Pilates na Melhora da Marcha? Como isso pode acontecer?
É bem simples, o padrão de locomoção de um adulto é resultante do comportamento humano durante a infância. Conforme a criança cresce ela desenvolve modificações estruturais, formando uma resposta típica para a maneira de engatinhar, andar, falar e saltar.
O ser humano começa a desenvolver sua locomoção nos primeiros anos de vida, e o padrão de marcha é adquirida logo na infância por volta dos 7 ou 8 anos. Por este motivo o desenvolvimento dos movimentos e consciência corporal são requisitos que devem ser estimulados desde a educação infantil.
Para sair do sedentarismo, a caminhada vem sendo praticada por muitas pessoas. E claro, caminhar faz bem a saúde, porém o que muitos desconhecem é que durante a prática do exercício deve-se usar um calçado adequado de acordo com o impacto ao solo e conforme o formato do seu pé.
Cada pessoa tem um tipo específico de pisada, que é determinado pelas características anatômicas:
- Tipo de Pé (normal, plano e cavo)
- Ângulo dos Joelhos e Quadril
- Flexibilidade das Articulações
Calçados velhos e tortos não devem ser utilizados durante a caminhada, pois não absorvem o impacto do pé em contato com o solo, sobrecarregando assim as articulações do quadril, joelho e tornozelo e até a coluna vertebral.
Além do calçado, para evitar possíveis lesões, os movimentos durante a marcha devem ser realizados com qualidade, não é mesmo?!
Para isso, o indivíduo deve obter uma boa postura, músculos fortes, ombros relaxados e abdômen contraído. Seu aluno achou muito? Isso é só o começo da melhora da marcha.
Com a prática do Método Pilates o aluno vai adquirir tudo isso e muito mais.
Biomecânica da Marcha Humana
A biomecânica é caracterizada como uma ciência que estuda os movimentos dos seres vivos, essencialmente a do ser humano. Tem como objetivo estudar as forças externas e interna que agem sobre os corpos estudando, ainda, os aspectos físicos e biofísicos das articulações, dos ossos e dos tecidos histológicos do corpo.
Você pode não perceber, mas a biomecânica está sempre presente no nosso dia a dia, sendo no simples gesto de pentear o cabelo, escovar os dentes, ao realizar um alongamento, e até mesmo durante uma competição de futebol. Esta ciência visa compreender e analisar cada movimento da marcha humana.
A avaliação da marcha pode ser realizada por dois métodos:
- Método Qualitativo
- Método Quantitativo
O método qualitativo da marcha geralmente é realizado em clínicas de fisioterapia, e a avaliação é feita de acordo com bases diretas, como a observação visual e anotações. Já a análise quantitativa da locomoção geralmente é realizada em laboratórios de biomecânica e exigem equipamentos sofisticados.
Os métodos que auxiliam na análise dos movimentos e na melhora da marcha, são:
- Antropometria: Fornece as dimensões corporais convencionais, a geometria do corpo e das massas corporais.
- Cinemática: É um conjunto de métodos que busca medir os parâmetros cinemáticos do movimento, em relação ao posicionamento, orientação, velocidade e aceleração do movimento.
- Cinética: Estuda os movimentos da marcha, em relação à energia, potência, eficiência, e a força transmitida pelas articulações de acordo as interações entre o pé e o solo.
- Dinamometria: Engloba todas as medidas de força. As forças comumente mensuradas são as forças de reação, transmitidas entre o corpo e o ambiente.
- Eletromiografia: Caracteriza-se pelo registro das atividades elétricas associadas às contrações musculares.
Para a realização da marcha, as contrações musculares são essenciais e envolvem diversos segmentos do corpo para promover a passada. Pensando em termos biomecânicos, a marcha pode ser vista como o deslocamento do centro de gravidade, sendo capaz de promover o deslocamento entre dois pontos de maneira segura e eficiente.
Fases da Marcha Humana
Muitas pessoas não sabem, mas a marcha possui um ciclo que é subdividido em duas fases, sendo a fase de apoio e a fase de balanço.
