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O Método Pilates é uma potente arma que pode ser utilizada atingindo excelentes resultados na luta a favor da reabilitação de patologias musculoesqueléticas.

Essa informação certamente já é do conhecimento da maioria de nós, mas, se você ainda não compreende o porquê dessa frase ser absolutamente verdadeira e honesta, continue lendo este artigo.

No final você conseguirá, não apenas compreender a veracidade desta frase, mas também será capaz de analisar criticamente a importância da correta aplicação desta técnica e suas particularidades.

Grande parte dos alunos que buscam o Método Pilates apresentam alguma patologia de origem reumatológica e a mais comum delas é a osteoartrite (OA), osteoartrose ou apenas artrose, como também é conhecida.

Soma-se a isso, o fato de os joelhos serem, juntamente com os tornozelos e quadris, responsáveis por suportar o corpo na posição de pé e ser uma unidade funcional primária nas atividades de andar, subir e descer escadas e sentar, transformando-o em uma articulação complexa.

Assim, podemos encontrar um grande número de alunos com gonartrose (ou atrose de joelho) nos estúdios de Pilates.

Anatomia do Joelho

Antes de qualquer coisa, para entendermos sua importância, faz-se necessário relembrar a anatomia da articulação do joelho.

Complexa, tanto anatomicamente, quanto biomecanicamente, a articulação do joelho é composta pelos ossos do fêmur, tíbia e patela, compondo as articulações tíbiofemural (como o próprio nome já diz, entre a tíbia e o fêmur) e patelofemural (entre a patela e o fêmur).

É uma articulação sinovial do tipo dobradiça, (permite movimentos de flexão e extensão), biaxial modificada, com dois meniscos interpostos, suportados e estabilizados pelos ligamentos e músculos.

É importante salientar, uma vez que pode influenciar diretamente na medida de tratamento tomada para reabilitação de patologias do joelho, que a estabilidade ântero-posterior do mesmo é cedida pelos ligamentos cruzados anterior e posterior e a estabilidade mediolateral é cedida pelos ligamentos colaterais medial e lateral.

No plano sagital, permite movimentos de flexão e extensão. No plano horizontal, permite movimentos de rotação medial e lateral, sendo que está só ocorre quando o joelho se encontra em flexão.

O movimento de flexão é realizado pelos músculos bíceps femural, semitendinoso, semimenbranoso, sartório, grácil, gastrocnêmio (auxilia) e poplíteo (auxilia).

O movimento de extensão é realizado pelos músculos quadríceps femoral (vasto lateral, vasto medial, vasto intermédio e reto femural) e tensor da fáscia lata.

O que é a Artrose de Joelho?

A artrose, também conhecida como osteoartrite (OA) ou osteoartrose, se caracteriza por ser um processo crônico de degeneração das articulações sinoviais, lentamente progressiva e de grande incidência.

Envolve alterações específicas na cartilagem articular que sofre degradação com surgimento de fibrilações e erosões, redução progressiva da sua espessura até o seu desaparecimento.

No osso subcondral que passa a receber maior impacto mecânico devido à redução do amortecimento da cartilagem, reagindo com intensa remodelação, tornando-se mais denso, prolongando-se nas bordas da superfície articular e formando os osteófitos marginais.

Essa patologia ocupa hoje o terceiro lugar na lista dos segurados da Previdência Social que recebem auxílio doença no Brasil, portanto, compreende 65% das causas de incapacidade, ficando atrás somente de doenças cardiovasculares e mentais.

Os locais mais comuns de acometimento da artrose são mãos, pés, joelhos, quadris, colunas cervical e lombar. Quando essa patologia acomete a articulação do joelho, ela é chamada de gonartrose.

Devemos então considerar o que foi dito introdutoriamente, que a articulação do joelho é umas das articulações que suportam maior carga para nos manter de pé e é uma das grandes responsáveis pela funcionalidade dos membros inferiores, além de ser uma articulação de grande complexidade.

Classificação da Artrose de Joelho

A identificação da etiologia desta patologia causa de polêmica, sendo classificada apenas como primária e secundária. É considerada de etiologia primária quando sua causa é desconhecida, podendo ser por fator genético, sobrecarga mecânica ou devido ao processo de envelhecimento natural das articulações.

Os indivíduos que mais apresentam essa patologia são os que se encontram com idade acima de 60 anos, porém, deve-se levar em consideração que a artrose não deve ser sinônimo de envelhecimento e tampouco que todos os indivíduos idosos terão artrose.

É fato que há uma associação entre esses fatores e devemos considerá-la, tanto pelo processo de envelhecimento natural, quanto pelas grandes cargas exercidas sobre as articulações por grandes períodos de tempo ao longo da vida, o que pode levar ao desenvolvimento da mesma.

Porém, não são raros os casos de jovens que apresentam processo de artrose precoce e idosos que apresentam aparelho musculoesquelético saudável.

Pode ser considerada de etiologia secundária, quando um fator inicial pode ser identificado, como traumatismos articulares, meniscectomia, infecções articulares, necrose avascular, doenças hemorrágicas e doenças metabólicas.

Pode ainda ser considerada consequência de carga anormal sobre uma articulação normal ou carga normal sobre uma articulação anormal.

