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O ombro é um complexo articular com um pequeno problema: grande amplitude de movimento e pouca estabilidade. Para resolver esse empecilho, exercícios de mobilidade de ombro são essenciais. Mas antes disso, vamos relembrar rapidamente as articulações que o formam:

  • Escapulotorácica;
  • Acromioclavicular;
  • Esternoclavicular;
  • Subdeltoidea;
  • Escapuloumeral.

Algumas dessas articulações na verdade são bem estáveis, mas outras têm um grande problema com estabilização, tendo estabilizadores passivos pouco eficientes. 

Algumas usam o manguito rotador como seu principal estabilizador, enquanto outras trabalham praticamente só com estabilizadores passivos. Por isso, encontraremos no ombro alguns ligamentos fortes e musculaturas com funções importantes de estabilização.

A estabilização estática desse complexo é realizada principalmente por ligamentos, bursas e tendões. Também temos os músculos dando suporte dinâmico, com destaque para o manguito rotador.

Um desequilíbrio em qualquer um desses tipos de estabilizadores causa dores e lesões. Por isso, a estabilização é o primeiro fator que chama a atenção de muitos profissionais do movimento ao trabalhar com um aluno lesionado.

Esse é nosso grande erro: lembrar somente de uma das características funcionais do ombro. Mesmo quem sofreu uma lesão ou trauma precisa desenvolver mobilidade, como veremos a seguir.

Por que usar exercícios de mobilidade de ombro?

Cada vez mais pessoas sofrem com perda de mobilidade em seus corpos. Aqui não estou falando somente de ombro, mas do organismo de maneira geral. A coluna é um grande exemplo disso. Quantos alunos você já encontrou com uma rigidez na coluna que os impedia de manter a postura correta?

É claro que essa rigidez é global e afeta também o ombro. Quando alguém reclama de dor, ela geralmente já está incentivando uma rigidez articular na região. Veja uma pessoa lesionada se movimentando: ela faz de tudo para não mexer na região dolorida. Esse é o primeiro passo para deixar de usar as musculaturas locais e piorar muito os movimentos.

Além disso, precisamos lembrar que o ombro está intimamente conectado ao restante do corpo através da cintura escapular. Não conseguimos tratar essa região sem pensar nas consequências da falta de mobilidade nessas estruturas. As escápulas estão conectadas diretamente à caixa torácica, região bastante prejudicada pela falta de mobilidade da coluna torácica.

Quem treina algum tipo de arte marcial sabe muito bem que o ombro não é uma estrutura isolada. Quando um boxeador dá um soco no oponente, ele não está simplesmente movimentando o ombro e estendendo o braço. O que acontece é um movimento complexo que começa nos pés, passa pelo quadril, segue pela coluna e chega aos membro superiores.

Mas você não precisa ser um lutador para precisar de toda essa mobilidade. Todos os movimentos diários com membros superiores estão conectados ao restante do corpo.

Sem mobilidade nunca teremos um corpo com movimentos funcionais ou um ombro com bom funcionamento e sem dores. O ombro lesionado desenvolve falta de mobilidade principalmente por causa de musculaturas tensionadas e um padrão de movimento incorreto.

Causas da falta de mobilidade do ombro

Sempre que estou trabalhando com uma patologia, dor ou lesão eu procuro saber sua causa. É bastante simples, preciso saber a origem do problema para conseguir consertá-lo. Obviamente, o mesmo se aplica à necessidade de exercícios de mobilidade de ombro.

A falta de mobilidade faz parte de um ciclo vicioso do corpo. Um problema postural, por exemplo, pode deixar o ombro com amplitude menor de movimento. As compensações aos poucos começam a gerar dor e o paciente deixa de usar esse ombro nos movimentos diários. Assim, os músculos ficam mais enfraquecidos e tensionados, diminuindo ainda mais a mobilidade.

Isso acontece porque o corpo está criando mecanismos de defesa para prevenir a dor. Ninguém gosta de se mover com desconforto e a alteração acontece mesmo sem que o paciente perceba. Só existe um problema: essa solução não é o ideal.

Ao invés de resolver o problema do ombro, diminuir seus movimentos só disfarça a dor. Ela continua lá e os desequilíbrios só se espalham. A capsulite adesiva é um exemplo bem claro disso.

Pessoas com o problema desenvolvem uma inflamação na cápsula do ombro com o sintoma de dor aguda e intensa. Aos poucos, sua articulação perde mobilidade, fica rígida e sem amplitude de movimento. Mas a capsulite é um problema específico que não pode ser tratada como outras patologias do ombro, por isso abordaremos ela em outro artigo.

Principais causas

Em geral, pacientes que perdem movimento do ombro costumam apresentar um dos seguintes problemas (ou mais de um combinado):

  • Fraturas;
  • Inflamações como a artrite;
  • Tensão muscular;
  • Lesões na região.

Só preste atenção: nem todo aluno lesionado, fraturado ou com inflamação precisa ter perda de mobilidade. Tudo depende do tratamento que ele consegue. Quem realiza uma boa reabilitação é capaz de proporcionar um ombro com amplitude total de movimento e sem dores.

Outro ponto importante: nem sempre o trauma precisa ser recente para prejudicar o aluno atualmente. Algumas pessoas perdem a mobilidade depois de uma cirurgia ou lesão que aconteceu anos atrás, mas não procuraram ajuda. Elas só perceberam que isso é um problema recentemente quando surgiu algum desconforto .

Cirurgias são bastante problemáticas para esses pacientes, apesar de necessárias para tratar os problemas da articulação. Assim que um paciente passa por uma cirurgia ele é submetido a certo período de repouso. Alguns sequer procuram a fisioterapia conforme o médico recomendou, só esperam a dor passar e voltam a suas atividades.

Quer ter certeza do motivo dessa falta de mobilidade? Pesquise o histórico médico do aluno e faça uma avaliação completa.

Exercícios de mobilidade de ombro

Sabendo que os exercícios de mobilidade de ombro são essenciais no nosso tratamento, separei algumas opções para você. Caso você esteja trabalhando com um aluno lesionado, deixe que faça o movimento na amplitude que conseguir e aumente aos poucos. Nunca exagere de maneira que a pessoa sinta dor.

Veja alguns exercícios de mobilidade de ombro.

Exercícios para melhorar a amplitude e mobilidade de ombro. O primeiro movimento que estou com o polegar para cima é para você identificar a diferença de amplitude de movimento. Marque seu aluno que vai fazer esse teste hoje! 🙌💪Obs: Caso não tenha Cadillac você pode utilizar uma banda elástica. Dica: 2 series de 7 a 13 Repetições de cada exercício corretivo. Repetir o teste após os exercícios corretivos.

Posted by Keyner Luiz on Monday, August 13, 2018

Conclusão

Como foi dito, o ombro conta com pouca estabilidade e grande amplitude de movimento. Sendo necessário equilibrar essas estruturas para não gerar lesões. Comumente alunos reclamam para profissionais do movimento sobre dores, o primeiro passo desses profissionais é diagnosticar a estabilização do local lesionado. Assim, os indivíduos devem ficar atentos nesses desequilíbrios para evitar possíveis problemas.

Frequentemente as pessoas após terem problema com a estabilização, esquecem de outra característica importante do ombro, que é a mobilidade, ficando sem mobilidade em alguma parte do corpo, prejudicando ele por inteiro.

Com esse artigo, eu tenho o intuito de alertar os leitores sobre problemas que podemos ser causados no ombro e mostro exercícios de mobilidade de ombro que podem ser aplicados em sua aula.


























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