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O sedentarismo está entre os principais fatores de risco para a saúde, sendo até mesmo causa de morte ao lado de doenças crônico-degenerativas como a hipertensão, diabetes tipo II e o câncer.

Atualmente, há uma maior conscientização das pessoas para a prática da atividade física para a promoção da saúde, qualidade de vida, bem-estar e prevenção de doenças e uma modalidade que vem sendo muito recomendada para reabilitar o corpo, condicionar e promover a melhora das capacidades físicas e desenvolver aspectos mentais, é o Método Pilates.

Os efeitos do Pilates bem orientado na capacidade física estão sendo cada vez mais bem aceitos na prática clínica, principalmente sobre o sistema musculoesquelético. Contudo, a prática pode levar à dor muscular tardia em praticantes iniciantes ou quando a intensidade da sessão/aula é alta. Apesar desta dor ser fisiologicamente normal, os instrutores de Pilates devem estar atentos para orientar adequadamente seu aluno/paciente sobre o que pode acontecer pós-exercício a fim de que a dor tardia não prejudique a adesão e a motivação do aluno/paciente ao tratamento/objetivo.

Principais funções e benefícios do Método Pilates

O Método Pilates foi criado por Joseph Hubertus Pilates durante a Primeira Guerra Mundial e levado aos EUA em 1923.

Seu conceito inicial era misturar os elementos da ginástica, da dança e das artes marciais, trabalhando a relação entre o corpo e a disciplina mental. Foi desenvolvido para ser usado por qualquer pessoa, desde jovens, idosos e até atletas profissionais.

O Método é caracterizado pelo uso de aparelhos diferenciados em que a sobrecarga externa (carga externa) imposta à estrutura musculoesquelética é obtida pelo auxílio de molas. Sabe-se que o Método Pilates envolve exercícios de baixo impacto que podem ser realizados no solo ou em aparelhos específicos. Joseph Pilates deixou um repertório de 34 exercícios de solo e um grande número de exercícios realizados nos equipamentos que ele criou: Universal Reformer, Cadillac, Wunda Chair e Ladder Barrel.

Baseado em alguns princípios como: 

  • Respiração;
  • Concentração;
  • Controle;
  • Centralização;
  • Precisão;
  • Fluência.

O trabalho da técnica respiratória do Método associada a contração dos músculos denominados “Power House”, torna a técnica, uma alternativa de tratamento que possui vários benefícios como:

  • Aumento da Resistência Física e Mental;
  • Aumento da Flexibilidade;
  • Corrige Problemas Posturais;
  • Aumento da Concentração;
  • Tonifica a Musculatura;
  • Melhora a Coordenação Motora;
  • Promove menor Atrito nas Articulações;
  • Alivia Dores Musculares;
  • Ajuda a Melhorar a Respiração e a flexibilidade;
  • Auxilia na prevenção contra a osteoporose;
  • Promove Relaxamento, o Bem-estar e eleva a Autoestima;
  • Elimina Toxinas e facilita a Drenagem Linfática;
  • Melhora a postura e a resistência muscular;
  • Expande a Consciência Corporal;
  • Auxilia no controle de peso;
  • Fortalece os Músculos Abdominais;
  • Equilíbrio de todas as Funções do Corpo.

Atualmente, novos elementos têm sido incluídos no programa que tem sido utilizado tanto para o condicionamento físico, que restaura o equilíbrio natural do corpo, como para estratégias de reabilitação, ou seja, o Pilates não se trata de uma forma de exercício e sim de educar o nosso corpo utilizando tanto a consciência quanto o equilíbrio, dando mais aptidão para os movimentos realizados nos diferentes momentos da vida diária, incluindo da vida profissional, além de ser um Método de apoio na recuperação de várias patologias musculoesqueléticas.

Sentir dores após a aula de Pilates: é ou não é normal?

Um dos principais diferenciais de uma aula de Pilates é a característica do baixo impacto, que possibilita adequar a intensidade respeitando o condicionamento físico de cada aluno.

