No mundo atual, o estilo de vida de muitos brasileiros impede que o indivíduo tenha uma alimentação saudável e balanceada, o que influência muito no desenvolvimento da hipertensão. E por isso o tema da nossa matéria é Pilates para Hipertensos.
De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), mais de um bilhão de pessoas em todo o mundo apresentam a hipertensão arterial sistêmica (HAS).
Segundo a Sociedade Brasileira de Cardiologia a hipertensão arterial é uma condição clinica caracterizada por elevação sustentada de pressão arterial com níveis pressóricos ≥ 140 e/ou 90 mmHg. Quando a pressão se encontra elevada constantemente, pode causar lesões em diferentes órgãos como cérebro, coração, rins e olhos.
Por isso é considerado um problema de saúde pública em âmbito mundial.
No ano 2000 a prevalência da HAS era de 25% e na época estimava-se que para o ano de 2025 seria de 29%. Porém, estudos realizados no Brasil no ano de 2014 apontam que a prevalência atual da hipertensão chega a 32.5 % da população.
Um dos fatores de risco para a HAS é o sedentarismo, pois o baixo nível de condicionamento físico aumenta a taxa de eventos cardiovasculares e mortalidade.
Nestes casos é preciso uma intervenção capaz de mudar o estilo de vida desta população.
Estudos propõem que a prática regular de atividade física reduz a mortalidade, previne doenças cardíacas e melhora a qualidade de vida dos indivíduos.
Nesse aspecto, o Método Pilates para hipertensos tem se mostrado capaz de gerar efeitos favoráveis para os essa população. Além de melhorar o condicionamento físico, previne doenças cardiovasculares e diminui situações de estresse, ansiedade e nervosismo, garantindo segurança, bem-estar e qualidade de vida.
Provavelmente você tem ou já teve algum aluno com hipertensão arterial, então neste contexto vamos entender um pouquinho sobre a condição e como proceder durante as aulas de Pilates para hipertensos.
Entendendo a Hipertensão
A pressão arterial é gerada pela força exercida pelo fluxo sanguíneo contra as paredes arteriais, e é determinada por uma combinação de fatores ligados ao débito cardíaco (DC) e da resistência vascular periférica (RVP).
O DC é influenciado pelo retorno venoso, frequência cardíaca, volume sanguíneo, contratilidade e relaxamento do miocárdio.
Já a RVP é determinada através de mecanismos vasoconstrictores e vasodilatadores como o sistema nervoso simpático, sistema renina angiotensina e disfunção endotelial. A seguir vamos entender um pouco melhor cada sistema.
Sistema Nervoso Autônomo (Simpático)
O sistema nervoso simpático libera hormônios responsáveis pelas reações rápidas, ele controla a dilatação e a constrição dos vasos.
Em casos de obesidade existem fatores que estimulam esse sistema fazendo com que os vasos se fechem e os rins retenham mais água. Vasos estreitos e sobrepeso são razões que favorecem a elevação da pressão arterial.
Sistema Renina-Angiotensina
Este sistema está envolvido no controle fisiológico da pressão arterial e no controle de sódio.
A pressão arterial é estimulada através de um hormônio secretado pelo rim chamado aldosterona. Ele controla a quantidade de água e sódio presente no sangue e através desse mecanismo a pressão aumenta até o seu nível normal.
Quando ocorre qualquer distúrbio nesse sistema a pressão aumenta além do nível normal.
Disfunção Endotelial
O endotélio é essencial para a regulação do fluxo sanguíneo, e quando alterado devido à presença de hipertensão sustentada ou aterosclorose ocorre o aumento da resistência vascular periférica e hiperplasia da parede vascular. Isso leva ao aumento da pressão arterial.
Neste contexto verificamos que a alteração de um desses sistemas pode influenciar no aumento da pressão arterial e danificar as paredes da artéria, que consequentemente ira diminuir o diâmetro.
Devido ao dano interno da parede arterial, ocorre um processo inflamatório que leva a formação de placas que mais tarde forma uma barreira à passagem do sangue chamada de aterosclerose.