Fase de Estação ou Apoio
Corresponde a 60% do ciclo da marcha. Esta fase permite a estabilidade de sustentação do peso corporal.
- Toque do Calcanhar: Inicia-se o ciclo assim que o calcanhar do membro referido toca o solo.
- Fase de Contato: Fase na qual o pé ficará plano ao entrar em contato com o solo. Nesta fase, o peso corporal estará distribuído por toda a superfície plantar.
- Apoio Médio: O pé ainda se encontra em total contato com o solo, porém o peso corporal será transferido para a região anterior do pé.
- Saída do Calcanhar: Nesta fase o calcanhar começa a se retirar do solo.
- Propulsão: Fase em que o pé perde o contato total com o solo, empurrando o solo para baixo e para trás em busca de deslocar o corpo a frente. Após inicia-se a fase de balanço, na qual o pé não está em contato com o solo.
Fase de Oscilação ou Balanço
Esta fase é caracterizada pelo balanço inicial-médio e final. No caso, representa o avanço do membro para a preparação do próximo passo de apoio, sendo responsável por 40% do ciclo da marcha.
- Aceleração: Inicia-se quando o pé não está mais em contato com o solo e acelera para frente e para cima.
- Oscilação Média: Ocorre o ápice da aceleração do segmento. Neste momento o movimento alcança a maior elevação em relação ao solo.
- Desaceleração: Neste período o segmento desacelera e o movimento segue até quando o calcanhar chegar ao solo e começar outro ciclo da marcha.
Quando há algum distúrbio em relação à funcionalidade de tronco e membro inferior, ocorrem limitações que requerem ações compensatórias durante a marcha.
Importância da Marcha Humana Eficiente
Qualquer distúrbio no sistema motor, como a fraqueza músculo-esquelética e/ou distúrbio sensorial podem alterar o padrão do individuo andar. A marcha ineficiente pode ser resultante de fatores como: dores, contraturas musculares e limitações dos movimentos, gerando problemas sérios de saúde.
Para ser considerada uma marcha eficiente, é necessário que 4 critérios estejam em harmonia durante a execução:
- Integridade Músculo-Esquelética: Quando o paciente apresenta desgaste nas articulações do membro inferior, rupturas de ligamentos e contratura muscular. Isso implica no desempenho de uma marcha eficiente. Por este motivo todo sistema músculo-esquelético incluindo os ossos, músculos e articulações, devem estar em perfeito estado físico e integrados entre si.
- Controle Neurológico: O comando cerebral e a resposta muscular devem estar em perfeita sintonia e sem nenhuma condição patológica (Acidente Vascular Cerebral – AVC) que possa interferir no processo da marcha. Assim como a propriocepção do indivíduo relacionado com os estímulos visuais, vestibulares, auditivos, sensitivos e motores.
- Equilíbrio: Capacidade de o indivíduo assumir e manter ortostatismo com um mínimo de oscilação.
- Locomoção: Capacidade de iniciar e manter um movimento.
A harmonia entre esses sistemas nos proporciona estabilidade, o que é fundamental para realizar todos os movimentos com mais segurança e qualidade de vida além de atingir a melhora da marcha.
Músculos ativados durante a Marcha
A ativação dos músculos durante a marcha humana é necessária para que ocorra a aceleração dos segmentos, a frenagem moderada de uma aceleração, o amortecimento dos choques e de vibrações, e garantir melhor estabilidade articular prevenindo o risco de quedas.
A ação concêntrica da marcha esta presente desde o final da fase de apoio como na fase de balanço.
A maior parte das ações musculares durante a marcha ocorre de forma isométrica ou excêntrica. Ambas ocorrem para promover o equilíbrio muscular e desacelerar os deslocamentos dos segmentos corporais do centro de gravidade.
Tibial Anterior
O maior pico de contração desse músculo é durante a fase de apoio, na qual ele atua de forma excêntrica.
