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O chamado “Pilates Clínico”, possui como principal objetivo, promover a estabilização corporal que está diminuída em alunos que apresentam algumas das principais patologias da coluna vertebral. O Pilates Clínico aplicado à coluna e suas patologias, promove um olhar mais apurado da patologia do aluno.

A procura por atendimento de Pilates, tem crescido bastante nos últimos anos. Os benefícios do método são discutidos atualmente em mídias sociais (TV, sites, redes sociais) e também por diversos profissionais da área da saúde, que começaram a indicá-lo como tratamento de determinadas patologias.

Grande parte do público que busca este método relata dor e/ou está conciliando o Pilates com algum outro tipo de tratamento (Fisioterapia ou RPG por exemplo). Os que já possuem um quadro clínico estável, dão continuidade neste atendimento clínico com o objetivo de manter o corpo forte e estabilizado evitando assim, possíveis recidivas.   

Mas diferente do que muitos pensam, o Pilates não é indicado somente para os que possuem queixas ou estão em processo de reabilitação. 

Em busca de qualidade de vida, muitos encontram no método “tradicional” uma atividade prazerosa que proporciona a conexão entre corpo e mente. Durante o atendimento conseguem tirar um tempo para cuidar de si próprio e esquecer por alguns minutos da correria do dia a dia

Atendemos pessoas que desejam conciliar o Pilates com alguma outra atividade física como musculação ou treinamento funcional, por exemplo.  Muitos já sabem que os benefícios do método podem potencializar seu desempenho físico.

Há também os que encontram no Pilates um ótimo aliado para fugir do “ambiente de academia”, que muitos dizem não gostar.

Diante das necessidades e expectativas dos diferentes públicos, cabe ao profissional avaliar e realizar um atendimento específico para cada um deles. Portanto o objetivo deste artigo é apresentar quais são as principais diferenças entre os tipos de Pilates, e como o Pilates Clínico Pilates Clínico aplicado à coluna e suas patologias pode ser muito benéfico. Continue a leitura! 

O que é o Pilates Clínico aplicado à coluna? 

O Pilates Clínico aplicado à coluna tem como objetivo tratar ou auxiliar no tratamento de patologias e alterações musculoesqueléticas.

Ele atua principalmente auxiliando na ativação e fortalecimento dos músculos profundos do tronco (transverso do abdome e multífidos) que não realizam a função necessária para estabilizar a coluna vertebral e diminuir os quadros de dor.   

A maioria dos alunos buscam este tipo de atendimento por indicação de algum outro profissional da saúde (médico ou fisioterapeuta, por exemplo).

Mas independente da indicação prescrita, é importante que o instrutor reavalie o aluno para atendê-lo com segurança tendo a certeza de seus objetivos. 

Alguns benefícios que o Pilates Clínico promove são: o alívio de dores musculares, melhora da consciência corporal, tonificação muscular, etc.

Considere a correção postural uma das estratégias mais utilizadas para este tipo de público.

Joseph já dizia: “O Pilates desenvolve um corpo uniforme, corrige posturas erradas, restaura a vitalidade física, vigora a mente e eleva o espírito”.

O alinhamento correto dos membros é uma preciosa ferramenta que deve ser utilizada durante toda a prática . Desta forma, o instrutor inicia seu atendimento clínico focando na correção de desequilíbrios posturais e musculares.

Após avaliação clínica, o instrutor estará preparado para iniciar os aspectos educacionais do método. São estes que irão fazer a diferença em um atendimento.

É legal reforçar ao aluno que estes fatores também devem estar presentes em seu cotidiano. Utilizando expressões simples e demonstrando de forma visual como a correção de posicionamentos inadequados pode ser realizada durante o dia.

Por exemplo: sempre estar atento na posição sentada, a coluna deve estar ereta e os ombros relaxados. A descarga de peso deve ocorrer nos ossos do bumbum (ísquios).

O posicionamento adotado durante a prática, deve ser focado na correção de desequilíbrios posturais e musculares encontrados na avaliação. 

O crescimento axial é um dos comandos que nós instrutores mais solicitamos durante o atendimento. Este alongamento possui como objetivo aumentar o espaço intra-articular proporcionando a diminuição de sobrecargas em toda a coluna vertebral e nas articulações solicitadas durantes a movimentação.

