Vamos entender um pouco mais sobre a Anquilose de Quadril?
O quadril consiste na articulação que liga os membros inferiores ao restante do corpo.
O encaixe da cabeça do fêmur com o acetábulo deve ser exato, caso contrário, qualquer tipo de deformidade ou imperfeição viabilizará o surgimento de patologias na articulação do quadril, muito comum às inflamações e desgastes das estruturas articulares.
O fêmur é o osso mais longo e pesado do nosso corpo e a cabeça femoral deve ser esférica para que o encaixe com os ossos pélvicos seja perfeito.
Seja por traumas no esporte ou por quedas, por exemplo, o quadril pode ser acometido por lesões que, normalmente, causam dores na região glútea, lombar ou da virilha. Joelhos também podem ser afetados, mas independentemente, das regiões acometidas pelos sintomas, a causa deve ser investigada para que o tratamento adequado possa ser aplicado.
Neste artigo vamos entender umas das patologias que acomete o quadril: a anquilose de quadril. Ao final você saberá o que é e como o Método Pilates pode auxiliar e tratar esta lesão.
Anatomia do Quadril
É uma articulação do tipo esférica formada pela cabeça do fêmur e a cavidade do acetábulo. Os ligamentos que formam essa articulação são:
- Cápsula Articular – A cápsula articular é forte e espessa e envolve toda a articulação coxo-femoral. É mais espessa nas regiões proximal e anterior da articulação, onde se requer maior resistência. Posteriormente e distalmente é delgada e frouxa.
- Ligamento Iliofemoral – É um feixe bastante resistente, situado anteriormente à articulação. Está intimamente unido à cápsula e serve para reforçá-la.
- Ligamento Pubofemoral – Insere-se na crista obturatória e no ramo superior da pube; distalmente, funde-se com a cápsula e com a face profunda do feixe vertical do ligamento iliofemoral.
- Ligamento Isquiofemoral – Consiste de um feixe triangular de fibras resistentes, que nasce no ísquio distal e posteriormente ao acetábulo e funde-se com as fibras circulares da cápsula.
- Ligamento da Cabeça do Fêmur – É um feixe triangular, um tanto achatado, inserindo-se no ápice da fóvea da cabeça do fêmur e na incisura da cavidade do acetábulo. Tem pequena função como ligamento e algumas vezes está ausente.
- Orla Acetabular – É uma orla fibrocartilagínea inserida na margem do acetábulo, tornando assim mais profunda essa cavidade. Ao mesmo tempo protege e nivela as desigualdades de sua superfície, formando assim um círculo completo que circunda a cabeça do fêmur e auxilia na contenção desta em seu lugar.
- Ligamento Transverso do Acetábulo – É uma parte da orla acetabular, diferindo dessa por não ter fibras cartilagíneas entre suas fibras. Consiste em fortes fibras achatadas que cruzam a incisura acetabular.
Músculos do Quadril
Um certo número de músculos, cruzam o quadril contribuindo para sua estabilidade. Os músculos do quadril estão sumarizados no quadro abaixo.
O que é a Anquilose de Quadril?
Anquilose ou ancilose vem do grego e significa dobrado ou curvado. É uma rigidez completa ou parcial de uma articulação devido à aderência e rigidez dos ossos dessa articulação, o que pode ser o resultado de uma lesão ou doença. Ela pode ocorrer também por uma fibrose dos tecidos periarticulares, que se tornaram não distensíveis.
As razões para uma articulação perder a mobilidade podem ser:
- Extracapsulares: causada pelo fibrosamento das estruturas circundantes da articulação.
- Intracapsulares: causada pela rigidez das estruturas dentro da articulação.
Quando a fixação da articulação se dá por fibrosamento das estruturas extracapsulares, fala-se em falsa anquilose ou anquilose fibrosa. A anquilose verdadeira corresponde a uma soldadura óssea. Potencialmente, ela pode ocorrer em qualquer articulação.
Padrão de uma radiografia de uma anquilose bilateral dos quadris. Note a obliquidade importante da pelve e perceba que o fêmur e o osso sacroilíaco parecem um só osso.
A anquilose do quadril ou quadril rígido, é uma condição incomum, no entanto potencialmente complexa.
