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Hoje trouxe um tema um tanto quanto “polêmico” e muito comentado entre instrutores de Pilates e pacientes que sofrem com este mal: a Escoliose. Você sabia que esta patologia é considerada uma das alterações posturais mais comuns do Brasil, atingindo cerca de 20% da população infantil do país? Muitos ainda não sabem sobre os lados desconhecidos da Escoliose.

Em se tratando de uma enfermidade tão importante, é essencial que nós, profissionais que trabalham com Pilates, saibamos exatamente do que se trata, sua prevenção, a melhor maneira de reconhece-la por completo e, enfim, como trata-la.

Com esse pensamento em mente, nesse texto convido vocês a fazerem comigo um estudo um pouco mais aprofundado sobre os fatos desconhecidos da Escoliose.

Um estudo sobre a Escoliose

Muitos estudiosos já escreveram sobre a Escoliose, e cada um deles apresentaram uma visão sobre a dimensionalidade sobre a doença.

Mas em termos gerais, a Escoliose nada mais é do que um desvio da coluna vertebral, definido pela rotação, inclinação e extensão das vértebras. Se apresenta principalmente durante a infância e na adolescência, mas também pode ser encontrada em adultos.

A causa da Escoliose pode surgir através de vários fatores, desde problemas posturais, genéticos até alguma patologia na coluna que permita o desenvolvimento da Escoliose.

O criador da RPG Philippe Souchard resumiu em uma frase tudo o que já falamos sobre a Escoliose: “A Escoliose caracterizada é uma deformação quadridimensional da coluna vertebral.”

Quero destacar os pontos desconhecidos a Escoliose, onde essa quadridimensionalidade é dividida em:

  • Dimensão anteroposterior: no movimento de extensão ou hiperlordose.

imagem1-lado

  • Dimensão látero-lateral: no movimento de inclinação lateral da coluna.

lado-escoliose

  • Dimensão axial: no movimento de rotação das vértebras.

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  • Dimensão craniocaudal (achatamento): na união dos vetores de força tracionando a vértebra para baixo.

imagem3-lados-desconhecidos

Madeline Black, instrutora de Pilates, disse: “A Escoliose é uma curvatura da coluna, uma mudança tridimensional em rotação dos segmentos do tronco”.

Onde define, além das dimensões de rotação e inclinação, uma translação lateral da coluna.

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Todas essas diferenças existem porque o nosso corpo sempre possui o objetivo de buscar um alinhamento visual e, conforme a coluna vai modificando sua posição nas dimensões primárias, ocorre um escorregamento lateral das vértebras em busca de olhar o mundo de forma alinhada.

A terminologia das curvas é, de forma comum, estabelecida como em C ou em S. Pode ou não ocorrer curvaturas compensatórias.

Essa modificação corporal, atrofia a musculatura local, criando limitações nas atividades de vida diária, além de dor e desconforto a quem pertence.

A conclusão de nosso estudo

Desta forma, observando o pensamento desses dois grandes mestres da coluna e analisando as fotos ilustrativas, podemos ter uma nova visão desse grande complexo que é a Escoliose, a traduzindo então em uma alteração postural em algumas dimensões.

A partir do conhecimento e da observação da Escoliose, por esse novo ângulo, podemos definir com mais eficiência o tratamento, buscando movimentos do Pilates que abordem e tratem cada uma dessas novas dimensões da patologia.

As diferentes formas de atuação do Pilates, os diferentes movimentos, e a atuação do Power House nos permite buscar dentro dele, movimentos que promovam liberações articulares, distensionamentos musculares e fortalecimento dos músculos envolvidos nesse processo.

O instrutor de Pilates ao realizar o tratamento em um cliente com Escoliose deve evitar completamente o sobrepeso ou a dor, em nenhum momento durante ou após a execução dos exercícios.

Além disso a respiração direcionada, concentração e a força muscular são renovadas, trazendo um novo ânimo na vida do paciente.

Conclusão

O Método Pilates pode ajudar na prevenção, tratamento e recuperação da Escoliose de diversas formas, basta nos atentarmos as restrições e manter sempre a avaliação postural em dia, evitando assim a regressão do problema.

O que achou desse texto? Tem alguma dúvida ou comentário?

No próximo artigo falaremos, então, desses músculos e movimentos. Espero vocês por lá, combinado? E, se houver alguma dúvida ou comentário sobre o artigo de hoje, não hesite em me escrever! Vou adorar conversar com você.


























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