Nesta fase o pé se encontra em flexão dorsal e transita até a flexão plantar. Na passagem para o apoio médio, ele vai atuar de forma concêntrica ajudando no avanço da tíbia.
E na fase de balanço, o pé está em dorsiflexão, e para evitar que o pé caia ao solo, vai ocorrer uma contração isométrica para mantê-lo na posição neutra e ocorrer a melhora da marcha.
Tríceps Sural
Sua atividade inicial acontece principalmente na fase de apoio, atuando excentricamente para controlar o avanço da tíbia. Na fase de flexão plantar e propulsão, irá atuar de forma concêntrica para elevar o calcanhar do solo e iniciar a fase de aceleração e balanço.
Quadríceps
Atuam de forma isométrica na fase de contato inicial ao solo.
Durante a fase de duplo apoio, atua excentricamente para controlar a flexão de joelho que é de 15º. Atuarão de forma concêntrica na fase de desaceleração realizando a extensão do joelho, para em seguida iniciar a fase de contato inicial.
Isquiotibiais
Na fase de contato inicial ele trabalha de forma isométrica, controlando a flexão do quadril. Durante a fase de balanço atua flexionando o joelho até a oscilação média. E a partir desta oscilação média até a oscilação final irá atuar excentricamente, controlando a extensão do joelho e desacelerando o segmento.
Abdutores
Se contraem para estabilizar o quadril durante a fase em que o membro está em balanço e durante a fase de apoio único.
Adutores
Se contraem para estabilizar quadril durante a fase de contato inicial e na fase de aceleração realizando a flexão do quadril.
Fibulares
Sua atividade é semelhante ao do tríceps sural, pois realiza sua contração no inicio da fase de apoio e se estende até a elevação do calcanhar.
Glúteo Máximo
Sua ativação inicia-se durante o toque do calcanhar ao solo, de forma isométrica, impedindo a flexão do quadril, e vai até a fase de apoio médio, de forma concêntrica, promovendo a extensão do quadril.
Eretores da Espinha
Mantém uma atividade constante durante a marcha, com picos de contração excêntrica nas fases de contato inicial e também durante o apoio médio.
Se estes músculos estiverem enfraquecidos ou encurtados a marcha se tornará ineficiente, predispondo o individuo a maior risco de quedas e lesões. Por isso é muito importante atenção à eles para uma melhora da marcha.
Principais Movimentos para a Marcha
A marcha é caracterizada pela existência de um conjunto de movimentos que são considerados essenciais no padrão de marcha, entre os principais deslocamentos do corpo durante o ciclo da marcha, podemos citar:
1) Rotação Pélvica
A pelve realiza movimentos alternados de rotação para a direita e rotação para a esquerda, apresentando uma magnitude de rotação de 4º durante a fase de apoio e de 4º na fase de balanço.
Para realizar uma passada é necessária a flexão e a extensão dos quadris.
Para isso acontecer à pelve realiza a rotação interna e externa do quadril durante a fase de apoio.
2) Inclinação Pélvica
Após realizar os movimentos de flexão e extensão dos quadris ocorre a inclinação pélvica durante a fase de balanço. Para que ocorra essa inclinação é necessário o movimento de flexão de joelho.
3) Flexão de Joelho em Apoio Unipodal
Após o termino da fase de balanço, o joelho realizada o movimento de extensão completa antes de chegar ao solo. Em seguida é realizada uma nova flexão de joelho até o pé tocar o solo novamente.
4) Pé e Joelho
As realizações dos movimentos atuam com a relação angular do pé e joelho, e os mesmos são estabelecidos por dois arcos que se cruzam durante a fase de apoio unipodal.
O primeiro arco ocorre durante o contato do calcanhar onde o pé se encontra em dorsiflexão e o joelho em extensão completa. O segundo ocorre durante a rotação do pé sobre o centro de gravidade estabelecido pelo ante pé, onde o pé se encontra em flexão plantar associada com a flexão de joelho.
5) Deslocamento Lateral da Pelve
Em cada passo, o corpo se desloca lateralmente de um lado para o outro.