O ponto que a determina é a ausência ou diminuição significativa do arco de movimento, culminando com hipotrofia muscular ao redor da articulação, expressiva alteração na marcha e postura, e sobrecarga da região lombar. A marcha é característica, como se o membro inferior afetado e o quadril fossem um bloco só. Indicativo também é a postura para sentar-se na cadeira.
Normalmente o gasto energético da marcha é bem maior que o usual e a resposta articular das articulações adjacentes, como o quadril contralateral, lombar e joelhos, podem ser vistas ao longo dos anos, com o desenvolvimento de alterações degenerativas.
Causas da Anquilose de Quadril
A anquilose pode ser devido a problemas congênitos, doenças, lesões, traumas ou realizada intencionalmente por procedimento cirúrgico, com fins terapêuticos, em casos de dor acentuada ou de frouxidão ligamentar.
A anquilose de quadril pode ter etiologia fibrosa, óssea ou ser causada pela destruição das membranas que revestem a articulação ou pela estrutura de um osso defeituoso.
Muitas vezes há destruição da cartilagem articular e do osso subcondral, com proliferação de novas células que fundem os ossos. A anquilose também pode ocorrer em pacientes imobilizados quando os movimentos, ativos ou passivos, deixam de ocorrer.
Frequentemente é uma consequência da artrite reumatoide crônica, em que a articulação afetada tende a assumir a posição menos dolorosa e pode tornar-se fixa, de forma permanente.
Mas a anquilose de quadril pode também ser causada por qualquer inflamação de tendão, de estruturas musculares do lado de fora da articulação ou dos tecidos da própria articulação.
Sintomas
A principal característica clínica da anquilose de quadril é a limitação ou ausência de movimentação do quadril podendo chegar à hipotrofia muscular ao redor da articulação.
As repercussões funcionais incluem expressiva alteração na marcha e postura, e sobrecarga da região lombar.
A marcha é característica, como se o membro inferior afetado e o quadril fossem um bloco só, como visto em radiografia anteriormente. Um sintoma indicativo também é a postura para sentar-se na cadeira.
O gasto de energia na realização da marcha é bem maior que o normal e a resposta articular das articulações adjacentes, como o quadril contralateral, coluna lombar e joelhos, podem ser vistas ao longo dos anos, com o desenvolvimento de alterações degenerativas.
Fatores de Risco
Os fatores que aumentam a probabilidade de Anquilose de Quadril são praticamente os mesmos que de uma lesão nesta articulação:
- Desequilíbrio Muscular ou Fraqueza nos Músculos dos Membros Inferiores
- Obesidade
- Esportes de Alto Impacto
- Anomalias de Alinhamento do Membro Inferior
- Forma Anormal dos Ossos – uma cirurgia anterior de substituição do quadril
- Abuso de Álcool
- Fratura de Quadril Anterior
- Gênero Feminino (especialmente após a menopausa)
- Hereditariedade
- Má Nutrição
- Falta de Cálcio e Vitamina D
- Magreza Excessiva
- Inatividade Física
- Falta de Equilíbrio e Coordenação
- Doenças Crônicas
- Doença de Parkinson
- Acidente Vascular Cerebral
- Deficiências Mentais – incluindo a doença de Alzheimer
- Problemas de Visão
- Alguns Medicamentos que causam Tonturas
E também existem os riscos pós-operatórios: o quadril pode ser infectado no local da ferida ou em torno do implante. Uma infecção pode se desenvolver durante a internação ou após a alta, mesmo depois de meses ou anos.
A substituição do quadril envolve riscos como todas as outras intervenções, uma pequena porcentagem de pacientes pode desenvolver uma infecção após a operação.
Quais formas de Tratamento de Anquilose de Quadril
Radiografia pós operatória de reconstrução da articulação
Quando há uma indicação cirúrgica, no intuito de melhorar a qualidade de vida no âmbito da marcha e arco de movimento e diminuir a sobrecarga nas articulações adjacentes, o procedimento indicado é a artroplastia total do quadril.
Nos casos de anquilose de quadril completa, o tratamento preconizado é a cirurgia com ablação da anquilose e recomposição da região afetada.
Uma anquilose artificial, chamada artrodese, que é a fusão óssea feita artificialmente por meio de uma operação cirúrgica, às vezes, é feita para amenizar a dor sentida em uma condição articular severa.