A hipertensão arterial é responsável por 40% dos infartos, 80% dos casos de acidente vascular cerebral e 25% dos casos de insuficiência renal terminal.
Essas consequências podem ser evitadas desde que os hipertensos realizem uma mudança de estilo de vida e tratamento adequado para controle da pressão.
Por este motivo é necessário o paciente aferir a pressão diariamente. Quando a pressão arterial é medida 2 números são registrados: o maior é chamado de pressão arterial sistólica e o menor de pressão diastólica.
A pressão sistólica é a pressão máxima do sangue nos vasos, e ocorre quando o coração se contrai. Já a pressão diastólica é a pressão menor nos vasos, presente quando o coração se encontra em fase de relaxamento.
Para entender melhor podemos verificar as classes através da tabela de classificação em indivíduos >18 anos.
Classificação da Pressão Arterial em Adultos
Ao aferir a pressão do seu paciente as pressões sistólica e diastólica são classificadas em diferentes classes, a pressão mais alta é utilizada para classificar sua pressão arterial.
Sendo assim, você instrutor deve orientar seu aluno a procurar um acompanhamento médico e realizar os exames periodicamente, para que assim ele conseguir estar apto para a prática de exercícios no Pilates para Hipertensos.
Causas da Hipertensão
Você sabia que cerca de 95% dos casos, a hipertensão não tem causa definida? Pois é! Em muitos casos chega a ser considerada um fator genético, e apenas 5% dos casos é decorrente de outros fatores que aumentam a pressão arterial, entre eles esta:
Idade
Há uma associação direta entre o envelhecimento e a prevalência de HAS, e estudos mostram que a prevalência é maior em indivíduos da faixa etária > 65 anos.
De acordo com a Sociedade Brasileira de Cardiologia, um estudo realizado no Brasil com 13.978 indivíduos idosos, mostrou que cerca de 68% apresentavam HAS.
Gênero e Etnia
A prevalência de HAS entre homens e mulheres é semelhante, porém é mais elevada nos homens > 50 anos. Em relação à etnia, a HAS é mais prevalente em 49% dos indivíduos negros.
Não se sabe o fator de risco exato, mas acredita-se que haja uma interação com os fatores genéticos e econômicos.
Devido à desigualdade de raças, há muitos negros pobres com maus hábitos alimentares, ingerindo alimentos hipercalóricos e ricos em sal que elevam a HAS.
Excesso de Peso e Obesidade
A obesidade é definida como índice de massa corpórea (IMC) > 30 kg/m2, um fator de risco muito importante, pois é responsável por 20% a 30% dos casos de HAS.
Porém nem todo obeso apresenta hipertensão, então a obesidade é considerada um fator de hipertensão secundária.
Fatores Socioeconômicos
O nível socioeconômico e escolaridade mais baixa estão associados à maior prevalência de HAS, risco de eventos cardiovasculares e lesão em órgãos-alvo.
Portanto, quanto maior o nível de instrução, maior compreensão do individuo a respeito da doença e consequentemente menor serão os índices de hipertensão.
Ingestão de Sal
Ingestão excessiva de sódio tem sido correlacionada com a elevação da pressão arterial, pois é um potente estimulante cardíaco, que exerce atividades hipertensivas nos vasos sanguíneos periféricos.
Sedentarismo
O sedentarismo também é um fator de risco, pois além de desenvolver a hipertensão arterial, ele contribui para o sobrepeso e aumento do colesterol.
Os indivíduos sedentários apresentam risco aproximado de 30% de chances a mais de desenvolver hipertensão que os indivíduos ativos.
A prática de atividade física diminui os níveis circulantes de adrenalina, que causa a constrição das artérias, e aumenta a liberação de endorfinas e óxido nítrico, que causam vasodilatação, diminuindo a incidência de HAS.
Devido a isso, o hipertenso deve mudar seu estilo de vida, excluindo os fatores de risco citados a cima e readequar de forma saudável, tanto na alimentação como na prática de exercícios físicos.
