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Dependendo da lesão ou patologia, um aluno com dor no ombro estará bastante limitado. Ele deixa de se mover de maneira funcional como uma solução temporária para o incômodo. 

Além de causar inúmeras compensações musculares, o aluno também terá dificuldade para realizar diversos exercícios propostos nas aulas de Pilates.

Ao encontrarmos um aluno tão limitado e sentindo dor aguda no local da lesão, como conseguiremos tratá-lo de maneira eficiente? Continue lendo esta matéria e confira como realizar a fase inicial do tratamento de dor no ombro de forma eficaz. 

O que não devo trabalhar na fase inicial do tratamento de dor no ombro?

Alguns instrutores acham desafiador trabalhar com pacientes com grandes limitações. A dor no ombro, especialmente em sua fase aguda, é uma delas. 

Mesmo alguns exercícios de base podem causar desconforto e, dependendo do nível da dor, o paciente não conseguirá fazer muitos dos exercícios que escolhemos para a aula.

Só devemos lembrar de algo: nós temos todas as informações que precisamos em mãos para preparar uma aula completa, que o aluno consegue fazer e que trará resultados. 

Depois da primeira avaliação você deve conhecer a maioria dos seus desequilíbrios e compensações e saber quais musculaturas merecem uma atenção especial.

Para te dar uma dica, vamos te contar o que você deve evitar na fase inicial do tratamento de dor no ombro: exercícios que trabalhem diretamente com o ombro

Certamente essa é a área afligida pela patologia, mas por enquanto seu aluno tem dificuldade de realizar movimentos em grandes amplitudes. Ao invés de fortalecer o ombro use a terapia manual e liberação miofascial para aliviar a dor. Posteriormente você terá muitas oportunidades de trabalhar as regiões enfraquecidas pela falta de movimento.

Lembrando que essa é uma orientação para a fase inicial do tratamento de dor no ombro. Conforme a dor diminuir você deve inserir exercícios específicos para ombro e cintura escapular aos poucos.

O que trabalhar na fase inicial do tratamento de dor no ombro?

O complexo do ombro possui diversos paradoxos que tornam seu tratamento mais complicado. Para ter uma grande amplitude de movimento o ombro possui uma tendência forte a instabilidade. Apesar disso, todos sabemos que um ombro instável está sujeito a inúmeras lesões e patologias. Portanto devemos buscar a estabilidade, mas ainda assim manter a mobilidade.

Para que a reabilitação tenha sucesso precisamos lembrar da musculatura de base. Lembra que no Pilates devemos sempre trabalhar o corpo de maneira global? Está muito relacionado a isso. Sem trabalharmos as bases dificilmente teremos um movimento harmonizado no ombro. E isso é válido para o tratamento de qualquer articulação lesionada.

Um aluno que apresenta problemas no ombro não tem suas compensações limitadas ao membro superior. Regiões mais distantes como core e glúteo também estão muito envolvidas no movimento, deixar de tratá-los pode fazer com que seu tratamento falhe. 

Mesmo que o aluno deixe de sentir dor no ombro e volte às atividades rotineiras a falta de trabalhos de base pode levar a reincidência do quadro álgico mais tarde.

Comecemos pelos estabilizadores primários. Sua função é dar sustentação à articulação ajudando a realizar o movimento de maneira segura. Eles são:

  • Transverso do abdômen;
  • Multífido;
  • Glúteo;
  • Reto Abdominal;
  • Oblíquos;
  • Psoas;
  • Quadrado Lombar.

Esses músculos precisam ser trabalhados em todas as etapas para garantir uma boa recuperação, mas devem receber ainda mais atenção na fase inicial do tratamento de dor no ombro

Como o aluno ainda não consegue trabalhar membros superiores devemos aproveitar para trabalhar com regiões distantes. Sempre lembrando de trabalhar o conjunto, não só essa ou outra parte onde o aluno sente desconforto.

Trabalho de musculaturas de base

Um paciente chegou até você com muita dor no ombro e resolve iniciar a reabilitação. Como você começa a trabalhar com ele?

Já falamos desde o tópico anterior: começando pelas bases!

Devemos lembrar de trabalhar com musculaturas de base em qualquer tipo de reabilitação, seja de ombro, joelho, coluna, etc. Queremos que o aluno seja capaz de realizar movimentos funcionais e eficientes, por isso as bases serão tão importantes.

No ombro existem algumas musculaturas que muitas vezes ficam esquecidas durante o tratamento. Esses são os músculos do Core que sustentam a escápula, o serrátil, o trapézio, manguito rotador e outras. Também precisaremos trabalhar glúteos,

Portanto, para resolver o problema no ombro precisamos de um bom trabalho dessas musculaturas.

Importância de glúteo no tratamento de ombro

“Mas devo dar atenção ao glúteo para reabilitar o ombro?”

Sim, o glúteo é o responsável pela sustentação do core. Muitos autores o citam como o músculo mais importante do corpo e o grande causador pela maioria das desordens musculoesqueléticas. 

Portanto, um glúteo forte e com flexibilidade é necessário para termos bons movimentos no restante do corpo e não termos compensações.

Quando a base falha, o corpo compensa, criando ou piorando o quadro de dor, dessa maneira surge o ciclo vicioso de dor e desequilíbrio que já conhecemos. 

De acordo com os princípios do Pilates, é preciso resolver primeiro a origem do problema antes de querer acabar com a dor.

Não importa se estamos tratando ombro, quadril, lombar ou qualquer outra parte, é importante tomar cuidado para não ignorar partes do corpo ou músculos durante o tratamento.

Ao esquecer uma musculatura, o instrutor tem 99% de chance de errar no tratamento. Como todos queremos ajudar na reabilitação de nossos alunos e pacientes, esse é um erro que não podemos cometer.

Parece algo básico, mas é um dos maiores erros que os profissionais cometem.

Conclusão

Depois de trabalhar as bases vamos para a próxima etapa da reabilitação do ombro: o trabalho de escápula. 

Nunca começamos a trabalhar pelo ombro porque ele depende da escápula para um movimento harmônico, portanto nessa fase nosso objetivo é corrigir e harmonizar essa movimentação. 

A força sempre será do centro para a extremidade, portanto quanto mais forte for o meu centro, mais estável será minha articulação do ombro.

Lembre-se sempre que a pessoa está com dor, devemos começar com exercícios leves e ir evoluindo aos poucos.

Gostou dessas dicas para melhorar ainda mais a fase inicial do tratamento de dor no ombro do seu aluno? Então confira o artigo completo sobre o Complexo do Ombro. Lá você encontrará informações teóricas e práticas sobre as principais lesões que atingem essa articulação e encontramos ao trabalhar com movimento.


























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