Esse deslocamento tem como objetivo manter a estabilidade, pois o centro de gravidade é deslocado para o membro de sustentação. Conforme o membro recebe a carga, o valgo normal do joelho aumenta colocando os pés mais perto da linha média, diminuindo o desvio lateral.
Para garantir boa qualidade durante a execução destes movimentos confira abaixo algumas informações necessárias ao trabalhar com o seu aluno para a melhora da marcha.
Como melhorar a qualidade desses movimentos?
Para adquirir uma melhora da marcha com qualidade, é necessário identificar o fator que limita a articulação de realizar os movimentos com maior destreza. As principais disfunções que afetam a qualidade da marcha são:
- Fraqueza dos Músculos envolvidos durante a marcha
- Instabilidade Funcional
- Desgaste Articular
- Contratura Muscular
- Diminuição da Amplitude de Movimento
- Patologias em geral de Quadril, Joelho, Tornozelo, Pé e Coluna Vertebral
Após identificar o fator prejudicial à marcha, a pessoa deve iniciar alguma atividade física (conforme a recomendação médica), para reabilitar suas disfunções e assim promover uma marcha eficiente.
Acredito que você deve concordar comigo, que a melhor escolha a ser feita é a prática do método Pilates! isso pois além de reabilitar as disfunções do aluno, irá preparar o corpo deixando-o mais forte para combater possíveis lesões no dia a dia.
Como utilizar Método Pilates na Melhora da Marcha Humana?
Primeiro de tudo o instrutor de Pilates deve realizar uma avaliação detalhada com seu aluno, verificando as alterações anatômicas, bloqueios articulares durante o movimento e o grau de força muscular.
Conforme os requisitos encontrados nesta avaliação, o instrutor pode formar um plano de objetivos conforme a necessidade de cada aluno.
O Pilates auxilia seus praticantes na melhora da marcha, proporcionando maior independência funcional, através dos seguintes benefícios:
Estabilidade: Promove movimentos mais eficientes e controlados, através da eliminação de tensão muscular excessiva em determinados grupos musculares. Deste modo evita possíveis compensações, protegendo as articulações, ligamentos e tendões de lesões.
Mobilidade: É essencial para o desenvolvimento da amplitude de movimento e geralmente vem associada com uma boa integridade articular. Através da mobilidade também ocorre a distribuição de cargas durante os movimentos corporais, fornecendo uma marcha eficiente e sem dor durante as atividades de vida diária.
Flexibilidade: Ao longo do tempo muitos indivíduos vão perdendo sua flexibilidade, o que gera prejuízos tanto musculares e articulares como afeta diretamente no equilíbrio e agilidade durante a locomoção. Como o repertório do Pilates inclui uma variedade de exercícios que promovem o ganho de amplitude de movimento, o aluno vai obter melhor desempenho funcional durante a marcha, sem haver risco de lesões.
Controle Motor: Através dos princípios do Método Pilates, principalmente o princípio de concentração, o aluno adquire movimentos seguros e com maior qualidade, diminuindo o esforço e gasto energético durante a prática, com a melhora da marcha.
Ganho de Força Muscular: Fortalecer a musculatura do quadril e membros inferiores sendo de forma concêntrica, excêntrica ou isométrica, é extremamente importante. Pois é através da energia absorvida por esses músculos, que somos capazes de produzir os movimentos de locomoção.
Equilíbrio: O aumento do equilíbrio estático e dinâmico diminuem as oscilações durante a marcha, proporcionando melhor desempenho funcional do aluno, tornando sua locomoção mais eficaz e consequentemente diminui o risco de quedas.
Correção Postural: Muitas patologias de coluna são responsáveis pelas disfunções presentes durante a locomoção. Essas disfunções desencadeiam uma marcha compensatória com bloqueios articulares e muitas vezes a dependência funcional está presente no dia a dia do indivíduo.
