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O Lúpus Eritematoso Sistêmico (LES) é uma doença inflamatória crônica, não transmissível, multissistêmica e de natureza autoimune. Não existe cura para essa patologia e sua etiologia ainda não é totalmente conhecida, mas a interação entre fatores genéticos, ambientais, infecciosos e hormonais é apontada como possível causa da doença.

Dentre as mais de 80 doenças autoimunes conhecidas atualmente, o Lúpus é uma das mais graves e importantes. Ocorre predominantemente em mulheres entre 15 e 40 anos, é mais comum em pessoas afro-americanas, hispânicas e asiáticas. Sua incidência chega a ser três a quatro vezes maior em mulheres negras do que em mulheres brancas.

Se você não conhece nada sobre esta patologia ou quer obter mais conhecimento sobre o assunto, este post foi feito para você! Que tal continuar lendo o artigo? Vamos lá!

Características do Lúpus Eritematoso Sistêmico

O Lúpus Eritematoso Sistêmico manifesta-se em períodos denominados surto-remissão, alternando entre fases de exacerbação e inativação dos sintomas. Podem desaparecer completamente ou não na fase de remissão, muitas vezes deixando sequelas crônicas.

As características clínicas da doença não são específicas, sendo de intensidade leve, intermitente ou grave e podem ou não ocorrer de forma combinada. Dependendo do tipo de anticorpo presente, dos órgãos e células atingidos e da capacidade do organismo de trabalhar e corrigir esses “ataques”.

O LES pode afetar o cérebro e o sistema nervoso, o trato digestivo, o coração, os pulmões e os rins, levando a insuficiência e subsequente transplante renal.

Manifestações da doença tidas como clássicas comumente afetam o aparelho locomotor, através de artralgias, mialgias e rigidez matinal. A pele, com lesões discoides ao longo do corpo que coçam e descamam e/ou a erupção em borboleta, lesão morbiliforme, eritematosa e edematosa. Ambas se intensificam com exposição ao sol, nervosismo e ingestão de álcool.

Completam o quadro de sinais e sintomas principais perda de peso, fadiga excessiva, febre, náusea, cefaleia, depressão, vômitos, perda de cabelo, feridas na boca, face, orelhas, braços, ombros, peito e mãos, sensibilidade à luz solar e edema dos gânglios linfáticos e nas articulações.

Diagnóstico do Lúpus Eritematoso Sistêmico

Para que o quadro de LES seja confirmado, faz-se necessária uma anamnese minuciosa, seguida de exame físico e exames laboratoriais específicos que demonstrem que o paciente apresenta ao menos quatro desses onze critérios diagnósticos:

  • Eritema malar: lesão fixa, plana ou elevada, sobre as proeminências malares, tendendo a poupar o sulco nasolabial;
  • Lesão discoide: placas elevadas, eritematosas, com descamação e crostículas; cicatrizes atróficas e discromia podem aparecer em lesões antigas;
  • Fotossensibilidade: eritema cutâneo como reação não usual à exposição à luz solar;
  • Úlceras orais ou nasofaríngeas, geralmente indolores;
  • Artrite: simétrica e não erosiva, envolvendo duas ou mais articulações periféricas, com presença de derrame articular, dor ou edema;
  • Serosite: pleurite ou pericardite documentada por exames radiológicos;
  • Comprometimento renal;
  • Distúrbios neurológicos: convulsões e psicose;
  • Alterações hematológicas: anemia hemolítica, leucopenia, linfopenia, trombocitopenia ou plaquetopenia;
  • Distúrbios imunológicos;
  • Fator antinuclear (FAN) positivo.

Embora raro, é possível encontrar pacientes com essa doença e que não apresentam quatro dos onze critérios supramencionados.

Se diagnosticado muito tardiamente ou não tratado corretamente, o Lúpus pode trazer complicações graves a diversos órgãos e tecidos do corpo humano, podendo provocar, inclusive, a morte da pessoa.

