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Experimente chegar para algum aluno seu que conhece pouco de atividades físicas e pergunte o que ele acha de Treinamento Funcional. A não ser que ele pratique essa modalidade, a pessoa provavelmente pensará numa série realizada com acessórios como bolas, pesos, Kettlebells e similares para atletas ou quem é muito ativo.

Contudo, também podemos misturar atividades como o Treinamento Funcional e Pilates na mesma aula. O TF pode ser praticado por qualquer um, mesmo quem está em reabilitação, e traz imensas melhorias para o corpo.

Pensando em todos os benefícios, neste artigo vamos te mostrar quais são as vantagens de combinarmos o Treinamento Funcional com outras modalidades, em especial, o Pilates. Entenda mais e confira!

Por que o Treinamento Funcional é tão eficiente?

Ao fazer um movimento seu corpo não sabe exatamente qual é o contexto dele. Por exemplo, se eu faço uma flexão de cotovelo, posso estar fazendo exercício na academia, empurrando uma mola ou dando um empurrão em alguém.

Durante a movimentação o corpo só consegue reconhecer a potência do que precisa fazer, mas nada de técnica. Isso quer dizer que podemos realizar movimentos disfuncionais a qualquer momento e provocar dores, lesões e patologias futuras.

Partindo dos princípios do Treinamento Funcional é possível usar o movimento certo, para a pessoa certa, na hora certa. Isso quer dizer que uma aula que use esses conceitos não é uma sequência padronizada, mas sim um conjunto de exercícios personalizados que tentem resolver o problema específico de uma única pessoa.

Necessidades primárias do corpo

Antes de começar a aplicar o Treinamento Funcional em nossas aulas é bom relembrar algumas das necessidades primárias do corpo: a estabilidade e a mobilidade, as bases para um movimento funcional.

Já conhcece o modelo joint by joint? É ele que precisamos seguir ao pensar em trabalho de estabilidade e mobilidade. Cada articulação possui sua função no sistema, caso ela esteja com problemas todo o corpo sofrerá.

Por exemplo, tenho um aluno com o joelho muito instável que também sente dores frequentes no quadril. Será que uma coisa está relacionada com a outra? Certamente.

Essa instabilidade do joelho faz com que as musculaturas do quadril fiquem tensionadas, gerando a dor. Para que meu aluno comece a melhorar preciso corrigir a instabilidade articular antes mesmo de começar a trabalhar músculos relacionados à região dolorida.

A falta de mobilidade ou instabilidade também pode ser uma causadora de patologias como lombalgia. Patologias como essa são um dos motivos mais fortes que fazem as pessoas procurarem um profissional para reabilitação.

Padrões de movimento do Treinamento Funcional

O Treinamento Funcional usa alguns padrões de movimento em seus exercícios. Cada um deles representa um conjunto de movimentos feito para determinada função (vocês já devem ter notado como essa palavra é recorrente ao falar de TF).

Esses movimentos são fundamentais e servem de base para outras ações mais avançadas. Conheça um pouquinho deles a seguir:

  • Empurrar: é o movimento de um exercício tradicional, a flexão;
  • Puxar: usamos esse tipo de movimento no exercício da remada;
  • Lunge: também conhecido como afundo;
  • Quadril dominante: acontece quando seu aluno faz uma ponte;
  • Girar: movimentos que trabalham a rotação no seu eixo;
  • Agachar: agachamento ou Footwortk;
  • Movimento combinado: exercícios que combinam dois ou mais padrões de movimentos. Por ex: puxar e agachar ou empurrar e girar.

Unindo Treinamento Funcional e Pilates para melhorar os resultados

Se o aluno buscou uma atividade de reabilitação ou mesmo só uma atividade física, ele estava em busca de algum resultado. Poderia ser alívio da dor, cura de alguma patologia, aumento de rendimento nos esportes, qualquer coisa.

A verdade é que quanto mais eficientes formos e quanto mais resultados obtermos maior nossa chance de conseguir que aquele aluno permaneça trabalhando conosco e até nos indique para conhecidos e amigos.

E existe uma ótima maneira de obter melhores resultados: usando outras metodologias em suas aulas.

“Mas eu tenho um Studio de Pilates, será mesmo que eu deveria usar Funcional?”

Recomendamos muito unir essas duas técnicas porque uma consegue suprir as falhas da outra.

Como sempre digo, não existe fórmula de bolo para curar seu paciente. E as técnicas e metodologias são iguais, nenhuma é a solução perfeita.

Por exemplo, usando os princípios do Treinamento Funcional você consegue corrigir movimentos no aluno, mas é bastante difícil conseguir a excelência de movimento que o Pilates proporciona.

O Pilates por sua vez trabalha a grande maioria dos exercícios no plano sagital, já o treinamento funcional tem características de trabalhar em todos os planos de movimentos, saltos e deslocamentos laterais de uma forma mais dinâmica.