Clinicamente, o ganho de arco de movimento pós-cirúrgico é inferior ao ganho obtido nos pacientes com artrose ou osteonecrose do quadril, no entanto, os pacientes de forma subjetiva ficam tão satisfeitos quanto.
O ganho de movimento determina melhora substancial no padrão de marcha e de atividades da vida diária, como simplesmente sentar-se corretamente na cadeira.
Além das técnicas cirúrgicas, o paciente é encaminhado a um tratamento fisioterapêutico para recuperação do arco de movimento do quadril, fortalecimento muscular, treino de marcha, etc.
Dentro da fisioterapia podemos utilizar o Método Pilates como forma de tratamento, pois temos uma infinidade de exercícios que podem ser realizados na reabilitação do quadril.
Como o Método Pilates Pode Auxiliar no Tratamento
O Pilates participa de um bom resultado para a reabilitação, mas principalmente também como forma de prevenção.
O mais importante antes de iniciar uma aula, é fazer uma minuciosa avaliação, para assim identificar as possíveis alterações físicas no paciente, como por exemplo, fraqueza e/ou inabilidade muscular, desalinhamentos, encurtamento muscular, etc, apostando nos exercícios certos para cada caso.
Preconiza-se que ao iniciar uma aula de Pilates, primeiramente dê início aos movimentos com pouca carga e/ou intensidade, introduzindo movimentos de aquecimento, mobilidade, fortalecimento com integração de membros superiores e coluna, mesmo que o problema esteja em alguma articulação de membro inferior, e por fim alongamentos mais intensos (lembrando que esta não é uma regra, é um método de trabalho baseado na literatura cientifica).
Tal forma de trabalho faz com que o paciente prepare seu corpo trabalhando articulação por articulação, estabilizando e mobilizando as articulações necessárias, ativando as musculaturas necessárias e preparando para movimentos integrados e funcionais.
Em se tratando de funcionalidade, podemos ressaltar que o Método Pilates possibilita o trabalho de funcionalidade de várias articulações, sendo um importante aliado na reabilitação funcional de várias patologias, como a Anquilose de Quadril.
Quando falamos em funcionalidade do quadril é importante relembrar que esta articulação tem relação direta ao posicionamento da pelve e alterações na funcionalidade da coluna lombar e joelho, devido a músculos biarticulares entre coluna lombar/quadril e quadril/joelho.
Além disso, tem relação indireta com a articulação do ombro e pé devido às cadeias cruzadas sobre influência da fáscia muscular.
Logo, ao propor determinados exercícios, é preciso levar em consideração as demais alterações musculoesqueléticas, além de considerar apenas a patologia que acomete tal articulação. O Pilates tem exercícios para fortalecimento do quadril e seus músculos que atuam na estabilidade.
O Método Pilates tem como objetivo o estímulo da circulação, melhora do condicionamento físico, flexibilidade e alinhamento postural, melhorando os níveis de consciência corporal e a coordenação motora.
O Método promove o alongamento ou relaxamento de músculos encurtados ou tensionados demasiadamente, oferece o fortalecimento ou aumento do tônus daqueles músculos que estão estirados ou enfraquecidos o que seria excelente para um paciente em pós-operatório de quadril, por exemplo.
Diminui os desequilíbrios musculares que ocorrem em antagonistas e agonistas que são responsáveis por certos desvios posturais, problemas reumatológicos ou ortopédicos, como é o caso da doença em questão.
Trata-se de uma atividade que não impõe grande desgaste articular e o número de repetições dos variados exercícios são reduzidos. Sendo assim, torna-se uma conduta perfeita para os pacientes com o quadro de Anquilose de quadril.
Nos pacientes que serão submetidos à cirurgia, durante o pré-operatório o Método auxilia no aumento de força, mobilidade e amplitude de movimento da articulação comprometida e das adjacentes, maximizando a função e a flexibilidade.
Durante o pós-operatório o Método permanece com os mesmos objetivos.
Para os pacientes em pós-operados o Pilates permite exercícios precoces que respeitam o limite de movimentação (vários autores aconselham que a flexão de quadril seja limitada a 90°, a adução não deve ultrapassar a linha mediana e a rotação interna deve ser mínima) como também auxiliam no aumento da resistência dos músculos adjacentes.