Complicações do Lúpus

As principais complicações do Lúpus costumam acontecer nos seguintes órgãos:

  1. Rins: a falência dos rins está entre as principais causas de morte por complicações de Lúpus nos primeiros cinco anos do diagnóstico da doença.
  2. Cérebro: se a doença tiver chegado ao cérebro, a pessoa pode apresentar alguns sintomas específicos, como dor de cabeça, confusão, tontura, mudanças de comportamento, alucinações, acidentes vasculares cerebrais (AVCs) e convulsões.
  3. Vasos sanguíneos: anemia, aumento no risco de sangramentos e inflamação dos vasos (vasculite) estão entre as principais complicações possíveis decorrentes de Lúpus. Em alguns casos, é preciso doação de sangue no tratamento.
  4. Pulmões: o Lúpus também pode levar à pleurisia, que é uma inflamação dos tecidos que revestem os pulmões e a caixa torácica, o que pode provocar muita dor durante a respiração.
  5. Coração: pode ocorrer também, em alguns casos, a inflamação dos músculos do coração e artérias, aumentando significativamente as chances de um infarto.
  6. Além disso, o LES pode acarretar outros problemas de saúde, ou desenvolver os que já existem, como, por exemplo:
    1. Infecção: tanto a doença quanto o tratamento do Lúpus atacam o sistema imunológico da pessoa, o que abre espaço para entrada de infecções. As mais comuns são no trato urinário e respiratório.
    2. Câncer: o Lúpus também pode provocar o surgimento de tumores ou agravar os que a pessoa tiver.
    3. Necrose avascular: ocorre a morte das células que revestem os ossos, causando pequenas fraturas e o rompimento de muitas articulações, em especial as do quadril.
    4. Complicações na gravidez: as mulheres que sofrem de Lúpus e engravidam geralmente são capazes de manter a gravidez e dar à luz um bebê saudável, desde que não sofram de doença renal ou cardíaca grave e que o Lúpus esteja sendo tratado adequadamente. No entanto, as chances de perda na gravidez aumentam consideravelmente.

Por acometer diversos órgãos e sistemas, o tratamento do LES é global e sintomático, proposto por uma equipe multidisciplinar. Visando sempre preservar a capacidade funcional dos pacientes e minimizar as limitações que a doença implica, sem desconsiderar o impacto psíquico-social também provocado por ela.

Tipos de tratamento para o Lúpus Eritematoso Sistêmico

Até o momento, não há cura para o Lúpus. No entanto, à medida que medicamentos mais avançados e testes diagnósticos se tornam disponíveis, a taxa de sobrevivência de pacientes com LES entre 15 e 20 anos de pós-diagnóstico atingiu aproximadamente 80%.

O que nos permite concluir que os sintomas desagradáveis ​​causados ​​pela doença podem se apresentar ao longo de um extenso período.

Com base nessas considerações, como já dito, o tratamento tem por objetivo controlar esses sintomas, proporcionando condição de vida o mais próxima do normal ao paciente.

Tratamento medicamentoso

O tratamento é individualizado e depende do tipo de manifestação apresentada e dos níveis de intensidade e agressividade da doença.

Dessa forma, a pessoa com LES pode necessitar de um, dois ou mais medicamentos na fase ativa da doença e poucos ou nenhum medicamento nas fases de remissão.

O tratamento sempre inclui remédios para regular as alterações imunológicas do Lúpus e de medicamentos gerais para regular alterações que a pessoa possa vir a apresentar em consequência da inflamação causada pela doença.

Os medicamentos que agem na modulação do sistema imunológico incluem os corticoides, os antimaláricos (que tratam malária, mas também reduzem a inflamação da pele, articulações e rins) e os imunossupressores (que diminuem a resposta do sistema imunológico).

Os sintomas mais leves podem ser tratados com analgésicos, anti-inflamatórios e / ou doses baixas dos corticoides. Na vigência de manifestações mais graves do Lúpus, as doses dos corticoides podem ser bem mais elevadas.

Drogas citotóxicas (que bloqueiam o crescimento celular) podem ser administradas quando não houver melhora com corticoides ou quando os sintomas piorarem depois de interromper o uso.