Um comando verbal que eles podem entender é: 

Imaginar uma linha bem no meio de seu corpo. Durante os exercícios devemos ficar sempre no centro dela e sentir que algo está nos puxando para o teto, esticando todo o nosso corpo.

Também criar o hábito de tocá-los estimulando esse crescimento e ressaltando o tempo todo que ele deve se “sentir alto” durante a execução. 

Uma boa estratégia para promover o alinhamento da cabeça e da coluna cervical é manter o aluno deitado e solicitar que realize o movimento de “sim” com o pescoço. Além disso, reforçar durante a prática que “o olhar deve estar sempre direcionado o horizonte” (sua frente).

Este alinhamento possui como objetivo ativar os músculos flexores profundos do pescoço, que auxiliam no controle e correção da lordose cervical. 

Com o toque, mostre para o aluno onde estão localizadas as escápulas e ensine que sempre devem estar na posição neutra.

Peça para que posicione suas escápulas juntas “para trás” e após, realize uma leve depressão levando-as “para baixo”. Também solicite que mantenha seus ombros longe das orelhas, evitando a anteriorização e movimentos compensatórios desnecessários. Somente desta forma elas irão sustentar e transferir as forças aplicadas no tronco além de estabilizar os movimentos realizados pelos membros superiores.

Para adequar o alinhamento pélvico posicione o aluno sentado na bola suíça. Solicite que realize levemente os movimentos de anteversão e retroversão e que sinta a movimentação de sua pelve. Após, peça que encontre o centro deste balanço, que resultará em uma pelve neutra.

Caso a pelve mantenha-se em retroversão ou anteversão podem ocorrer dores e lesões devido à sobrecarga na coluna lombar. 

Diferença entre Pilates x Pilates Clínico

Como mencionado anteriormente, no Pilates Clínico aplicado à coluna são atendidos alunos que apresentam determinadas queixas e alterações musculoesqueléticas na coluna.

Então quais benefícios serão encontrados por quem não necessita de um atendimento clínico?

Além de também usufruir de todos os benefícios citados anteriormente, quem não possui queixas ou patologias tem o Pilates como um importante aliado no combate do sedentarismo e do surgimento de diversas patologias que falaremos posteriormente.

Ou seja, todos os que praticam irão usufruir dos benefícios do método!

A prática promove a manutenção de uma boa postura, evitando sobrecargas e possíveis lesões, auxilia no ganho e aumento de flexibilidade, melhora a coordenação e equilíbrio, promove o fortalecimento muscular, etc. 

Caso não haja contraindicação, os exercícios destes praticantes poderão ser mais desafiadores de acordo com o condicionamento, podendo realizar também algumas posturas desafiadoras do método, como por exemplo, exercícios invertidos ou acrobáticos.

É importante ressaltar que os princípios e posicionamentos adotados durante a prática do método devem ser aplicados por qualquer pessoa que realiza os exercícios, independentemente do seu quadro clínico.

São 6 os princípios  que compõe um atendimento de Pilates:

  1. Concentração: fornece o controle adequado para a correta execução do exercício;
  2. Centralização: está relacionado com o centro de força “Power House”, que quando ativado fornece estabilidade e alinhamento. É um dos princípios mais importantes do método que auxilia no tratamento e prevenção de patologias da coluna vertebral;
  3. Respiração: é este princípio que deve dar início ao movimento e acompanhá-lo durante toda a execução;
  4. Fluidez: os movimentos devem ser realizados de forma contínua e rítmica, produzindo um padrão harmônico. São os movimentos leves e completos que garantem uma perfeita execução;
  5. Controle: está relacionado com a aplicabilidade da coordenação motora em conjunto com o que foi citado anteriormente;
  6. Precisão: neste princípio deve ocorrer o equilíbrio dos movimentos sem contrações exageradas. 

São estes princípios associados com a manutenção postural que irão promover um atendimento de qualidade para ambos públicos. 

Principais patologias dentro do studio de Pilates 

A OMS (Organização Mundial da Saúde) apontou que em alguma fase da vida cerca de 80% da população global irá queixar-se de problemas e dores na coluna vertebral.

