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A depressão é um transtorno mental que atinge pessoas de todas as idades e de diferentes estilos de vida. Afetando seus sentimentos, seus pensamentos e comportamentos, além da interação social e também sua condição física.

O que é a depressão?

É diferente de um estado de tristeza comum, é profundo, intenso e pode surgir diante uma grande ou rápida mudança na vida daquela pessoa. Como a perda de um ente querido, o término de um relacionamento, problemas financeiros, estresse…

Assumir que é preciso ajuda e tratamento não é tão fácil, muitos não enxergam a depressão em si, relutam e levam apenas como uma fase ruim da vida.

Mas até que a pessoa se dê conta e que tenha um diagnóstico confirmado, ela já sofreu demais tentando compreender os motivos que a levam a esses sentimentos negativos.

Existe ainda o preconceito e o julgamento de pessoas próximas  em torno da depressão, o que só agrava o quadro e retarda o início do tratamento.

Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), os casos vem aumentando, e até 2020 será a doença mais incapacitante do planeta. E o Brasil é número 1 nos casos de depressão na América Latina.

A batalha contra a doença não é fácil, mas temos um grande aliado no tratamento, a atividade física regular, que gera um estado de bem-estar físico e mental, a ponto de virar prescrição médica, juntamente com a medicação e a psicoterapia.

O método Pilates é uma excelente alternativa de prática, pois promove um aumento significativo da autoestima, da concentração, da conexão corpo/mente, aumenta a autoconfiança e  reduz o estresse,  interrompendo o ciclo negativo.

Tudo o que você precisa saber sobre depressão

A depressão é considerada a doença do século pela Organização Mundial de Saúde (OMS), e estima-se que até 2020 será a doença mais incapacitante do mundo.

Isso significa que quem sofre com depressão tem toda a sua rotina afetada, tornam-se incapazes de fazer até mesmo as atividades comuns do dia-a-dia, como estudar, trabalhar e até mesmo manter interações sociais.

O Brasil é o país com maior índice de casos na América Latina, cerca de 6% da população – 11 milhões de pessoas diagnosticadas.

Doença silenciosa que atinge pessoas de todas as idades, classes sociais e de diferentes estilos de vida, afeta seus pensamentos, sentimentos e comportamento social, além do estado físico.

Ainda é muito mal compreendida e confundida com tristeza. Todo mundo tem um dia ruim, ou viveu alguma situação que o deixou triste, seja ela a perda de um ente querido, problemas financeiros, o fim de um relacionamento ou um desentendimento familiar, mas encontrará uma maneira de superar e em alguns dias se sentirá melhor.

Diferente da depressão, no qual a tristeza não dá trégua,  permanece por dias e dias e as atividades que antes lhe proporcionavam prazer já não fazem mais sentido, perde-se o interesse e já não há uma perspectiva de uma solução para se livrar desse sentimento que o consome.

Apesar de existirem alternativas eficazes de tratamento para a depressão, menos da metade das pessoas afetadas recebem tratamento, por falta de recursos, falta de diagnóstico preciso e até mesmo por preconceito de se tratar com um psiquiatra.

Diagnóstico

O diagnóstico da depressão é clínico, ou seja, dado por um especialista através de testes e questionários, e pode ser classificada como leve, moderada ou grave.

Sintomas

A depressão possui diversos sinais e sintomas:

  • Alterações de humor, irritabilidade, ansiedade, angústia;
  • Fadiga ou falta de energia, desânimo;
  • Não há interesse ao realizar atividades antes consideradas agradáveis e prazerosas;
  • Agitação ou apatia quase todos os dias;
  • Perda ou aumento do apetite e do peso;
  • Insônia ou sonolência excessiva, mesmo dormindo mais que o necessário, continua com sono a  maior parte do tempo;
  • Sentimento permanente de culpa e inutilidade;
  • Dificuldade em concentrar-se, raciocínio mais lento;
  • Pensamentos frequentes de suicídio ou morte;
  • Negatividade em relação a si mesmo;
  • Dores ou sintomas físicos não diagnosticados, como tensão na região dos ombros e pescoço, dores de cabeça e no corpo, sensação de corpo pesado ou de pressão no peito, azia, má digestão, constipação, entre outros;

Tratamento contra depressão

O tratamento contra a depressão acontece com o acompanhamento de um especialista, geralmente um psiquiatra, que através de uma conduta individualizada de cada paciente.

Fará uma investigação e o levantamento das causas que o levaram à desenvolver a doença, para assim traçar um planejamento terapêutico adequado.

Existem várias alternativas para o tratamento, a medicamentosa é a das mais indicadas e importante, ao contrário do que muitos pensam os medicamentos não causam dependência.

Alguns precisam de um tratamento de manutenção ou prevenção, que pode levar anos ou uma vida inteira, para que não ocorram novos episódios de crises depressivas. 

A psicoterapia também é uma excelente alternativa, ajuda o paciente na reestruturação psicológica, no autoconhecimento e na resolução dos conflitos, mas sozinha não é capaz de prevenir que o indivíduo entre em um quadro depressivo novamente.