É fundamental enfatizarmos a importância do uso dos fotoprotetores que devem ser aplicados diariamente em todas as áreas expostas à claridade. O produto deve ser reaplicado ao longo do dia, para assegurar o seu efeito protetor. As lesões de pele já instaladas podem ser tratadas com cremes ou injeções locais com corticosteroide.

Que outros cuidados as pessoas com Lúpus devem ter?

Além do tratamento com remédios, as pessoas com LES devem ter cuidado especiais com a saúde incluindo atenção com a alimentação, repouso adequado, evitar condições que provoquem estresse e atenção rigorosa com medidas de higiene (pelo risco potencial de infecções). Idealmente deve-se evitar o álcool e alimentos ricos em gordura.

Quem está utilizando anticoagulantes por ter apresentado trombose (muitas vezes relacionada à síndrome antifosfolipídeo associada ao LES), deve ter um cuidado especial que é a manutenção de uma dieta “monótona”.

Ou seja, parecida em qualidade e quantidade todos os dias, para que seja possível um controle adequado da anticoagulação.

Pessoas com hipertensão ou problemas nos rins devem diminuir a quantidade de sal na dieta e as com glicose elevada no sangue devem restringir o consumo de açúcar e alimentos ricos em carboidratos (massas, farinhas e pães).

Outra medida de ordem geral é evitar ou suspender se estiver em uso os anticoncepcionais com estrogênio e o tabagismo, ambas condições claramente relacionadas à piora dos sintomas do LES.

Pessoas com LES, independentemente de apresentarem ou não manchas na pele, devem adotar medidas de proteção contra a irradiação solar, evitando ao máximo expor-se à “claridade”.

Além de evitar a “luz do sol” diretamente na pele pois, além de provocarem lesões cutâneas, também podem causar agravamento da inflamação em órgãos internos como os rins.

Procurar apoio psiquiátrico, muitas vezes associadamente à intervenção psicológica, também é fundamental para que o paciente enfrente seus medos, busque mais informações sobre a doença.

Sinta-se motivado a manter o tratamento e seguir todas as orientações complementares na busca pelo alívio dos transtornos que o LES pode causar.

Praticar atividade física regularmente

Outra medida muito importante é a manutenção de uma atividade física regular. Esta contribuirá não só para o controle da pressão e da glicose no sangue, mas também para incrementar a qualidade dos ossos, evitando a osteoporose.

Além de beneficiar o sistema imunológico e propiciar a liberação de neurotransmissores importantes para o combate à depressão, estresse, ansiedade, transtornos de humor, baixa autoestima e outras desordens psíquico-emocionais.

O objetivo geral dos cuidados com a saúde (incluindo os medicamentos) para as pessoas com LES é permitir o controle da atividade inflamatória da doença e minimizar os efeitos colaterais dos medicamentos.

  • De uma forma geral, quando o tratamento é feito de forma adequada, incluindo o uso correto dos medicamentos em suas doses e horários, com a realização dos exames necessários nas épocas certas, comparecimento às consultas nos períodos recomendados.

E os cuidados gerais acima descritos, é possível obter um bom controle da doença e melhorar de forma significativa a qualidade de vida das pessoas com LES.

Como o Pilates pode ajudar?

Sabendo que as queixas mais comuns de pacientes com Lúpus Eritematoso Sistêmico (LES) são:

  • Dores e rigidez nas articulações – com consequente limitação de amplitude de movimento;
  • Fraqueza e atrofia muscular;
  • Fadiga extrema;
  • Depressão;
  • Edema em membros inferiores;
  • Obesidade e osteoporose.

O próprio pensamento de se exercitar já pode ser considerado um desafio.

Tais sintomas, além de dificultarem a realização de suas atividades de vida cotidiana, comprometem a funcionalidade e levam ao isolamento social do paciente, impactando diretamente na sua qualidade de vida e em seu estado psíquico-emocional.

E é exatamente na minimização dessas dificuldades que a atividade física visa atuar.

Movimentar-se é extremamente necessário!

