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Cada vez mais cresce o número de adeptos ao Método Pilates – e, entre os interessados, o Pilates ganha força na população idosa. Mas muitos instrutores ainda não sabem como aplicar o Método Pilates em idosos, que em sua maioria, começam a praticar por indicação médica, devido aos benefícios cientificamente comprovados.

Entre eles, podemos citar a melhora da força¹ muscular, resistência, flexibilidade, alinhamento axial promovendo a melhora da postura, estabilidade postural e, para esta população em especial, o equilíbrio², evitando assim o risco de quedas³, melhora do desempenho para a realização das atividades de vida diária o que impacta diretamente na independência/autonomia funcional e na qualidade de vida de nossos idosos4.

Por ser um exercício físico sem impacto e seguro, se torna um padrão ouro para atuarmos de forma efetiva nos dois processos que ocorrem com o envelhecimento, sendo eles: senescência, onde ocorre uma progressiva de diminuição de reserva funcional, e a senilidade, que se trata do desenvolvimento de uma condição patológica por estresse emocional, acidente ou doenças5.

O instrutor de Pilates deve avaliar o seu aluno/paciente de forma individual, como um ser biopsicossocial independentemente da idade. Porém, com atenção redobrada com esta população em especial (idosos), para que assim o repertório de exercícios seja montado com direcionamento adequado, a partir dos objetivos específicos tanto deste aluno/paciente quanto aos seus objetivos como instrutor de Pilates.

Por ser um Método onde abrange de forma global o aluno/paciente, podemos fazer uso da criatividade para variar e adaptar os exercícios de acordo com a limitação de cada um, sempre iniciando de menor para maior complexidade, com cargas crescentes de acordo com a evolução de cada um para que possamos continuar com uma curva de evolução e, assim, o corpo não entre em uma “zona de conforto”.

Como exemplo de repertório, podemos realizar os exercícios da série de Footwork e Arms inicialmente no Reformer em decúbito dorsal e, posteriormente, na Chair na posição sentada com o exercício Footwork Double Leg Pumps com mãos apoiadas. Avançando, podemos retirar este apoio, colocar um Magic Circle ou outro acessório em suas mãos para trabalhar juntamente os membros superiores, evoluindo para a realização do movimento com uma perna estendida e sustentada a 90º graus, com o auxílio de uma bola inicialmente, ou não, dependendo da capacidade de execução do movimento deste aluno.

Podemos, ainda, acrescentar nos exercícios na Chair o desafio dos músculos estabilizadores, promovendo o crescimento axial e equilíbrio, sendo que o instrutor deve estar sempre atento para corrigir as compensações que possam surgir durante a execução do movimento proposto, e buscar sempre ser cauteloso em seu repertório e entender que a famosa “receita de bolo” não existe, pois cada indivíduo é único.

Portanto, está claro que aplicar o Método Pilates em idosos é totalmente seguro e eficiente, trazendo benefícios a pessoas de qualquer idade.

Dr. Caio Cezar de Lima Maciel
Fisioterapeuta/ Crefito 197119-F
Mestrando em Ciências do Envelhecimento – Universidade São Judas Tadeu

CONTATO
E-mail: [email protected]
Instagram: @caiorazeck
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Celular/ Whatsapp (11) 98522-5230

REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA

  1. Sekendiz AB, Altuna O, Korkusuza B, Akinb S. Effects of Pilates exercise on trunk strength, endurance and flexibility in sedentary adult females. J Bodyw Mov Ther. 2007;11(4)318-26.
  2. Kloubec JÁ. Pilates for improvement of muscle endurance, flexibility, balance and posture. J Strength Cond Res Vol: 24 Ed 3:661 – 7 March 2010.
  3. Ruzene Juliana Rodrigues Soares, Navega Marcelo Tavella. Avaliação do equilíbrio, mobilidade e flexibilidade em idosas ativas e sedentárias. Rev. bras. geriatr. Gerontol., Rio de Janeiro, 2014; 17(4):785-793
  4. Rodrigues BGS, Cader SA, Torres NVOB, Oliveira EM, Dantas EHM. Autonomia funcional de idosas praticantes de Pilates. Fisioter. Pesqui. 2010,, v .17, n .4, p . 300-5, out/dez . 2010.
  5. Ciosak IC, Elizabeth B, Maria FBNAC, Nelize GRN, Juliana SIR, Rubia AA, Ana CALR. Senescência e senilidade: novo paradigma na atenção básica de saúde. Rev. esc. enferm. USP, São Paulo , v. 45, n. spe2, p. 1763-1768, Dec. 2011.


























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