Sintomas da Hipertensão
Na maioria dos casos a hipertensão não é sintomática, pois muitas vezes o paciente só tem conhecimento que sua pressão esta alterada quando ela é aferida. Porém, no estágio mais grave o paciente pode vir a apresentar os seguintes sintomas:
- Dor de cabeça, Ouvido e Peito
- Tontura
- Zumbido no Ouvido
- Dispneia
- Vômito
- Agitação
- Visão Borrada (devido Lesões aos Órgãos-Alvo)
- Sangramento pelo Nariz
Se o paciente vir a apresentar esses sintomas, fique em alerta para aferir sua pressão o quanto antes.
Tenha em seu estúdio o esfigmomanômetro e estetoscópio e sempre que possível é indicado aferir a pressão do seu aluno antes e depois, evitando qualquer complicação durante a aula.
Riscos para Hipertensos
Se não tratada, a HAS representa um fator de risco independente, pois esta relacionada a outras doenças que afetam os órgãos alvo.
Conheça alguns riscos e veja como pode vir afetar a vida de um hipertenso:
Cérebro
Quando o fluxo de sangue é deficiente para uma determinada área do cérebro onde não chega oxigênio e glicose, as células entram em sofrimento.
Isso pode gerar dano permanece devido à hipóxia cerebral, e este fator é mais conhecido como Acidente Vascular Cerebral.
Coração
O coração também pode sofrer com a hipertensão mal controlada. Quando o coração circula com pressão elevada constantemente, gera sobrecarga cardíaca tornando os vasos rígidos e estreitos.
O fluxo de sangue com oxigênio e glicose chega a ser insuficiente para nutrir as células e sem sangue parte do coração começa a morrer.
Devido a isto, com o passar do tempo pode ocorrer entupimento ou rompimento de um vaso levando à angina e infarto.
Rim
A hipertensão é considerada a maior causa de doença renal, e como consequência devido à pressão alta, acontece lesões nos vasos renais responsáveis pela filtração de toxinas.
Esta alteração na filtragem também excreta algumas substancias importante para o nosso organismo, como a proteína albumina responsável pelo transporte de nutrientes, controle osmótico, do pH sanguíneo, entre outros.
Se não tratadas, essas alterações podem conduzir o paciente para uma insuficiência renal crônica, falha renal e mortalidade.
Olhos
Além de causar problemas para o cérebro, coração e rins, também pode afetar a visão.
A hipertensão pode danificar os vasos da retina, a área localizada atrás do olho onde a imagem é formada. Essa doença é conhecida como retinopatia hipertensiva e o dano pode ser sério se não for tratado.
Formas de Tratamento da Hipertensão
A hipertensão arterial não tem cura, mas deve ser tratada para prevenir futuras complicações. O tratamento consiste basicamente em terapia não medicamentosa e medicamentosa. Vamos entender um pouco de cada item:
Tratamento Não Medicamentoso
O paciente deve realizar mudanças no seu estilo de vida para que assim reduzam a pressão arterial. As principais recomendações é adquirir:
- Alimentação Saudável: Reduzir teores de sódio e gorduras saturadas, manter uma dieta baseada em frutas, verduras, cereais, leite e derivados desnatados.
- Aptidão Física: Realizar exercícios regulares com intensidade moderada. O Método Pilates para hipertensos é um ótimo aliado para este paciente, pois além de trazer segurança ao paciente, traz disposição e relaxamento ao mesmo tempo.
Tanto a alimentação saudável como a prática de exercícios são essenciais para auxiliar no controle da pressão arterial. Porém, é importante lembrar que o ideal é o paciente consultar com um médico antes de iniciar qualquer atividade física.
Tratamento Medicamentoso
O objetivo principal é promover a redução da pressão como a redução de eventos cardiovasculares. O tratamento consiste em cinco classes de anti-hipertensivos:
- Diuréticos
- Inibidores Adrenérgicos
- Vasodilatadores Diretos
- Antagonistas do Sistema Renina-Angiotensina
- Bloqueadores dos Canais de Cálcio
Você instrutor não pode receitar medicamentos para seu aluno, então oriente-o a procurar um médico especialista em cardiologia para uma avaliação detalhada.
Benefícios do Pilates para Hipertensos
A prática regular do Pilates para hipertensos é superindicada.