Todos os artigos que abordam a prática de algum tipo de exercício são unânimes em ressaltar que a inatividade física é amplamente prejudicial frente a essa doença com alto índice de comorbidades cardiovasculares associadas.

Mas, infelizmente, há poucas publicações falando exclusivamente a respeito de que tipo de exercício escolher e em qual intensidade.

Um dos poucos, publicado por Bogdanovic, G. et al., que faz exatamente uma comparação entre os benefícios adquiridos com treinamento aeróbico em bicicleta ergométrica e a prática de exercícios para alongar e fortalecer os músculos demonstrou que a atividade física contínua, independentemente do seu tipo, melhorou significativamente a qualidade de vida dos pacientes com LES.

Através de redução da fadiga e aumento da vitalidade, levando os autores a recomendar atividade física regular como parte integrante da abordagem terapêutica moderna nesta população de pacientes (desde que respeitados os momentos de fadiga intensa, de exacerbação notável dos sintomas e de descompensação dos sistemas cardiocirculatório e respiratório em especial).

Um outro, escrito por Gava, A.T.; de Oliveira J.B. e Pereira, C.B., relata um estudo de caso de uma portadora de LES, que, submetida a uma associação das técnicas de Fisioterapia Respiratória, Drenagem Linfática Manual e Pilates, apresentou melhora da capacidade cardiorrespiratória, dispneia, fadiga e retenção hídrica.

Estudos comprovaram!

Há muitos artigos científicos que abordam a Fisioterapia como importante alternativa de tratamento, mas não encontrei nenhuma publicação que fale exclusivamente sobre a importância do Pilates como opção de atividade física para esse grupo específico de pacientes.

Alguns tratam do Pilates aplicado às Doenças Reumáticas em geral, mas não ao LES. Fica a dica para aqueles que quiserem se aprofundar mais no assunto e enriquecerem nossa “Pilatopédia” J.

Como é a modalidade na qual me especializei e na qual testemunho, a cada novo dia, resultados incríveis, vou falar um pouquinho de como julgo que o Pilates possa ajudar esses alunos especiais.

Atividade de baixo impacto, com sequencias dinâmicas e inéditas de exercícios a cada aula, respeitando sempre o limite da fraqueza, dor e insegurança do paciente, o Pilates visa aumentar a mobilidade articular, favorecer o retorno venoso, fortalecer o sistema imunológico e reduzir os efeitos colaterais do tratamento médico.

Diminuindo a sensação de fadiga, combatendo as restrições motoras, melhorando a percepção do próprio corpo, aumentando a capacidade de relaxamento e estimulando uma atitude positiva diante das dificuldades.

Independente de ser realizado no solo ou nos aparelhos, os objetivos são os mesmos:

  • Estimular e aperfeiçoar coordenação;
  • Equilíbrio;
  • Agilidade;
  • Condicionamento cardiovascular e respiratório;
  • Controle postural e emocional;
  • Flexibilidade;
  • Força e resistência globais.

Culminando na obtenção e manutenção do desenvolvimento uniforme do corpo associado a uma boa saúde mental e à possibilidade de realizar com facilidade as atividades de vida diária.

Tripé que embasa a capacidade funcional e que vai totalmente ao encontro do que buscamos oferecer aos nossos alunos: restaurar, manter e promover a melhora do sistema locomotor e da saúde como um todo.

Exercícios de Pilates Recomendados

Com foco nesses objetivos, seguem algumas sugestões de exercícios que podemos realizar em nossas aulas:

No Solo

  1. Alongamento de isquiotibiais, adutores, tensor da fáscia lata e tríceps sural

Apoiar um pé de cada vez na borracha interna do Flex Ring e manter nessa posição. Em seguida, rodar lateralmente, para dentro e fazer ponta de pé contra a resistência do arco. Manter todas as posições por 20 segundos.

  1. Alongamento de piriforme:

Variação: sem o apoio das mãos, trazer o joelho em direção ao peito, trabalhando abdominais.

  1. Mobilização articular:

Em direção ao teto

Acima da cabeça

Latero-lateral

Movimento circular no sentido horário e anti-horário

  1. Fortalecimento:

Pernas em mesinha ou cadeirinha. Variação: pés na posição de Frog e colocando planta do pé com planta do pé.