Ainda conseguimos usar a inclusão de uma metodologia nas aulas como um diferencial para seu cliente. Pense naquelas pessoas que dizem não gostar de Treinamento Funcional, elas podem se interessar na sua aula caso você explique que utiliza conceitos do Pilates nela.

Fidelização de clientes com Treinamento Funcional e Pilates

Nem sempre nosso cliente optou pelo Pilates ou pelo Treinamento Funcional de primeira.

Alguns deles vieram de esportes de alto impacto como artes marciais, ou praticavam musculação tradicional na academia mais próxima a suas casas. De qualquer maneira, eles simplesmente podem não estar preparados para o que vão encontrar.

Algumas vezes alunos de musculação, por exemplo, podem achar que os exercícios de Pilates não são eficientes ou são entediantes comparados com o que fazem na academia. É nessa hora que você deve inserir o Treinamento Funcional como um diferencial.

Para quem quer aumentar o número de alunos e manter os antigos usar uma mistura de técnicas dá uma óbvia vantagem: o repertório de exercícios.

Quanto mais você conhecer de outras técnicas, mais variações consegue inserir. Sabe aquele aluno que odeia fazer um exercício? Você pode dar algo similar a ele, mas do Treinamento Funcional.

Aquelas pessoas que reclamam que Pilates é chato ou que querem um exercício mais pesado também se sentirão mais atraídas a suas aulas sabendo que utilizam conceitos do TF.

Todos nós sabemos que o Pilates é uma atividade física extremamente eficiente, mas precisamos de maneiras para convencer o público mais desinformado.

Como aplicar Treinamento Funcional em sua aula de Pilates

A essa altura você já deve estar se perguntando como usar conceitos e exercícios do Treinamento Funcional no seu Studio.

Temos uma ótima notícia para você: é possível fazer isso mesmo sem ter os acessórios típicos do TF ou um lugar espaçoso para montar as séries.

Muitos dos exercícios podem ser feitos em equipamentos do Pilates como Cadillac e Reformer. Esses equipamentos foram especialmente desenvolvidos por Joseph Pilates para melhorar flexibilidade, mobilidade e condicionamento físico, que é exatamente o objetivo do Treinamento Funcional.

Por possibilidade vários tipos de movimentos nesses equipamentos, conseguimos realizar quase qualquer exercício de funcional neles. Você pode, por exemplo, pedir para que seu aluno realize um agachamento com auxílio da barra do Cadillac.

E quem dá aulas de Pilates solo? Como fica?

Outra boa notícia: os acessórios usados pelos praticantes de Pilates solo também são muito úteis para o Treinamento Funcional. Usamos Therabands, Minibands, Foam Rollers e bolas para fazer os exercícios preservando sua eficiência.

Perguntas frequentes

1. Por que eu devo utilizar o Treinamento Funcional no meu Studio de Pilates?

Assim como o Pilates, o Treinamento Funcional é uma atividade completa, mas tem uma característica ótima para complementar suas aulas que é trabalhar com todos os planos de movimento.

Acredito que usar duas atividades completas você só tem a ganhar com seus alunos.

2. Um fisioterapeuta pode trabalhar com Treinamento Funcional?

Sim. O COFFITO, órgão que regulamenta a profissão, adicionou o Treinamento Funcional às atividades que o fisioterapeuta pode exercer em 2016. O órgão aprova o uso do TF para prevenir lesões e restabelecer funções corporais.

3. Se eu trabalhar o Treinamento Funcional no Studio como posso introduzi-lo nas aulas?

Muita gente me pergunta se os exercícios de TF devem vir antes, depois ou no meio da aula. Precisamos parar de mistificar o Treinamento Funcional, assim como o Pilates ele nada mais é que movimento e não importa em qual parte da aula ele aparecer.

O que realmente importa é que o exercício tenha um propósito, a partir disso você consegue decidir onde ele se encaixa melhor na aula. Todos os exercícios precisam servir um propósito para a melhoria do nosso aluno.

4. Posso usar o Treinamento Funcional mesmo com idosos?

Com certeza. Exercícios dessa modalidade ajudam demais os idosos. Seu objetivo é superar os limites e desafiar o aluno, independentemente de ser um atleta, gestante ou idoso. Usamos os exercícios para vencer os limites aos poucos de melhorar a qualidade de vida dessas pessoas.

Conclusão

Aliar mais de uma técnica em suas aulas é benéfico para você e seus alunos. Eles terão um rendimento maior, conseguirão atingir suas metas de maneira mais rápida além de ficar com uma saúde muito melhor graças ao exercício físico.

Como profissional você também terá ganhos, sendo o primeiro uma vantagem a ser oferecida para seus clientes e possíveis clientes. Num mercado extremamente concorrido como é o da fisioterapia, Pilates e atividades físicas sempre precisamos apresentar um adicional para se destacar da concorrência.


























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