Tal fato pode estar relacionado com a rotina intensa de trabalho no dia a dia, posturas inadequadas adotadas durante ele e com o alto índice de sedentarismo.

Grande parte do público trabalha mais de 8 horas por dia em postura estática (sentados), não sabe se posicionar corretamente e não realiza nenhuma outra atividade física.

É este mesmo público que se queixa principalmente de dores na coluna lombar e cervical, sendo que em alguns casos, essas queixas estão acompanhadas com o diagnóstico de hérnia de disco

A dor lombar (denominada lombalgia), pode estar associada a posicionamentos inadequados realizados durante AVD’S (atividades de vida diárias), sedentarismo, obesidade  e encurtamento muscular. 

Com o objetivo de estabilizar a coluna vertebral, o Pilates Clínico aplicado à coluna utiliza a consciência corporal para ganhar o controle dos músculos profundos do tronco, principalmente dos multífidos e transverso do abdômen (Power House), ele previne a degeneração dos discos vertebrais e promove um correto alinhamento e fortalecimento global criando assim, o equilíbrio necessário para uma coluna saudável.

Considere uma das ferramentas mais importantes no combate das patologias da coluna o princípio da estabilização que consiste na correta ativação do “Power House”.

O Power House é formado por um conjunto de músculos profundos que possuem o objetivo de estabilizar toda a coluna vertebral. 

Os exercícios de Pilates necessitam do suporte e controle do tronco, enquanto ocorrem os movimentos dinâmicos nas extremidades do corpo. A centralização sempre está relacionada com o equilíbrio, este equilíbrio funcional, é chamado de estabilidade.

Joseph, deu o nome de “Power House” (centro de força), para este tipo de contração, pois segundo ele, é neste centro de força que se originam os movimentos. 

Resumidamente, a ativação de Power House, inicia-se na contração do assoalho pélvico seguida da contração abdominal que enfatiza as fibras inferiores do transverso do abdômen que ascendem até as fibras que estão mais superiores.

O que não deve ocorrer durante a ativação do centro de força?

Durante a ativação não deve ocorrer a contração dos músculos abdominais globais ou da musculatura das costas (oblíquo externo, reto abdominal e eretor da coluna). Deve-se ficar atento também a retroversão pélvica, já que esta deve encontrar-se na posição neutra.

Muitos perguntam qual a finalidade de tal ativação. De forma geral, este centro de força protege a coluna (evitando sobrecargas), diminui as dores nela, combate e previne a incontinência urinária e auxilia no ganho de percepção corporal.

Esta consciência é fundamental para a realização de exercícios de Pilates e para a manutenção postural. 

A dor cervical (denominada cervicalgia), é causada na maioria das vezes pela sobrecarga que o crânio transmite para coluna quando é posicionado de forma inadequada. 

Um exemplo que podemos citar é a postura adotada durante a utilização do celular. O peso do crânio aumenta significativamente durante a flexão de cervical. Se essa posição for mantida por um longo período, haverá sobrecargas e dores, podendo resultar também na formação de hérnias de disco. 

Os portadores de cervicalgia devem estar com os músculos do pescoço fortes o suficiente para suportar o peso da cabeça e os movimentos realizados por elas.

Os exercícios do Pilates promovem a estabilização da cervical, tratando e prevenindo possíveis lesões.

Nos primeiros atendimentos, foque em exercícios que relaxam os músculos do pescoço e auxiliam na correta execução dos movimentos realizados por ele.

Durante todo o atendimento, o alinhamento corporal associado com os princípios do Pilates irão proporcionar uma reeducação muscular e consequentemente a diminuição de dor. É importante que o instrutor solicite também o crescimento axial para que ocorra a ativação dos multífidos que irão auxiliar nesta estabilização.

Os multífidos são pequenos músculos localizados de C2 ao sacro, estão posicionados bilateralmente nos processos espinhosos de todas as vértebras. Grande parte dos alunos que possuem cervicalgia apresentam atrofia desta musculatura.

Temos diversos exercícios no método que auxiliam no fortalecimento dos músculos estabilizadores dela.

Posteriormente, indicaremos alguns exercícios que serão eficazes no tratamento de seu aluno com dor na cervical, lombar e com hérnias de disco. 