Ponte e suas variações (perna oposta ao apoio com joelho fletido ou em extensão). A posição pode ser trabalhada de forma isométrica ou em isotonia, elevando e desenrolando o quadril.

  1. Posturais:

Super-Homem  Swan

Avião

  1. Relaxamento:

Deitar de costas no colchonete e colocar as pernas em mesinha sobre a bola. Sentir a lombar bem apoiada e encaixada. Rolar o quadril com a ajuda da bola para um lado e outro.

Variação: Com os joelhos estendidos, apoiam-se os tornozelos na bola.

No Cadillac

  1. Alongamento paravertebrais e mobilidade articular de ombro:
  2. (pode-se associar o trabalho de conscientização respiratória com direcionamento do ar para reexpansão pulmonar):
  • Rolling Back Down and Up
  • Scapular Mobilization
  • Leg Series: Lower
  • Hip Stretch
  • Bicycle
  • Arms Pull Up and Down

No Reformer

  1. Em pé, para treino de força, equilíbrio e postura:
  • Long Stretch
  • Side Splits
  • Front Splits

Adaptação: se a instabilidade for muito grande, pode-se apoiar nos braços da Chair (posicionada estrategicamente ao lado do Reformer).

  1. Para trabalhar capacidade aeróbica: Jump no reformer, utilizando a prancha de salto.

Na Chair

  • Hamstring Stretch;
  • Hamstring Stretch Gluteus;
  • The Cat;
  • Swan Front;
  • Side Body Twist Variation;
  • Side Pump;
  • Squat.

Concluindo…

A resposta ao título do texto? PODE E DEVE!!!

Devido à dor musculoesquelética e articular apresentada pelos portadores de LES, associadamente aos distúrbios de depressão e ansiedade comumente apresentados, ocorre uma diminuição significativa de sua aptidão física e funcionalidade.

Traduzidas em baixo nível de capacidade aeróbia, dificuldade na realização das atividades cotidianas e fadiga extrema, criando um ciclo vicioso.

Quebrar esse ciclo é a tarefa do Pilates, melhorando o condicionamento cardiovascular, a força, resistência e flexibilidade muscular e a amplitude de movimento de forma global, diminuindo as dores e a fraqueza muscular.

Objetivando amenizar o sofrimento físico e emocional, desmistificar e minimizar as possibilidades de incapacidade funcional, aumentar a autoestima, promover a sociabilização.

Assim melhorar a qualidade de vida dos portadores de Lúpus, o Pilates pode ser tido como importante e fundamental tratamento complementar às medicações e demais orientações de vida saudável no combate à doença.

Se antes a Fisioterapia convencional era a principal indicação de tratamento, associada às medicações, para a redução da inflamação e da dor.

Hoje as aulas de Pilates representam uma alternativa terapêutica tão importante quanto, como forma de acelerar a recuperação dos pacientes e melhorar sua autonomia, através de um trabalho voltado para a harmonia entre corpo e mente.

No entanto, nunca é demais ressaltar que os exercícios sejam organizados de forma equilibrada, adequados às necessidades individuais, sempre integrados à equipe multidisciplinar e respeitem o repouso necessário e os períodos de exacerbação dos sintomas, além das fases de complicações.

E você, já atendeu ou está atendendo algum aluno com Lúpus Eritematoso Sistêmico? Que exercícios costuma orientar, quais dificuldades e resultados comumente enfrenta como esse público especial? Divida conosco suas experiências!

 

 

Bibliografia
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  • VANZELLA, Juliana Sader dos Santos. Reeducação Funcional: Pilates de solo e acessórios. 65 p. Material didático para curso de curta duração de mesmo nome. São Paulo, 2018.
  • VANZELLA, Juliana Sader dos Santos. Bola Suíça: Muito além do Pilates – Um incrível recurso físico e terapêutico. 38 p. Material didático para curso de curta duração de mesmo nome. São Paulo, 2018.
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