que exige atenção, coordenação e integração entre respiração, controle escapular e estabilidade lombar.

Benefício: melhora da coordenação motora e fortalecimento dos músculos estabilizadores profundos do tronco.

4. Flexão de joelho com estabilização do tronco trazendo a integração abdômen–lombar

De costas para a barra, apoie as mãos atrás do corpo e mantenha o quadril alinhado com o tronco. Ainda nessa posição, realize flexões alternadas de joelho, trazendo-os em direção ao abdômen.

Durante o movimento, é fundamental manter o quadril firme e o abdômen ativo. Essa combinação promove estabilidade, reduz compensações e reforça o controle entre a região abdominal e a lombar, o popularmente conhecido Power House do Pilates.

Benefício: fortalecimento do core e estabilização dinâmica da região lombar.

5. Prancha na barra com foco na força e estabilidade

E para o último exercício, um desafio de integração total. Esse movimento trabalha o abdômen, lombar, ombros e membros inferiores simultaneamente. Para realizá-lo coloque os pés apoiados na barra e o corpo estendido em posição de prancha.

A partir da posição estável, faça pequenos movimentos controlados de flexão plantar e dorsal para estimular a ativação contínua do core e das cadeias musculares de sustentação.

Benefício: controle corporal global, fortalecimento da musculatura profunda e uma melhora significativa da estabilização lombar.

Conclusão

Mais do que fortalecer e ajudar na estabilização lombar, esses exercícios ensinam o corpo a se estabilizar em movimento, e esse é um dos princípios mais valiosos do Pilates. Quando a musculatura profunda trabalha em harmonia com os músculos superficiais, a coluna encontra sustentação natural, o corpo se move com leveza e a mente aprende a reconhecer seus próprios limites.

O segredo está na consistência e no controle. Praticar com atenção, respeitar o ritmo e buscar precisão em cada movimento são atitudes que constroem uma estabilização lombar forte e saudável. O Pilates mostra, a cada aula, que estabilidade não é rigidez, é equilíbrio. E é desse equilíbrio que nasce uma postura cada vez mais confiante, uma coluna protegida e um corpo preparado para viver com mais liberdade e consciência em todas as idades.


























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