Através da ativação do core, o aluno vai realizar uma reeducação postural, através dos exercícios associados com a estratégia de biofeedback que consiste na estimulação dos receptores sensoriais (visuais, vestibulares, cutâneos e proprioceptivos) que geram ajustes posturais automáticos, obtendo uma coluna forte e flexível, além da melhora da marcha.
Exercícios de Pilates para a Marcha
Vimos acima os benefícios proporcionados pelo Método Pilates, eles podem ser adquiridos ao realizar os exercícios no solo ou com equipamentos.
Ambos vão ajudar a melhorar o desempenho funcional de indivíduos com déficit auxiliando na melhora da marcha.
Segue abaixo a relação de alguns exercícios que podem aperfeiçoar a marcha do seu aluno:
Solo e Acessórios
- Swimming
- Side Kicks: Up and Down
- Double Straight Leg Stretch
- High One Leg Bridge sobre o Foam Roller
- Agachamento Unipodal com Apoio de Membro Inferior sobre o Bosu
- Concha sobre a Bola Suíça
- Shoulder Bridge com o Magic Circle entre as coxas
- Fortalecimento da Musculatura intrínseca dos pés com auxilio da bolinha cravo
Cadillac
- Spine Stretch
- Hip Stretch
- Tower
- Tower + Sit Up + Roll Over
- Monkey
- Leg Series: Lower
- Squating
Chair
- Horse Back
- Footwork Double Leg Pumps
- Pump One Leg Front: com auxilio do disco proprioceptivo para apoio de membro inferior
- Pum One Leg Side
- Swan Front
- Bent Leg Lowers: Lying Variation
- Squat
Reformer
- Mermaid
- Short Spine Massage
- Leg Circles
- Footwork: Heels
- Semi Circles
- Stomach Massage Hands Back
- Side Splits
Lembre-se que todos os exercícios podem ser associados com os acessórios (bosu, bola, foam roller, magic circle, disco proprioceptivo, miniballs) para garantir melhores efeitos e deixar a aula mais interessante e dinâmica.
Para que seu aluno adquira benefícios, é importante não esquecerem a essência e os fundamentos no Método Pilates.
Não basta apenas o aluno realizar os exercícios, mas o instrutor deve enfatizar sempre a prática de exercícios com os seis princípios do Pilates: concentração, controle, centralização, fluidez, precisão e respiração.
Cuidados a serem tomados durante os Exercícios
Os cuidados biomecânicos são essenciais para reabilitar seu aluno na melhora da marcha.
Por este motivo as correções e as orientações devem ser realizadas, e se necessário realize o exercício para que o aluno visualize a forma correta de execução.
Ao orientar os exercícios o instrutor vai usar a comunicação com o seu aluno, sendo assim a linguagem deve ser clara e objetiva, o que é essencial em suas aulas para a realização de exercícios eficientes.
O instrutor deve manter seus alunos sempre dentro do seu campo de visão, pois além de passar maior segurança ao aluno estará evitando acidentes durante a execução dos exercícios.
Se o seu aluno sentir desconforto ou realizar os exercícios com dificuldade, faça algumas adaptações (Exemplo: ajustes das molas, meia lua, almofadas, plataforma de extensão e caixa do reformer) isso proporcionará maior conforto e facilidade durante a prática.
Preze pela qualidade do seu atendimento sempre. Melhor o instrutor passar um exercício simples com uma boa execução e benefícios, do que um exercício mais complexo e mal feito.
Concluindo…
A prática de Pilates por estar relacionada com a biomecânica do movimento eficiente, exige que cada exercício seja realizado com a maior segurança, através das necessidades e limites de cada aluno.
Como vimos acima o Método Pilates é essencial no processo de reabilitação e de melhora da marcha, porém é preciso alguns cuidados.
Por este motivo seja um instrutor de qualidade, se necessário retire a poeira dos livros da época de faculdade, realize cursos e workshops para aprimorar seus conhecimentos e se tornar um bom profissional.
Como dizia o mestre Joseph Pilates: “Não interessa o que você faz e, sim, como você faz.”