Após uma aula de Pilates, é possível sentir a reorganização postural e de todas as estruturas que compõem uma boa postura e ainda sair da aula com a sensação de um corpo mais leve, sem tensões ou dores.

Portanto, sentir dores após a aula de Pilates NÃO É NORMAL! Por exemplo, chegar em uma aula sentindo dores na região lombar e sair pior do que estava significa que, ou a intensidade não foi adequada, ou os exercícios propostos para aquele dia não foram adequados.

Porém, uma dor muito comum, que pode aparecer e que pode assustar aquelas pessoas que não estão acostumadas a praticar exercícios, é a DOR MUSCULAR TARDIA!

A dor muscular tardia é definida como uma sensação de desconforto ou até mesmo dor na musculatura esquelética que pode ocorrer após oito horas da realização do exercício e, com o passar das horas, há um aumento de sua intensidade e seu pico se dá em até 72 horas. Após este período ocorre um declínio progressivo da dor, o que fisiologicamente é normal.

E quais as possíveis causas? Exercícios que geram uma intensidade maior do que a que o músculo está acostumado, principalmente durante as contrações excêntricas, causando micro traumas nas estruturas musculares. Estas micro lesões, além de provocar dor, provocam inchaço e aumento da síntese de proteína e, consequentemente, a sensação de aumento do tamanho do músculo.

Apesar de ser um sintoma comum e absolutamente normal, a dor muscular tardia pode influenciar na motivação e satisfação do praticante de Pilates, além de prejudicar a aderência ao tratamento que, por consequência, afeta nos efeitos e na evolução do paciente/aluno.

Dicas para aliviar dores após a aula de Pilates

Então, como podemos controlar estes eventos para que não prejudique a evolução do meu paciente/aluno? Temos algumas dicas interessantes.

Dica 1 – Controlar a intensidade do treino

Esteja atento na intensidade e no nível dos exercícios proposto para seu aluno/paciente naquele dia, bem como a percepção de esforço.

O planejamento de aula é importante para minimizar possíveis danos e ainda o jeito de controlar a intensidade dos treinos de maneira segura, guiando o instrutor sobre os objetivos a serem alcançados.

Dica 2 – Uso de terapias térmicas

Caso o aluno/paciente tenha desconfortos após a aula, o uso da termoterapia, como a crioterapia (uso de gelos, compressas geladas, banho de gelo) ou a utilização de calor (banhos quentes, compressas quentes, mantas térmicas) são utilizados como uma alternativa no tratamento das dores musculares, acelerando o processo de recuperação do músculo, relaxando a musculatura e aliviando os sintomas.

Então, oriente seu aluno caso ele tenha dores após a aula de Pilates.

Dica 3 – Repouso entre as sessões de Pilates

Caso a dor muscular seja intensa, é interessante manter um intervalo de repouso entre as aulas de Pilates.

Uma opção é realizar atividades leves como alongamentos, exercícios aeróbicos de baixa intensidade, possibilitando que o músculo tenha tempo para se recuperar e o corpo não seja alvo de lesões.

Conclusão

Apesar do método Pilates ser uma alternativa de exercício de baixo impacto e também ser controlável, devido a grande possibilidade de adaptações e variações, um dos sintomas pós-exercício é a dor muscular tardia.

A dor muscular é fisiologicamente normal, porém, o instrutor deve orientar seu aluno/paciente sobre o que pode ocorrer após o exercício e oferecer alternativas não farmacológicas a fim de não ocorrer prejuízos na adesão, motivação e segurança do praticante.

 

Referências

BRANCO, Amanda Nery Castelo et al. Comparação da satisfação, motivação, flexibilidade e dor muscular tardia entre método Pilates moderno e método Pilates instável. Fisioterapia e Pesquisa, v. 24, p. 427-436, 2017.

TRICOLI, Valmor. Mecanismos envolvidos na etiologia da dor muscular tardia. Rev. Bras. Ciên. e Mov. Brasília v, v. 9, n. 2, 2001.


























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