Ao contrário do que muitos pensam o Método não aumenta a pressão arterial em níveis de risco, ele traz resultados positivos para o corpo e mente sem prejudicar a saúde.
Então vale ressaltar os seguintes benefícios para o praticante do Pilates para hipertensos:
- O aluno realiza exercícios de baixa à moderada intensidade, conforme o ritmo e limites de cada um, sem elevar a pressão arterial.
- O trabalhado respiratório durante o Pilates faz com que o aluno aprenda a forma correta da respiração, o que influenciará na sua noite de sono prevenindo a apneia.
- Contribui diminuindo os níveis de estresse, deixando o aluno mais calmo e equilibrado não só durante a prática do Pilates, mas também no seu dia a dia.
- O Método trabalha com poucas repetições, o que não exige desgaste físico do praticante e elevação da frequência cardíaca.
- Através da respiração sincronizada com os exercícios do Pilates para hipertensos, há melhora da circulação sanguínea que promove relaxamento muscular.
- Com o aumento do fluxo sanguíneo ocorre também a diminuição da resistência vascular e dos níveis plasmáticos de norepinefrina (um potente vasoconstritor encontrado na circulação).
- A prática de Pilates, além de gerar um consumo calórico, possibilita a perda de peso, ajuda na diminuição dos níveis de colesterol ruim (LDL) e aumentar o colesterol bom (HDL).
- O aluno adquire força muscular reduzindo o percentual de gordura, combate a obesidade e melhora sua autoestima e perfil psicológico.
- Promove condicionamento físico, aumento a resistência e diminuindo a fadiga muscular.
- Além de combater os fatores de risco em alguns casos, ajuda na redução da administração de medicamentos.
- Verificamos que a prática do Método atua diretamente no sistema cardiovascular, capacitando o individuo na realização das suas atividades de vida diária com maior facilidade e qualidade de vida.
Há muitas vantagens adquiridas ao praticar o Pilates para hipertensos, porém é importante lembrar que para que seus alunos obtenham esses benefícios é necessário seguir os princípios do Método: concentração, controle, centro, movimento-fluido, respiração e precisão.
Exercícios de Pilates para Hipertensos
Em função disso o aluno deve tomar os devidos cuidados durante a realização dos exercícios no Pilates para Hipertensos, assim como o instrutor deve ser ponderado e consciente nas prescrições.
É muito importante durante a prática evitar exercícios que aumentem a pressão arterial, diminuindo a possibilidade de eventos cerebrovasculares, como ruptura de vasos, e outras dezenas de eventualidades.
Abaixo listamos 7 exercícios que podem ser realizados com seu aluno no Pilates para Hipertensos. Lembre-se de prescrever os exercícios conforme a necessidade de cada aluno e sempre respeitar os limites de cada um!
Vamos lá?
1) Stretches Front
Objetivo: Alongar Músculo Isquiotibial
Instruções
- Em pé, membros superiores a frente do corpo, mantenha apoio unipodal, com um dos membros inferiores sobre o Barrel com o quadril flexionado.
- Realize flexão de coluna sobre o Barrel, movimentando vértebra por vértebra.
- Retorne à posição inicial.
2) Swan Front
Objetivo:
- Fortalecer os Músculos Paravertebrais
- Mobilizar a Coluna Vertebral
- Alongar a Cadeia Anterior do Tronco
Instruções
- Em decúbito ventral sobre a Chair, apoie as mãos no step e mantenha os membros inferiores alinhados.
- Estenda a coluna, mantendo os cotovelos em extensão.
- Retorne à posição inicial.
3) Squat
Objetivo: Fortalecimento do Quadríceps, Glúteo Máximo e Isquiotibiais
Instruções
- Aluno de costas para o aparelho,sentado sobre os pedais mantendo quadril e joelhos em flexão, em torno de 90°.
- Descer os pedais realizando agachamento.
- Retornar à posição inicial.
