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A Síndrome do músculo Piriforme é um problema que pode acarretar em dor, formigamento ou  até mesmo dormência nesta região. 

Por isso, realizar alongamentos e exercícios específicos, é muito importante não só para o tratamento, mas também para a prevenção desta condição.

Desta forma, preparei este texto para que você possa conhecer mais a respeito desta doença e quais exercícios para Síndrome do Piriforme podem ser utilizados durante o tratamento. Continue lendo para descobrir!

Como identificar a Síndrome do Piriforme

Aqui não abordarei com profundidade sobre o que causa essa síndrome e outros desequilíbrios biomecânicos causados por ela. Mas você pode conferir outro texto mais completo a respeito no Blog, clicando nesse link

Vamos direto para o diagnóstico que você deve fazer durante a avaliação do seu aluno. Como sempre, enfatizo que a avaliação é o ponto inicial do tratamento. Se você errar para identificar a Síndrome do Piriforme e desequilíbrios relacionados, o tratamento não terá resultados ou funcionará menos que o esperado.

A principal maneira de identificar a síndrome é através da palpação. Ao realizar a palpação da região glútea, o aluno provavelmente sentirá dor na região do piriforme. O profissional também deve analisar se existe contratura muscular, pontos-gatilho ou dor miofascial na região.

Além disso, podemos usar exames de imagem, como tomografias, para complementar o diagnóstico. Na verdade, é bastante comum o aluno já chegar para nós com vários exames de imagem e um diagnóstico médico. Isso quer dizer que podemos dispensar a avaliação mais aprofundada? Com certeza não. Já mencionei isso em diversos outros artigos; exames de imagem não substituem uma boa avaliação.

Eles podem ser um guia para o seu trabalho, mas não determinam o problema exato do aluno. Portanto, você deve usá-los somente como complemento.

Características da dor

Durante a avaliação do quadro clínico do aluno, precisaremos prestar atenção às características da dor. Geralmente, a dor irradia na região da coxa e também pode ser referida na região pélvica ou na virilha. 

Em mulheres a dor também pode acontecer durante o ato sexual. Também é possível existir dor ao evacuar.

O paciente com Síndrome Piriforme sente mais dor ao sentar, deitar e ficar em pé por mais de 15 minutos. A dor também piora quando ele está parado e alivia bastante durante a marcha.

Testes Específicos

É claro que também podemos utilizar testes específicos para a síndrome do piriforme para detectar o problema. Lembrando que, assim como os exames, os testes devem ser uma parte do diagnóstico. 

Além de determinarmos a presença da síndrome, também queremos descobrir quais são os desequilíbrios musculares relacionados. Para isso, muitas vezes é preciso ir bem além dos testes específicos.

Os principais testes para detectar a Síndrome do Piriforme são:

Teste de Lasègue

Com o aluno posicionado em decúbito dorsal, o teste é realizado de forma passiva, com o membro afetado em flexão de quadril leve. 

O teste é positivo se o aluno referir dor. Pode-se, também, identificar o Sinal de Pace, rotacionando o quadril externamente, com flexão de joelho. Trata-se de alongamento do músculo piriforme; novamente, o sinal é positivo se o aluno referir dor.

Teste de FAIR

Posicionar o aluno em decúbito lateral, com o membro afetado para cima, em flexão de quadril, adução e rotação interna. É positivo se o paciente referir dor na posição.

Exercícios para Síndrome do Piriforme

Inicialmente o paciente passa por um tratamento medicamentoso que é aliado à fisioterapia para aliviar os sintomas. 

Nosso papel com exercícios inicia um pouco mais tarde, quando a dor já está mais amena e o paciente sente menos desconforto ao se mover. 

Os exercícios devem ajudar no retorno às atividades diárias e à prática de atividades físicas. Eles precisam ensinar o aluno a se mover sem sentir dor na região afetada pela patologia.

Para isso utilizaremos:

  • Exercícios de fortalecimento e flexibilidade dos membros inferiores;
  • Exercícios de transferências e descargas de peso, também para membros inferiores;
  • Propriocepção dos membros inferiores;
  • Correções posturais para melhorar o movimento;
  • Simulação de movimentos funcionais como caminhada, corrida, trote, mudanças de direção, saltos e outros movimentos específicos da prática esportiva do aluno.

Encontraremos um repertório bastante interessante no Pilates para trabalhar fortalecimento e flexibilidade. O Método nos oferece vários exercícios para trabalhar essas características do aluno de maneira funcional. Quem trabalha com Treinamento Funcional também pode utilizar diversos exercícios da modalidade.

Recomendo utilizar exercícios como os listados a seguir para trabalhar com seus alunos. O primeiro deles é um alongamento para glúteos, piriforme e quadríceps que pode ser feito no Cadillac ou usando a meia lua.

Também podemos utilizar o side kick do Pilates, que trabalha membros inferiores de maneira bastante eficiente.

Quer uma dica para trabalhar o fortalecimento dos membros inferiores de maneira funcional? Nesse caso é possível utilizar a ponte e suas variações. 

Lembrando que você deverá escolher o exercício de acordo com o nível de dificuldade e dor do aluno. No vídeo abaixo você pode conferir algumas opções de ponte usando a miniband para melhorar o fortalecimento de glúteo.

Abaixo você confere 2 vídeos para trabalhar com musculaturas do quadril que serão essenciais no tratamento. 

Perceba que os primeiros exercícios trabalham com a simulação dos movimentos da marcha. Isso será importantíssimo para começar a preparar seu aluno para o retorno às atividades diárias.

Conclusão

Saber identificar a Síndrome do Piriforme é essencial para realizar um tratamento de acordo com as reais necessidades do aluno e assim planejar os melhores exercícios para cada caso.

Antes de aplicar os movimentos propostos acima, lembre-se sempre de primeiro avaliar o seu aluno e verificar as possíveis contraindicações para em seguida, realizar os exercícios. 

Com uma boa avaliação e os exercícios corretos, seu aluno com certeza terá uma melhora do quadro álgico.


























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