As hérnias de disco são o resultado de uma desordem muscular que ocorre no corpo. Quando o disco intervertebral não está completamente íntegro, pode ocorrer a ruptura do anel fibroso que irá gerar o deslocamento da massa central (núcleo pulposo) nos espaços intervertebrais.

Pode-se simplificar essa definição dizendo que na formação da hérnia, a parte interna do disco intervertebral é deslocada para fora de seu local de origem. 

O Pilates é um dos métodos conservadores que mais possui indicação na maioria dos casos de hérnia.

É importante que durante a avaliação neurológica, o instrutor identifique alguma alteração que pode ter sido causada por ela (ex: irradiação ou parestesia) e defina se a pessoa está habilitada para iniciar o tratamento.

Pedir na avaliação os exames complementares dos alunos clínicos, principalmente os exames recentes, ajuda a ter certeza dos objetivos a serem alcançados durante a elaboração da aula prática.

Assim como na lombalgia e cervicalgia, o Pilates Clínico aplicado à coluna auxilia no tratamento da hérnia discal com a manutenção postural e com a estabilização.

Os exercícios realizados deverão ter como foco a proteção dos discos intervertebrais e fortalecimento da musculatura estabilizadora.

As hérnias de disco estão presentes principalmente na coluna cervical e lombar.

Os principais fatores de risco para o surgimento de hérnias na coluna lombar são o envelhecimento, má postura (principalmente longos períodos em posicionamento estático) sobrecargas articulares, obesidade e também a genética. A maioria das hérnias lombares (cerca de 90%) estão localizadas em L5 – S1 e L4- L5.

Como citado anteriormente, em casos de cervicalgia a musculatura profunda está fraca. Na hérnia cervical, esta fraqueza também está presente. Os principais fatores de risco também incluem a má postura, envelhecimento e a genética. Geralmente este aluno queixa-se de dor de média intensidade na região do pescoço, e os músculos localizados próximos a ele apresentam muita tensão.

Não existe receita de bolo ou um único protocolo a ser seguido para os alunos que procuram o Pilates. Cada pessoa, independente do diagnóstico ou queixa, irá possuir suas limitações e dificuldades.

Sendo assim, caberá ao instrutor estar sempre estudando e se atualizando para saber realizar o seu tratamento com segurança.

Abaixo, indicamos alguns exercícios para cada um dos assuntos que abordamos neste artigo.

As imagens foram retiradas do livro digital “Pilates em Equipamentos” da Voll

Exercícios de Pilates Clínico nas cervicalgias

Na maioria dos casos, estes alunos apresentam fraqueza ou dor nos músculos trapézio, supra – espinhoso, romboides e escalenos. Portanto, é importante que as escápulas estejam sempre organizadas para evitar compensações nos ombros. O crescimento axial deve estar sempre acompanhado da ativação de Power House durante a execução dos exercícios.

Scapular mobilization

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A mobilização escapular auxilia na reeducação dos movimentos da cervical e pescoço.

  1. Em decúbito dorsal, as duas mãos devem estar segurando a barra móvel e os pés apoiados sobre a bola.
  2. Com o auxílio da mola (média intensidade, vindo de cima) realize a protração escapular.
  3. Retorne à posição inicial realizando a protração escapular. 

Swan front – tríceps

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Fortalecimento dos músculos peitoral maior e menor, tríceps braquial e paravertebrais. Foco no crescimento axial e na estabilização escapular. 

  1. Em decúbito ventral, com os cotovelos estendidos, apoie as mãos no step.
  2. Mantendo os MMII alinhados e contraídos, realize uma flexão de cotovelos
  3. Retorne à posição inicial 

Observação: a estabilização escapular irá evitar a depressão dos ombros. Os ombros não podem estar tensionados e a coluna cervical deve estar alinhada com todo o tronco o tempo inteiro, lutando contra a gravidade. Considere este um ótimo exercício para reeducar a consciência corporal do aluno que possui cervicalgia. 

Tríceps sit

triceps-sit

Fortalece os músculos do tríceps braquial, deltóide posterior, redondo menor supra espinhoso e infra espinhoso. Concilia o trabalho de consciência corporal com o controle de Power House, promovendo um perfeito alinhamento corporal. 