Nas mãos de um fisioterapeuta o Método Pilates pode ser uma reabilitação eficaz apresentando diversos benefícios quando aplicado de acordo com os seus princípios.
Principais Exercícios Para Reabilitação da Anquilose de Quadril
LADDER BARREL
1) Stretches Back: Quadríceps
Objetivo: Alongar os músculos que compõem o quadríceps femoral.
Instruções:
- Em pé, de costas para o aparelho segurando o espaldar com as mãos.
- Mantenha o apoio unipodal tendo um dos membros inferiores com quadril em hiperextensão e joelho flexionado apoiado sobre o barrel.
- Inspire e expire flexionando o joelho do membro inferior de apoio.
- Inspire e expire novamente estendendo o joelho retornando à posição inicial.
2) Mermaid Barrel
Objetivos: Alongar os músculos da cadeia lateral da coluna e extensores do quadril.
Instruções:
- Sentado lateralmente sobre o barrel, deixe um joelho flexionado e o outro estendido com o pé apoiado no espaldar.
- Realize a flexão lateral da coluna em direção ao espaldar, abduzindo o ombro contralateral ao espaldar.
- Retorne à posição inicial suavemente, movimentando vértebra por vértebra.
3) Leg Pull Back Barrel
Objetivos: Fortalecer os músculos quadríceps, glúteo médio e mínimo, íliopsoas, sartório, pectíneo e tensor da fáscia lata
Instruções:
- Sentado sobre o Barrel, estenda levemente o quadril para segurar segure na primeira barra do espaldar com as mãos, tendo ombros hiperestendidos.
- Estenda totalmente o quadril, mantendo corpo alinhada.
- Flexione o quadril direito, mantendo o apoio unipodal sobre o aparelho e, então, vá alternando o movimento dos membros inferiores.
- Retorne à posição inicial
CADDILAC
1) Rolling Back: Down and Up
Objetivos: Mobilizar a coluna vertebral (ênfase na flexão) e o quadril.
Instruções:
- Sentado, com os joelhos estendidos e os pés apoiados nas hastes laterais, segure a barra de madeira.
- Faça a flexão da coluna ainda sentado e vá estendendo o quadril e a coluna vértebra por vértebra até a posição decúbito dorsal.
- Retorne à posição inicial.
2) Squatting
Objetivos: Fortalecer flexores e extensores do quadril e joelhos.
Instruções:
- Em pé no aparelho, com os ombros flexionados a 90°, flexione um joelho repousando o pé sobre o trapézio.
- Desça. Com isso ambos joelhos se flexionam e aumentam a sua instabilidade.
- Permita que o quadril do membro inferior de apoio flexione.
- Retorne à posição inicial.
3) Bridge
Objetivos: Fortalecer os músculos extensores do quadril e da coluna.
Instruções:
- Em decúbito dorsal, deixe o quadril e joelhos estendidos e segure a barra de madeira.
- Os pés ficam sobre a alça do trapézio causando uma leve flexão do quadril.
- Realize a extensão do quadril e dos ombros ao mesmo tempo.
- Retornar à posição inicial.
STEP CHAIR
1) Hamstring Stretch Variation
Objetivos: Alongar a cadeia posterior e mobilizar a coluna vertebral e o quadril.
Instruções:
- Em pé, de frente para a cadeira na região posterior, mantenha uma flexão de quadril e coluna e as mãos apoiadas sobre o step.
- Mobilizando apenas a coluna, flexione a coluna e o quadril até a máxima amplitude empurrando o step para baixo.
- Retorne à posição inicial.
2) Horse Back
Objetivos: Alongar os músculos pectíneo, grácil, adutor longo, adutor curto, adutor magno, cadeia posterior do tronco e mobilizar a coluna vertebral.
Instruções:
- Sentado sobre o assento, com os quadris abduzidos, flexione os joelhos e apoie as mãos no step.
- Mobilizando apenas a coluna, flexione-a juntamente com a flexão do quadril empurrando o step para baixo.
- Retorne à posição inicial.
3) Footwork Double Leg Pumps
Objetivos: Fortalecer os músculos quadríceps femoral e tríceps sural.
Instruções:
- Sentado em alongamento axial, com os tornozelos em flexão plantar e ante pé apoiado no step.
