Junte-se a mais de 150.000 pessoas

Entre para nossa lista e receba conteúdos exclusivos e com prioridade!

Qual o seu melhor email?

A reabilitação de atletas tem um papel fundamental na recuperação de lesões e no retorno seguro às atividades esportivas. Quando se trata de reabilitação eficaz e abrangente, o Método Pilates tem se destacado como uma abordagem holística e altamente satisfatória. 

O Pilates oferece uma combinação única de fortalecimento, alongamento, equilíbrio e consciência corporal, permitindo que atletas se recuperem de lesões e aprimorem seu desempenho de maneira eficiente e segura.

O Pilates é conhecido por sua ênfase no fortalecimento do “core”, região central do corpo que engloba os músculos abdominais profundos, lombares, pélvicos e do quadríceps. 

Essa base sólida de força é essencial para a estabilidade e o equilíbrio, elementos cruciais na reabilitação de atletas

Ao fortalecer o núcleo de forma precisa e controlada, o Pilates ajuda a estabilizar as articulações e melhorar o equilíbrio postural, prevenindo futuras lesões e otimizando o desempenho atlético.

Saltos, corridas e mudanças bruscas de direção são os grandes vetores que podem lesionar um atleta. 

Treinos de força excessivos – seja carga ou quantidade – impacto, diminuição do tempo de reabilitação de atletas após uma lesão e pressão psicológica são os fatores que diferenciam o esportista de outro paciente que também precise de tratamento.

A reabilitação não visa apenas tratar a lesão, mas também restaurar a função e fortalecer o corpo, permitindo que os atletas voltem a competir no nível mais alto. Continue a leitura para saber como o Método pode ajudar no tratamento de lesões.

Como o Pilates ajuda na reabilitação de atletas?

Em primeiro lugar, é necessário entender o mundo que esse paciente vive. Os atletas profissionais têm uma demanda física muito elevada. Sobrecarga é algo que ocorre com muita frequência. 

Em muitos casos, o tratamento para reabilitação de atletas é feito de maneira apressada e a lesão é focada em determinado ponto – não vendo o indivíduo como um todo, em que uma contusão pode estar relacionada a outras pré-existentes. 

Essa rapidez é necessária por conta de pressão de resultados ou até mesmo por questões financeiras, pois um atleta afastado é sinônimo de prejuízo ao clube – sem visibilidade, sem rendimento e sem projeção de venda, por exemplo.

O histórico de lesões desse paciente deve ser levado em conta – raramente não há um antecedente – e algumas vezes as injúrias estão, sim, conectadas. O atleta está exposto diariamente a agentes facilitadores de lesão, como os acima citados, mas também há um muito importante. 

O trauma ou choque – em treino ou em jogos – considerado um fator extrínseco não modificável, ou seja, algo que não é possível ser controlado, mas seu dano minimizado, através de um tratamento fisioterapêutico preventivo.

Individualize o atendimento do seu paciente

Ainda que seja no mesmo esporte, cada atleta tem uma necessidade diferente na rotina. 

Por exemplo, no futebol, os laterais são aqueles que mais precisam correr durante uma partida, necessitando de uma condição aeróbica e um fortalecimento de membros inferiores maiores. 

Já o goleiro permanece em uma posição fixa, utilizando muito o recurso do salto, assim como a força de membros superiores. 

Os atacantes são os que mais sofrem faltas durante a partida, precisando de um reforço muscular específico para essas queixas, assim como uma explosão para a corrida. Outro ponto importante a ser levado em consideração se refere ao gesto esportivo. 

O arremesso do basquete, o chute no futebol, o saque no vôlei, são alguns exemplos que nos levam a entender que não há como utilizar os mesmos exercícios se os esportes demandam movimentos diferentes. 

Então, por que ao pensar na reabilitação de atletas, você une todos os atendimentos? Pense de forma específica, entendendo o esporte e a necessidade do praticante. Se as posições não são as mesmas, os exercícios não devem ser iguais.

Um ponto muito positivo em atender esse público no Studio de Pilates é que não há impacto, através das molas os movimentos são seguros e precisos. 

O esportista está acostumado com carga, mas você, instrutor de Pilates, sabe que nem sempre é o mais importante. Devido aos fatores que estão sendo citados ao longo desta matéria, os atletas são, geralmente, encurtados. 