  1. De costas para a Chair, sente-se no tapete do Barrel
  2. As mãos devem estar no step com os cotovelos flexionados e as pernas devem estar cruzadas.
  3. Leve o step para baixo estendendo os cotovelos
  4. Retorne à posição inicial 

Observação: o instrutor que deve posicionar o step no início e no final do exercício para evitar acidentes. Os ombros e punhos devem estar alinhados, as escápulas organizadas e o crescimento axial deve estar presente o tempo todo 

Exercícios de Pilates Clínico na hérnia discal

No atendimento destes alunos, evito principalmente movimentos de flexão e rotação de coluna lombar. Foque bastante no fortalecimento da musculatura paravertebral e no fortalecimento abdominal mantendo o alinhamento da pelve.

Leg extension

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Fortalece os músculos paravertebrais, glúteo máximo, isquiotibiais e promove a estabilização escapular. 

  1. Em decúbito ventral no Barrel, posicione os cotovelos fletidos apoiando as mãos no espaldar. Os quadris devem estar flexionados.
  2. Realize a extensão de quadris, com os MMII alinhados e mantendo a extensão dos joelhos.
  3. Retorne à posição inicial 

Observação: certifique-se que o aluno está estabilizando o tronco o suficiente para que não sinta dor lombar. Os membros inferiores devem permanecer alinhados durante todo o movimento. O tronco deve estar alinhado durante todo o movimento 

Swan

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Mobiliza a coluna em extensão estabiliza a cintura escapular e alonga tronco superior e MMSS. 

  1. Em decúbito ventral, posicione os ombros a 180 e cotovelos fletidos a 90 com as mãos segurando na barra torre.
  2. Ao mesmo tempo que realiza a extensão da coluna, mova a barra torre para cima estendendo primeiro os cotovelos e depois o tronco.
  3. Retorne à posição inicial. 

Observação: certifique-se que os ombros não estão tensionados. Os joelhos devem estar estendidos durante todo o movimento. A amplitude de movimento deve ser aumentada progressivamente dependendo do quadro clínico de cada aluno. 

Side arm sit

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Promove o alongamento da musculatura da cadeia lateral do tronco e mobilização da coluna vertebral. 

  1. Sentado sob o assento da Chair, posicione uma perna sob ele e a outra apoiada no chão.
  2. Empurre o step para baixo enquanto mobiliza a coluna lateralmente. O braço oposto deve acompanhar o movimento permanecendo acima da cabeça.
  3. Retorne à posição inicial 

Observação: deve haver controle escapular para evitar tensão dos ombros. O pé apoiado não deve perder contato com o solo. Atenção no alongamento axial, para que não ocorra nenhuma compensação rotatória. 

Conclusão 

Como acompanhamos no artigo, o Pilates Clínico aplicado à coluna é um dos tratamentos clínicos mais procurados para auxílio e reabilitação das patologias.

Não existe um protocolo de como estes tratamentos devem acontecer, visto que os sintomas e queixas de cada pessoa são diferentes.

Procure sempre perguntar como o aluno está, e se existem exercícios que melhoram ou pioram sua dor. A partir daí, você terá mais facilidade para evoluir seu tratamento.

Na maioria dos casos, essas pessoas chegam no studio inseguras e com muitas dúvidas. Por isso o instrutor deve estar preparado fisicamente e teoricamente para solucionar todas elas.

Informações teóricas e completas trazem segurança ao atendimento e fidelizar o aluno.

Devemos sempre utilizar uma linguagem de fácil entendimento e demonstrar com clareza os exercícios para não gerar uma ansiedade desnecessária.

É importante relembrar que os princípios do Pilates devem ser aplicados em todas as aulas e em todos os alunos, independentes deles serem clínicos ou não. 

Esperamos que estas dicas tenham sido boas para vocês! Caso tenha alguma dúvida ou sugestão, deixe abaixo nos comentários. 

 

Referências bibliográficas: 

A TEORIA DO MÉTODO PILATES- DA HISTÓRIA A BIOMECÂNICA 2014.
Material de estudo da formação completa em Pilates oferecido pelo Voll Pilates Group.
HALL, DW. NICHOLS, J. AGUILAR, L. Effects of Pilates-based training on static and dynamic balance in na elderly population. Medicine and Science in Sports and Exercise. 31(5) Suppl.: 388, 1999.


























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