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Método que trabalha corpo e mente, o Pilates vem ganhando muitos adeptos através de seus inúmeros benefícios, pois proporciona melhora da flexibilidade, condicionamento físico, força, equilíbrio e consciência corporal. As aulas podem ser praticadas com exercícios no solo, utilizando o peso do próprio corpo ou acessórios com a finalidade de facilitar ou intensificar o movimento.

Há também os aparelhos que foram criados por Joseph que vão além da resistência do próprio corpo, com a utilização de molas que podem ser aplicadas na intenção de dificultar ou auxiliar no exercício.

Suas características de treinamento associam exercícios aos princípios: concentração, respiração, centralização, fluidez, precisão e controle, que fazem toda a diferença no momento da prática.

O Método foi desenvolvido por Jopeph Hubertus Pilates no início da década de 1920 e tem como base um conceito denominado de contrologia. Segundo ele, ela é o controle consciente de todos os movimentos musculares do corpo. 

Os exercícios de Pilates preconizam a melhoria das relações musculares agonista e antagonista, favorecendo o trabalho dos músculos estabilizadores (transverso do abdômen, períneo e multífidos)

Eles são, em sua maioria, realizados na posição deitada, havendo assim uma redução dos impactos nas articulações, que fazem sustentação do corpo na posição ortostática e, sobretudo, na coluna vertebral, permitindo a recuperação das estruturas musculares, ligamentares e articulares principalmente da região lombossacral.

Conheça neste texto as principais características dos exercícios no solo e nos aparelhos, e quando aplicá-las!

Exercícios no solo: o que são e vantagens 

Como já é de conhecimento, o Método foi criado por Joseph Pilates durante a Primeira Guerra Mundial e levado aos EUA em 1923. 

Seu conceito inicial era uma mistura de elementos de ginástica, dança e artes marciais, trabalhando a relação entre corpo e disciplina mental. Foi desenvolvido para ser usado por qualquer pessoa, sendo jovens, idosos e atletas profissionais.

De acordo com a história, quando Joseph trabalhou em um campo de concentração na ilha de Man, durante a Primeira Guerra Mundial, ele começou a desenvolver intensamente seu conceito de sistema integrado e abrangente de exercício físico. 

Através dos exercícios no solo, ele incentivava os prisioneiros a se exercitarem e neste contexto, devido a uma grande pandemia da gripe espanhola em 1918, todos os prisioneiros que se praticavam, sobreviveram, devido a sua boa forma física.

Ele deixou um repertório de 34 exercícios de Pilates solo e criou um acessório chamado “magic circle” (círculo mágico) a partir do aro de um barril de cerveja. 

Atualmente, os exercícios originais do Pilates podem ser adaptados e executados com outros acessórios, chamados de “acessórios contemporâneos” como: bola suíça, faixa elástica, foam roller, tonning ball, overball, bosu, balance disc e outros.

As características dos exercícios no solo são movimentos executados com a resistência do próprio corpo, que podem ser realizados em uma aula individual ou coletiva, em que todos os alunos fazem o mesmo repertório de exercícios comandados pelo instrutor.

A grande vantagem é que esta aula desenvolve força, resistência, mobilidade, flexibilidade, ou seja, todas as capacidades físicas rapidamente, porém, esta mesma vantagem para alguns pode ser um problema.

Pelo fato dos exercícios no solo utilizarem pouca assistência, o praticante precisará ter nas aulas maior força e consciência corporal e isto, às vezes, é um grande problema para aqueles que vêm para o Pilates com o objetivo de se reabilitar.

Outras vantagens é que podemos atender mais pacientes em uma aula de solo e, por isso, acaba sendo financeiramente econômica, necessitando apenas de um tapete e o solo para a prática.

Pilates nos equipamentos: quais as diferenças e benefícios? 

No tempo em que Joseph ficou preso, ele descobriu o poder das molas nos hospitais, servindo os feridos da Guerra. 

Logo após este período, continuou com suas ideias, improvisando parte das macas para criar hastes e retirou as molas que ficavam embaixo dos colchões para fixá-las nas hastes, criando, o primeiro aparelho: O Universal Reformer, “batizado” assim pois acreditava que este equipamento era capaz de “reformar todo o corpo”.

E de fato: os quatro equipamentos criados por ele, Universal Reformer, Cadillac, Wunda Chair e Ladder Barrel proporcionam ao praticante uma infinidade de movimentos para todo o corpo.

Todos os equipamentos, com exceção do Ladder Barrel, possuem molas com intensidades diferentes, capazes de oferecer uma sobrecarga ou ainda dar assistência ao praticante, com exercícios que envolvem mobilidade, flexibilidade, força e resistência.