O ideal é que seja um tratamento multidisciplinar, que envolva o atendimento médico e psicológico.

Estudos apontam ainda, que a atividade física tem sido um grande aliado no tratamento e seus efeitos antidepressivos tem recebido considerável atenção.

Hoje muitos especialistas já indicam os exercícios físicos como parte do tratamento.

Pilates na Prevenção e Tratamento contra Depressão

Não há uma receita mágica que garanta que estejamos livres da depressão, todos estão sujeitos a desenvolver, mas sabemos que alguns hábitos podem garantir a saúde física e mental e tentar  prevenir ao máximo que o indivíduo desenvolva a doença.

Ter uma alimentação saudável e balanceada, ter um sono regulado, reservar um momento pra o lazer e a prática de atividades físicas são exemplos de ações que podem evitar crises depressivas.

Os exercícios físicos já são indicados por médicos como parte do tratamento de diversas doenças como o diabetes e  as doenças cardíacas.

E vem ganhando atenção também como aliado ao tratamento da depressão, interferindo nos sinais e sintomas apresentados pelos pacientes diagnosticados.

Os sintomas da depressão são grandes obstáculos para que os pacientes iniciem ou não abandonem a prática da atividade física.

Então, é interessante que o mesmo seja consultado sobre suas preferências e que a partir daí recebam atenção individualizada de um profissional qualificado, só assim a exercício se tornará eficaz ao tratamento.

O Pilates surge como uma das alternativas mais eficientes e recomendadas no combate desse mal.

O método Pilates valoriza a individualidade, ou seja, a aula é planejada de forma específica e personalizada, respeitando os limites e condições físicas de cada um, mesmo quando praticada em grupos pequenos.

E como qualquer outra atividade física, o Pilates libera endorfina e serotonina para o cérebro, que são substâncias responsáveis pela sensação de prazer  e bem-estar.

A prática desenvolve a conexão corpo e mente através dos movimentos conscientes , eleva a autoestima, diminui os sintomas de ansiedade a partir de exercícios de respiração e que exijam concentração.

Além de aumentar a autoconfiança, aliviar dores causadas por tensões musculares, ganhos de resistência muscular, mobilidade articular e flexibilidade, entre outros benefícios.

Levando o aluno a perceber, no decorrer das aulas, que as atividades diárias se tornarão mais fáceis, assim como uma maior disposição para executá-las.

Para que não se sinta desmotivado, diante de exercícios muito complexos, é essencial iniciar com exercícios mais simples, para que aos poucos o praticante assimile os princípios do método e a conexão corpo e mente.

A respiração deve ser trabalhada com cautela, já que remete muito à emoções profundas, e pode desencadear reações, como o choro, por isso convém o Instrutor estar preparado para agir em situações como esta e ir com calma.

O Pilates nos permite inúmeras possibilidades, seja um Mat Work, exercícios nos aparelhos, exercícios de propriocepção, coordenação, unilaterais, com ou sem acessórios…

Então proponha desafios aos alunos, isso o fará se sentir capaz e elevará sua autoestima, desde que propostos com bom senso, para que não ocorra nenhum constrangimento durante a aula e consequentemente uma desmotivação.

Quando a pessoa percebe seu próprio corpo executando movimentos fortes, controlados e conscientes, numa postura esteticamente elegante, restaura sua crença em si mesmo, se sente capaz, confiante e no comando de algo, que até então, não tinha controle: seu o corpo e sua mente,  interrompendo o ciclo negativo e de autossabotagem.

Os princípios do método Pilates levam o aluno a se concentrar em cada detalhe da execução de cada movimento, de dentro para fora. Renova a mente e restaura o espírito. Corpo e mente em total equilíbrio.

Concluindo…

Um drama na vida de um paciente em tratamento contra a depressão é não ter a resposta esperada dos antidepressivos, por isso, outras alternativas se tornam importantes na luta contra esse mal.

Ainda é uma doença cercada de muitos tabus e julgamentos, tornando-se um problema grave de saúde pública, o que só faz aumentar os número de pessoas com depressão, principal causa do suicídio.

No lugar do julgamento, faça um convite para a pessoa te acompanhar numa caminhada ao ar livre, para uma volta de bicicleta no parque ou para te acompanhar num treino na academia, por exemplo, já seria muito melhor, pois estudos mostram que a atividade física regular e orientada é capaz de contribuir no tratamento depressão.

O Pilates é uma ótima alternativa, pois desenvolve a conexão de corpo e mente, através de exercícios desafiadores que exigem concentração, elevando a autoestima e a autoconfiança, resgatando a sensação de “ser capaz”.

Vale ressaltar que a atividade física é apenas parte do tratamento e é fundamental o acompanhamento com uma equipe de especialistas multidisciplinar.

Mas de nada adianta terapia, doses exatas de antidepressivos, atividade física regular se não houver o mais importante, o APOIO e o CARINHO da família e  de amigos. Ouça, reconheça que ela está sofrendo, tenha paciência e deixe bem claro que a pessoa tem apoio. Saber que tem com quem contar e que é compreendido fará toda diferença na  sua recuperação.


























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