- Realize a extensão dos quadris e joelhos, mantendo os pés em flexão plantar.
- Retornar à posição inicial.
REFORMER
1) Leg Circle
Objetivos: Fortalecer os músculos isquiotibiais, tensor da fáscia lata, glúteo médio, pectíneo, grácil, adutor longo, adutor curto, adutor magno e glúteo máximo.
Instruções:
- Em decúbito dorsal com as alças de pés, flexione os quadris a 90°.
- Realize movimentos de circundução em grande amplitude com a articulação do quadril.
- Retornar à posição inicial.
2) Leg Extension
Objetivo: Fortalecer os músculos extensores do quadril e joelhos.
Instruções:
- Em decúbito dorsal com as alças de pés, flexione os quadris e joelhos a 90°.
- Realize a extensão do quadril e joelhos.
- Retorne à posição inicial.
3) Lying Hip Flexion Coordination
Objetivo: Fortalecer isquiotibiais, glúteos, quadríceps e flexores da coluna.
Instruções:
- Em decúbito dorsal, quadril flexionado a 45° e os joelhos estendidos.
- Flexione um quadril até 90° mantendo este joelho estendido.
- Ao mesmo tempo, flexione o quadril e joelho contralaterais.
- O aluno precisa ter coordenação para realizar este movimento.
- Retorne à posição inicial.
Restrições de Exercícios Para Pacientes Com Anquilose de Quadril
O Método possui poucas contraindicações, e estas não impedem a aplicação do Método, apenas exigem algumas alterações e cuidados que devem ser tomados, enfatizando que o Método seja individualizado.
Não existem restrições específicas.
Você instrutor e profissional especializado em reabilitação física deve ter a noção dos limites do seu paciente. Nunca coloque molas pesadas demais; exercícios aéreos também não devem ser feitos; exercícios antigravitacionais devem ser limitados.
É necessário pensar no bem estar do seu paciente!
Cuidados que devem ser tomados durante o Tratamento
Em pacientes com artroplastia de quadril devemos executar exercícios que envolvam o alongamento a fim de evitar ou prevenir contraturas, bem como exercícios de amplitude de movimento ativa suportadas pelo paciente.
A partir do momento em que for permitido ao indivíduo ficar em pé devemos realizar exercícios para o fortalecimento muscular, podemos usar agachamentos (iniciando com menores amplitudes e de forma gradativa aumentar esse ganho de angulação) exercícios com resistências de molas e faixas elásticas.
De forma progressiva, podemos evoluir para exercícios de equilíbrio e propriocepção como exercícios unilaterais, exercícios que simulem a subida e descida de degraus.
Nos casos em que a prótese cirúrgica for cimentada, o paciente passa a fazer o uso da bengala após três semanas e então podemos treinar a marcha em superfícies macias e irregulares. Quando a prótese não for cimentada, ou houver a osteotomia trocantérica, essa data é prorrogada para 12 semanas.
O indivíduo só deixa de usar a bengala quando não há mais restrições de apoio de peso, ou apresente desvios durante a marcha, como o sinal de Trendelenburg positivo (fraqueza do glúteo médio).
Concluindo…
Qualquer pessoa pode ter problemas com o quadril.
A doença mais comum é a artrite reumatoide, uma doença causada por uma mudança no sistema imunológico. Também há uma possibilidade de bursite, uma inflamação, geralmente causam desconfortos para dormir.
Existem outras doenças que podem afetar o quadril, como anquilose do quadril, artrose, displasia do desenvolvimento do quadril, epifisiólise, pubalgia e síndrome do impacto femoro-acetabular.
Além de doenças, o quadril pode ser afetado por traumas no esporte ou quedas. Não bastando os danos causados no quadril, também podem afetar os joelhos.
Dependendo do problema, pode precisar até de cirurgia. Porém, há outras formas de prevenir problemas no quadril, como tratamento medicamentoso e fisioterapia. Dentro da fisioterapia, podemos optar pelo Método Pilates, que é uma ótima opção para o tratamento de doenças articulares, como é o caso da Anquilose de Quadril.
Esperamos que você tenha compreendido como é importante o conhecimeto sobre a Anquilose de Quadril, e como o Método Pilates pode auxiliar no tratamento desta patologia.