A grande vantagem de uma aula de Pilates nos aparelhos é que em alguns movimentos, o equipamento oferece uma grande ajuda ao praticante. 

Os exercícios podem ser adaptados de acordo com o nível de condicionamento e, no Brasil, o Pilates pode ser trabalhado respeitando a individualidade de cada praticante, desde a reabilitação ao condicionamento físico. 

Um Studio de Pilates que segue a linha Contemporânea, trabalha um aluno em cada equipamento com aulas diferentes. 

Em um espaço que segue a linha Clássica existem algumas diferenças sendo a característica principal a separação dos praticantes por níveis (iniciante, intermediário e avançado) seguindo um repertório de exercícios iguais em cada nível.

Em relação ao custo benefício, as aulas de Pilates nos aparelhos são um pouco mais caras em relação aos exercícios no solo, mas por outro lado, se compararmos os benefícios do Método e o nível de assistência, que é individualizada, a modalidade torna-se acessível.

Exercícios no solo ou nos equipamentos: qual e quando escolher?

Como vocês observaram, não existe um melhor que o outro. Ambos se complementam.

O ideal é que em uma aula de Pilates, o praticante possa experimentar solo e aparelhos, seguindo seu nível de condicionamento e objetivo.

Porém, em alguns Studios, a questão financeira faz com que o instrutor ofereça aulas no solo ou somente em aparelhos.

A dica é: avalie e veja as expectativas, queixas e objetivos dos alunos. Para aqueles que querem maior interação social, gostam de aulas em grupos, de se desafiar e não possuem limitações ou comprometimentos sérios, os exercícios no solo são uma boa pedida.

Para alunos mais introspectivos, com muitas dores ou limitações, o Pilates nos aparelhos será bem produtivo.

Porém isto não é uma regra, já que podemos atender no solo de maneira individualizada com o objetivo de reabilitação, assim como ter vários exercícios bem desafiadores nos aparelhos.

3 dicas para trabalhar com os exercícios no solo

Dica 1: treine seu corpo

Treinar seu corpo, consciência, testar seus limites e capacidades é fundamental para quem é instrutor do Método no solo. 

Como você irá se adaptar determinado exercício se não sentiu no próprio corpo? Como saber qual o objetivo daquele exercício no solo e como podemos intensificá-lo se você não treina? Difícil né! 

Portanto, treine, pois, além de evoluir a sua aula, você melhora seu corpo e forma física.

Dica 2: treine o comando verbal

Se você dá 8 aulas de Pilates no solo e realiza todas as aulas com os alunos, cuidado! É necessário um equilíbrio entre os comandos até para preservar seu corpo contra estresses desnecessários.

O comando verbal funciona muito em turmas intermediárias e avançadas, e isto poupa o instrutor. Saber falar o necessário, ser objetivo e realizar correções no momento certo é a chave do sucesso!

Dica 3: saiba adaptar quando necessário

Viu que um aluno está tendo dificuldades em determinado exercício no solo? Adapte, mas não saia do seu objetivo.

Hoje, o Pilates nos dá a possibilidade de um único movimento existir inúmeras variações sem sair do foco inicial. E isto você só conseguirá treinando e se aperfeiçoando.

3 dicas para trabalhar com o Pilates nos equipamentos

Dica 1: treine seu corpo

A mesma dica para Pilates solo serve para os aparelhos. Pratique! Construa uma base sólida e vá evoluindo para ser um instrutor de referência.

Dica 2: saiba adaptar quando necessário

Às vezes um braço diferente ou uma regulagem na mola que fazemos será o suficiente para intensificar ou facilitar o exercício, mas para isso você precisa conhecer muito bem os equipamentos e o que eles são capazes de fazer, sempre pensando no objetivo do seu aluno.

Dica 3: seja dinâmico

Em aulas em que atendemos três ou quatro alunos ao mesmo tempo, cada um seguindo seu repertório de exercícios, é muito mais complicado a atenção e o dinamismo que o instrutor precisa desenvolver. Porém, crie estratégias para facilitar seu atendimento e que ao mesmo tempo seja dinâmico para seus alunos.

Dica: realizar o mesmo exercício, porém em equipamentos diferentes (desde que os alunos tenham os objetivos e níveis de condicionamento parecidos).

Conclusão

Baseado nas informações acima, o ideal é combinar os exercícios no solo e nos aparelhos para que o aluno vivencie experiências diferentes e possa recrutar mais músculos e se desenvolver mais rápido. Assim, a aula fica completa e a saúde do seu aluno agradecerá.

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