4) Pushing One Side Arm
Objetivo: Fortalecer os Músculos:
- Deltoide
- Trapézio
- Paravertebrais
- Glúteo
- Isquiotibiais
- Abdômen
Instruções
- Em 4 apoios sobre o Reformer, uma das mãos apoiadas na barra de pés, com ombro e cotovelo em flexão e a outra mão à frente mantendo ombro flexionado e cotovelo estendido. Um dos membros inferiores com quadril e joelho estendidos e o outro com quadril e joelho em flexão a 90°.
- Realize uma extensão do cotovelo, movimentando o Reformer para trás e para frente, mantendo a posição.
- Retorne à posição inicial.
5) Spine Stretch
Objetivo: Mobilizar a Coluna Vertebral e Fortalecer os Músculos:
- Deltóide
- Tríceps Braquial
- Redondo Maior
- Grande Dorsal
- Peitoral Maior
Instruções
- Sentado no Reformer com os joelhos estendidos, segure as alças de mão com os ombros em flexão a 180°.
- Estenda os ombros e flexione a coluna levando as mãos até os pés.
- Retorne à posição inicial.
6) Squating
Objetivo: Fortalecer Membros Inferiores e Aperfeiçoar o Equilíbrio
Instruções
- Em pé sobre o Cadillac, com os ombros flexionados a 90°, um joelho em flexão com o pé apoiado sobre o trapézio.
- Realize a flexão de ambos os joelhos e quadris mantendo a posição de membros superiores.
- Retorne à posição inicial.
7) Mermaid
Objetivo: Alongar os Músculos da Cadeia Lateral da Coluna
Instruções
- Sentado lateralmente com as pernas cruzadas, segure a barra torre com ombros e cotovelos próximos a 90°.
- Movimente a barra torre para baixo ao mesmo tempo em que flexiona lateralmente a coluna, levando o membro superior contralateral sobre a cabeça.
- Retorne à posição inicial.
Restrições de Exercícios para Pacientes com Hipertensão
A prática do Método é muito importante para a saúde dos pacientes, e verificamos acima que o Pilates para hipertensos garante diversos benefícios ao praticante.
Mas é importante o instrutor adotar alguns cuidados ao prescrever os exercícios, evitando o aumento da pressão arterial e problemas futuros.
Evite posturas invertidas, nas quais o aluno fique com a cabeça para baixo e membros inferiores posicionados acima da linha da cabeça. Como alguns exercícios:
- Jack Knife
- Shoulder Stand
- Shoulder Bridge
- The Scissors
- One Leg Up and Down
- Exercicios Aéreos no Cadillac
- The Bicycle
Apesar de não fazer parte da respiração do Pilates cuidado com erros durante o trabalho respiratório, como expirações rápidas e forçadas causando hiperventilação. A apnéia também deve evitada durante a prática de exercícios.
Evite posturas nas quais o aluno permaneça com os membros superiores acima da cabeça sem descanso e membros inferiores elevados por um período longo. Como os exercícios:
- Rocker With Open Legs
- Teaser
Oriente seu aluno em relação às mudanças bruscas de posições, os ajustes e adaptações nos exercícios devem ser realizados calmamente. Evite posturas em que o aluno estenda a cervical levando a cabeça para trás, sem apoio e sem controle. Exercícios como:
- Long Bridge
- Hanging Pull Ups
Caso você perceba alguns sintomas como: dor de cabeça, sangramento no nariz, dificuldade para respirar, náusea, sudorese e cansaço, pare os exercícios imediatamente e afira a pressão arterial do seu aluno.
O importante é o instrutor respeitar o ritmo de cada aluno, sem ultrapassar os seus limites, neste caso sem provocar danos maiores à saúde.
Concluindo…
Como vimos os índices dessa condição podem estar relacionados ao estresse, e o Pilates para hipertensos vem se apresentando muito eficiente neste contexto.
Os benefícios do Pilates são inúmeros, pois além de diminuir os níveis de estresse, diminui a pressão arterial do aluno hipertenso, garantindo segurança durante a prática dos exercícios.
Recomendo que alguns cuidados devem ser tomados, ao prescrever os exercícios para os alunos, por isso é fundamental que você instrutor tenha noção e seja cauteloso com a escolha e a intensidade dos exercícios para cada aluno.
Boa pratica, com segurança!