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O Método Pilates no movimento da dança ocorre no nível físico, mental e espiritual; cada fundamento e exercício está sustentado por princípios científicos através da anatomia, fisiologia e biomecânica. Da mesma forma, esses movimentos são feitos por fluxo energético e força vital, produzidos por emoções e sensações. Por isso, é natural que haja um vínculo entre a dança, o Pilates e a Contrologia.

Os princípios de alinhamento, estabilização, harmonia e fluidez resultam em um movimento estético e, ocasionalmente, dançado.

Para entender como a dança, o Pilates e a Contrologia estão associados, continue lendo!

Por de trás da história do Método

Há indícios de que Joseph Pilates conhecia alguns dos grandes artistas de vanguarda e professores de dança de seu tempo, como Rudolf Laban e Mary Wigman e, apesar de Pilates não ser um dançarino, essas reuniões poderiam ter sido o início de seu interesse e conexão com o mundo da dança.

Em 1927, quando Joseph Pilates abriu um estúdio em Nova York, começou a atender atletas, atores, artistas de circo e bailarinos – incluindo pessoas influentes como Martha Graham, Hanya Holm, George Balanchine e Ted Shawn.

Reconhecendo o valor do Método Pilates e o profundo conhecimento do corpo humano que Joseph possuía, estes professores foram integrando o Método em sua técnica e aulas de dança, ao mesmo tempo que comprovavam o efeito positivo que se conseguia nos corpos dos bailarinos, tanto na reabilitação como no desempenho artístico e criativo.

Joseph era uma pessoa muito disciplinada, como evidenciado em seu legado, sua condição física e alto nível de execução estão presentes nos registros históricos audiovisuais.

Seu trabalho mostra influências de yoga, ginástica, artes marciais e dança – como é mostrado em nome de alguns exercícios com nomes de dança, como Penche, Ronde Jam, Developpé.

Kathy Grant, Ron Fletcher, Carola Trier, Eve Gentry, Romana Kryzanowska, Lolita San Miguel, são nomes de protagonistas de uma história que se iniciou a cerca de 100 anos atrás.

Todos eles dançarinos e discípulos de Joseph Pilates, que vieram em busca da Contrologia para reabilitar e sanar suas lesões; mas não só alcançaram seus objetivos, mas receberam conhecimentos valiosos de Joseph Pilates.

Eles estenderam seu tempo vivendo como bailarinos e criadores, expandiram seus horizontes como pesquisadores do movimento, o que lhes permitiu desenvolver os seus próprios Métodos de ensino, posteriormente compartilhado com muitos. Unindo a dança, o Pilates e a Contrologia em suas atividades.

A dança passada por discípulos

Pilates sonhou em ver seu trabalho transmitido em faculdades e universidades – isso ocorreu, no início, da mão de seus primeiros discípulos, como é o caso com Kathy Grant, que em 1988 começou a ensinar o Método na Tisch School of the Arts para alunos formados, dançarinos profissionais e participantes da comunidade universitária em geral, criando um cenário que foi crucial para definir sua metodologia e construir e sistematizar a sua maneira de transmitir o Método.

Fornecendo, por um lado, uma ferramenta de desenvolvimento para trabalho físico e mental dos artistas. Instrutores, atores e bailarinos a partir do Método Pilates.

Por outro, criando para as pessoas em geral um sistema de treinamento fluido, dinâmico, divertido, uma ferramenta para aqueles que buscam no Método algo a mais, uma forma de expressão corporal a partir das transições de um movimento para outro, apontando benefícios físicos, mentais e espirituais a partir da alegria e desfrute de um corpo saudável em movimento.

Atualmente a educação do Método Pilates a nível universitário é vista, entre outras, por graduados e, em exemplos de universidades como Cornish College of the Arts, em Seattle, cujo a carga acadêmica do bacharelado de Dança inclui Pilates Matwork como matéria – que visa preparar os dançarinos para ensinar e seguir carreiras relacionadas a dançar para além do palco, bem como para evitar lesões.

O estudo do movimento da dança

Como pesquisadora das artes do movimento, tenho interesse especial no estudo do movimento do ponto de vista criativo, razão pela qual há algum tempo realizei uma pesquisa entre a dança e o Método Pilates, criando a partir dali um sistema de trabalho no qual os participantes podem, através de treinamento, descobrir outras maneiras de fortalecer suas condições físicas e criativas.

Para o artista de movimento, o Pilates não é só é um treinamento, como também um processo de auto-descobrimento, deixando-o mais consciente de sua capacidade física e mental.

‏Representa também um recurso criativo, uma ferramenta para a geração de movimentos expressivos, conscientes e autênticos.

Ajuda a conhecer como funciona a biomecânica do corpo – a origem, a inserção e a ação de um músculo, a articulação de cada segmento da coluna de forma consciente.

Permite que o artista tenha um enfoque científico para gerar um sistema de treinamento funcional e, simultaneamente, apoiar a sua criação artística a partir da conexão entre o imaginário e o conhecimento profundo do corpo.

Da mesma forma que o benefício que brinda essa metodologia baseada nos princípios do Pilates e a conexão com a dança para os artistas em movimento, se estende e potencializa para todas as pessoas em geral, dadas as virtudes naturais que contêm ambas as filosofias.

Concluindo…

Quando combinadas, a dança, o Pilates e a Contrologia trazem muitos benefícios, permitem a fluidez do movimento, do corpo, do treinamento consciente da mente, e a paz interior que todos nós precisamos.

Desde o início do Método Pilates a dança é apresentada como uma forma pura e eficiente de concentração, recuperação e desenvolvimento da percepção do indivíduo.

O que achou desse artigo? Pratica a dança? Tem algo a comentar? Conta pra gente!


























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