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O encurtamento muscular resulta na perda de flexibilidade e mobilidade de grupos musculares, o que, a longo prazo, leva a problemas de postura, equilíbrio e precisão de movimentos, prejudicando a própria prática da musculação.

A prática da musculação é benéfica à saúde do corpo e da mente, além de ajudar a chegar em objetivos estéticos, por isso é praticada por boa parte das pessoas ativas. 

No entanto, o programa de treinamento precisa ser equilibrado e alguns cuidados, que vão além dos treinos, precisam ser adicionados à rotina para que não haja encurtamento muscular.

Um teste bastante comum para reconhecer um encurtamento muscular é tentar encostar a ponta dos dedos das mãos no chão ou tentar tocar as mãos atrás das costas, passando um braço por cima do ombro e o outro pela lateral do corpo. 

A falha no teste indica que, provavelmente, os músculos envolvidos nesses exercícios precisam de alongamento.

Descubra como o encurtamento muscular pode afetar sua flexibilidade e mobilidade! Continue a leitura e aprenda sobre as causas, consequências e métodos de prevenção desse sintoma!

Por que a musculação causa encurtamento muscular?

O movimento de contração muscular pequeno, repetitivo e concentrado em apenas um local causa a hipertrofia, mas também adapta à região a um padrão curto de movimentação, o que limita a locomoção em outros momentos do cotidiano.

Outro motivo por trás da diminuição da flexibilidade é negligenciar alguns grupos musculares enquanto superestimula outros. 

Por exemplo, exercícios que fortalecem os músculos do peitoral e dos ombros podem levar a um desequilíbrio em relação aos das costas, resultando em encurtamento muscular dos músculos posteriores do tórax. 

Essa diferença de força e flexibilidade em grupos musculares contrários pode causar sobrecarga sobre articulação e até mesmo lesões. É algo que geralmente passa despercebido, até que quadros de dor começam a aparecer.

Como evitar a perda de mobilidade?

Para evitar o encurtamento muscular causado pela musculação, é essencial incorporar práticas de alongamento e exercícios de flexibilidade no programa de treinamento. 

O alongamento após o treino é uma prática simples e ignorada por muitos que ajuda a manter ou aumentar a flexibilidade muscular.

Além disso, é importante equilibrar os exercícios de fortalecimento com exercícios que promovam a flexibilidade e mobilidade articular, como o Pilates e a prática de Yoga. A combinação de musculação com essas modalidades pode contribuir para uma abordagem mais completa e equilibrada.

Pilates como prevenção do encurtamento muscular e aliado da musculação

Os exercícios desenvolvidos no Pilates, por sua vez, são capazes de aliar fortalecimento com alongamento, ajudando no tratamento e também na prevenção do encurtamento muscular

Os exercícios também podem ser aliados de quem pratica somente exercícios para hipertrofia, uma vez que o aumento de mobilidade e a amplitude de movimentos conquistados por meio do Método potencializam os ganhos em volume muscular. 

Músculos menos móveis tendem, portanto, a serem menos eficientes. Essa eficiência menor prejudica a coordenação motora, que tende a ser compensada, gerando execuções erradas de movimentos. 

Aliar musculação com Pilates é algo que ajuda grandemente quem deseja ter melhores ganhos, com mais saúde e se prevenindo de lesões. 

Entender a importância da complementaridade entre Pilates e musculação é fundamental e incentivado por profissionais da saúde e da educação física. Além disso, muitas academias oferecem os dois serviços, o que acaba sendo bastante prático. 

É possível até mesmo praticar ambos em horários intercalados, aproveitando assim o melhor um conjunto de academia.

Sedentarismo também pode causar encurtamento

A falta de exercícios pode provocar diabetes e doenças cardíacas, mas, além disso, traz complicações como desvios posturais e também dores na coluna, lombar e membros, além de ser prejudicial aos músculos. Estes, quando não exercitados, perdem flexibilidade e também densidade.

O encurtamento muscular, por exemplo, pode ser um efeito causado pela falta de elasticidade nos músculos. 

Um músculo que não é trabalhado entra em um processo de hipotrofia, justamente o contrário da hipertrofia perseguida por quem busca ganho de massa muscular. 

Neste caso, as fibras se contraem, perdendo volume e até mesmo dificultando movimentos.

Outro motivo para o desequilíbrio muscular pode ser por razões naturais, uma vez que o corpo tende a optar por um lado mais dominante que outro, como no caso entre destros e canhotos. 

Porém, treinos que não visem essa simetria ou exercícios executados de forma errônea podem acelerar quadros de desequilíbrio.

Logo, a aliança entre fortalecimento e alongamento é algo fundamental para o desenvolvimento muscular correto. 

Conclusão

O encurtamento muscular é um fenômeno que ocorre quando há uma redução na amplitude de movimento de um músculo ou grupo muscular, ocorrido em uma limitação na flexibilidade e mobilidade das articulações. 

Esse processo pode ser causado por diversos fatores, como sedentarismo, postura ansiosa, falta de alongamento, lesões ou atividades repetitivas.

O encurtamento muscular pode levar a uma série de consequências negativas para o corpo, incluindo maior suscetibilidade a lesões musculares, dores crônicas, restrições no movimento e alterações na biomecânica. 

Além disso, o encurtamento muscular pode afetar o desempenho esportivo e a qualidade de vida geral do indivíduo.


























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