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A cada dia que passa o Pilates é mais aceito e indicado por médicos de diversas especialidades como forma auxiliar de tratamento de diversas patologias.

A palavra câncer é um termo muito amplo, que abrange mais de 200 tipos de enfermidades. Cada uma possui características particulares e completamente diferentes, assim como suas causas, evolução e tratamento específico. Das diversas reações que o tratamento acarreta, mais da metade dos pacientes sofrem com a astenia (cansaço e fraqueza muscular).

De acordo com a Doutora Elise Nara Sanfelice – oncologista no CIONC CTBA – “A atividade física comprovadamente reduz esses sintomas. O Pilates é uma ótima opção, por ser de baixo impacto, respeitar a força e individualidade de cada um e ter um efeito relaxante.

Os pacientes que praticam atividades físicas toleram melhor o tratamento e eu considero o Pilates uma excelente opção. Além disso, estudos mostram que a prática regular de exercícios físicos em mulheres que tiveram câncer de mama reduz o risco de recidiva da doença. Por isso, eu sempre costumo indicar atividade física para os pacientes tratados”.

O câncer traz alterações físicas e emocionais, e o Método Pilates oferece uma gentileza singular em sua prática, não só pela maneira proposta em realizar os exercícios, mas pelo contato mais próximo com o instrutor pelo número reduzido de pessoas por turma.

A questão mais delicada é a escolha do repertório de exercícios, pois diversos fatores devem ser levados em consideração, como o estado da pessoa, intensidade, frequência e duração do exercício – lembrando sempre de evitar a fadiga.

O Pilates propõe exercícios que podem ser executados da sua maneira original ou facilmente adaptados com acessórios como magic circle, elásticos e bolas, facilitando sua execução sem deixar de desenvolver força e certa resistência.

Exercícios de fácil compreensão e execução como Foot works, arm series e leg series vão exigir concentração e desenvolver de forma gentil a força de músculos maiores, além de serem facilmente adaptados.

Nos exercícios que tenham um foco maior em alongamento, além de proporcionarem bem-estar, o instrutor pode auxiliar o paciente a compreender que, devido à respiração, dão-se movimentos mais amplos à caixa torácica e que a expiração é ativada por contração de músculos abdominais, intercostais e serráteis.

Esta prática dá um aumento da capacidade vital dos pulmões, tendo aumento da capacidade de ventilação, aumento da força, da resistência e da velocidade dos músculos respiratórios, melhora o intercâmbio gasoso (mais alvéolos ativos) e também melhora da eficiência energética pela melhoria do VO² e da coordenação neuromuscular, o que reduz o consumo de O² para o desenvolvimento de determinada potência.

Quanto à frequência das aulas, a doutora Elise esclarece: “Na verdade não há nenhuma contraindicação em fazer atividade após o dia da quimioterapia, mas geralmente são nessas primeiras horas que os pacientes apresentam mais efeitos colaterais como náuseas, vômitos e tontura.

Além disso, algumas químios podem dar dor muscular nas primeiras 24-48h após a aplicação. Portanto, vai depender da disposição e sintomas de cada um. Se o paciente já tiver feito ciclos anteriores de químio e não tiver apresentado efeitos colaterais, não vejo problema em fazer atividades físicas leves nas primeiras 24h, caso esteja se sentindo bem e com vontade de fazer exercícios”, explica.

É de extrema importância que o trabalho seja feito com uma relação estreita entre os profissionais, pedindo orientação ao médico e expondo sua maneira de trabalhar.

O paciente só tem a ganhar!

Por Maria Carolina Lemes
Educadora física, coordenadora da Leve Pilates e Treinamento Funcional, PMA-CPT.
Mestranda em Prescrição de Atividade Física (UNINI –USA).


























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