Devido a grande gama de necessidades dentro de um treinamento ou reabilitação de atletas, atender um esportista traz a você a oportunidade de usar sua criatividade e sair da rotina de exercícios pré-existentes. 

Importante aqui ressaltar que os exercícios básicos são sim necessários, mas que você não deve ater-se apenas a eles. 

Associe as qualidades físicas que julgue preciso ao esportista na mesma atividade, esse é um dos diferenciais do Pilates. 

Por exemplo: você pode orientar um exercício que envolva aumento de flexibilidade e ao mesmo tempo, estabilidade de determinada articulação.

O atleta gosta e também está acostumado a desafios. Então, dentro de sua margem de segurança, você pode sempre prescrever atividades que mantenham o desejo do paciente em aderir ao tratamento.

Volto a frisar que as atividades mais desafiadoras não são obrigatoriamente as que exigem mais o vetor força como prioridade, portanto, avalie seu paciente e descubra quais os seus pontos fracos, para que possam ser trabalhados durante a reabilitação de atletas.

O fator prevenção é algo que veio tornando-se mais rotineiro nos clubes. Torna-se muito mais barato prevenir do que reabilitar um atleta.

Por esse motivo, é cada vez mais comum receber em consultório um esportista sem injúrias, o que permite aumentar sua perspectiva de trabalho com esse paciente – você o visualiza como um todo, não apenas como uma lesão. 

Não esqueça que trabalhando com prevenção você deve atentar-se a avaliação de riscos que o determinado atleta está exposto.

Saber entender também a diferença entre o atleta amador e o profissional é importante. A rotina do desportista que vive do esporte destina 100% de foco, portanto, além da carga de treinos, ele terá tempo de tratamento reduzido devido a viagens, competições e busca de resultados rápidos. 

Já o foco no esportista amador deve ser pensado observando como é o dia a dia em associação às suas outras atividades. 

Por exemplo, um corredor dessa categoria pode passar o dia todo no trabalho na posição sentada, portanto, seu atendimento deve ser dividido entre essas duas demandas.

Converse com o atleta

A pressão psicológica que essa categoria sofre é alta e muitas vezes eles omitem informações por pressa em voltar aos treinamentos. 

Cada detalhe em sua avaliação é importante e, você como instrutor de Pilates sabe disso, uma boa anamnese faz toda a diferença. 

Após isso, explique seus objetivos e como os atendimentos serão conduzidos. É sempre importante saber que seu paciente está seguro dentro do seu plano de tratamento, afinal, ele está entregando a você seu instrumento de trabalho, o corpo!

Lembre-se que trabalhar com esporte é multidisciplinar. Além do fisioterapeuta, eles demandam nutricionistas, psicólogos, médicos e outros diversos profissionais que você deverá estar sempre em contato, pensando na evolução desse paciente de forma conjunta.

Conclusão

Os fatores citados são simples, que muitas vezes passam despercebidos, mas que é de extrema importância ser falado. Os atletas, muitas vezes, não são ouvidos e acabam omitindo informações e isso com certeza afetará seus resultados.

Entenda que as demandas trazidas por esse público devem ser sempre levadas em consideração para que seu desempenho seja o melhor em relação ao corpo e à mente.

A reabilitação de atletas no Pilates é uma abordagem altamente eficaz e abrangente, oferecendo benefícios na recuperação de lesões e no retorno seguro às atividades esportivas. 

O Método, com seu foco no fortalecimento do core, movimentos suaves e controlados, personalização e consciência corporal, proporciona uma base sólida para restaurar o movimento, melhorar a estabilidade e potencializar o desempenho atlético.

Referências Bibliográficas

Incidência de lesões musculoesqueléticas em atletas de elite do basquetebol feminino. Alexandre Sabbag da Silva, Rene Jorge Abdalla, Mauro Fisberg ACTA ORTOP BRAS 15(1) – 2007. Soares J. O treino do futebolista. Lesões – Nutrição. Porto: Porto Editora; 2007.

Brito J, Soares J, Rebelo AN. Prevenção de lesões do ligamento cruzado anterior em futebolistas. Rev Bras Med Esporte. 2009;15(1):62-9.Finch C. A new framework for research leading to sports injury prevention. J Sci Med Sport. 2006;9(1):3-9.


























Grupo VOLL

Formação Completa em Pilates (Presencial)

O nome deve ter no mínimo 5 caracteres.
Por favor, preencha com o seu melhor e-mail.
Por favor, digite o seu DDD + número.