Fatores de risco para o surgimento da patologia

Relacionamos, ainda, outros vários fatores de riscos de predispõem ao surgimento desta patologia, dentre eles estão:

  1. A obesidade;
  2. O fumo;
  3. As atividades ocupacionais repetitivas;
  4. Os longos períodos na posição ajoelhada ou agachada;
  5. Lesões de meniscos e ligamentos ou qualquer outro tipo de agressão articular;
  6. Falta de exercício físico;
  7. Exagero no uso da articulação e/ou excesso de treino (overuse);
  8. Atividades esportivas de alto impacto;
  9. Desvios do eixo de alinhamento da articulação;
  10. Fatores endócrinos, étnicos e constitucionais.

A gonartrose atinge mais o sexo feminino que o masculino. Isto deve-se às diferenças anatômicas entre os dois sexos: maior diâmetro transversal do quadril feminino (vantagem obstétrica) que implica num maior ângulo em valgo do joelho. Além disso, devemos levar em consideração as mudanças hormonais femininas ao longo da vida, favorecendo o aparecimento, instalação e desenvolvimento da patologia.

Os principais sintomas causados pela artrose são:

  • Dor (principalmente após esforços, melhorando com repouso);
  • Edema;
  • Inchaço;
  • Rigidez (ao acordar ou após longos períodos de repouso e com melhora após cerca de 30 minutos de AVD’s);
  • Hipomobilidade articular (mobilidade reduzida)
  • Espasmos;
  • Crepitação;
  • Fraqueza muscular;
  • Frouxidão ligamentar;
  • Deterioração da propriocepção (ou senso de posição articular)
  • Em alguns casos mais avançados, podem apresentar deformidades.

Quais formas de Reabilitação para a Artrose do Joelho?

O objetivo principal durante o processo de reabilitação da artrose de joelho não deve estar somente em aliviar os sintomas, mas principalmente em restabelecer a capacidade funcional perdida, levando em consideração que não há modalidade terapêutica que leve à cura da patologia e sim ao bloqueio e/ou retardo de seu desenvolvimento.

Sendo assim, a tomada da decisão terapêutica envolve vários fatores, entre eles devemos considerar a fase em que se encontra o desenvolvimento da patologia, baseando-nos nos sintomas apresentados.

Contamos hoje com a terapia não-medicamentosa, a medicamentosa e a cirúrgica.

A terapêutica não medicamentosa adotada atualmente inclui a educação do paciente reduzindo ou eliminando possíveis fatores influentes e/ou aceleradores do quadro clínico.

Dentre eles estão, a repetição mecânica, o sobrepeso, o overuse, o fumo, os desequilíbrios hormonais, os desvios de alinhamento da articulação, e outros citados anteriormente. Ainda dentro da terapia não-medicamentosa, a fisioterapia atua na remissão dos sintomas e na reabilitação funcional da articulação.

Dentre as principais técnicas fisioterapêuticas de reabilitação, podemos citar a cinesioterapia e terapias manuais, a eletrotermo fototerapia, a acupuntura, a hidroterapia, o RPG e o Pilates.

Preste atenção nos detalhes!

Programas de condicionamento físico devem ser considerados e alinhados aos objetivos terapêuticos. O uso de órteses de posicionamento deve ser considerado em casos de difícil manutenção terapêutica.

A terapia medicamentosa com uso de drogas analgésicas e anti-inflamatórias deve ser considerada naqueles casos em que não se obtém melhora do quadro álgico.

Ou nos casos em que esse quadro se apresente com intensidade aumentada, agindo assim como coadjuvante no tratamento fisioterapêutico. Isso possibilita um maior acesso ao paciente e permitindo a aplicação de técnicas de manipulação, alongamento e fortalecimento durante o processo de reabilitação.

Devemos nos lembrar sempre que qualquer medicamento a ser usado deve ser receitado por um médico especializado. Mesmo que seja apenas um analgésico de fácil acesso em farmácias, pois além de não ser parte das competências de um fisioterapeuta, cada paciente reage de forma individual.

Portanto, qualquer reação alérgica ou desfavorável pode ser atribuída a um simples conselho dado ao paciente e causar sérias consequências tanto ao paciente, quanto a nós fisioterapeutas. Atentemo-nos a isso!

Quando o tratamento conservador não se mostra eficaz, é considerada a hipótese de colocação de prótese de joelho (essa conduta apenas será considerada em casos graves e de difícil controle, ou seja, é a última hipótese terapêutica a ser adotada e depende de múltiplos fatores).

Como o Método Pilates Pode Auxiliar no Tratamento?

Dentre as técnicas de reabilitação para a artrose de joelho, encontramos em larga escala de utilização, a aplicação do Método Pilates.

Partindo do princípio de que o Método Pilates é capaz de conferir aumento de estabilidade central e segmentar do corpo, aumentar a flexibilidade e a força muscular, melhorar o alinhamento postural e, principalmente, integrar o corpo e a mente de forma equilibrada.

Podemos então compreender que sua aplicação se faz válida para qualquer que seja a patologia musculoesquelética a ser tratada, até mesmo as de origem reumatológica, que são, sabidamente, de difícil manipulação e manutenção.

O sucesso da aplicação do Método na modalidade clínica, ou seja, de reabilitação, se dá pelo fato de ser uma técnica inovadora que compreende o envolvimento e a preconização de fatores importantíssimos. Tais como concentração, controle, centro, equilíbrio, fluidez, precisão, respiração, imaginação, intuição e integração.

Trabalhando o corpo de forma integral e sincronizada, ele se tornou um dos grandes protagonistas na luta pela reabilitação do aparelho musculoesquelético.

Integração de todas as partes do corpo

A integração corpo e mente é capaz de promover uma verdadeira revolução na busca pela reabilitação. Quando o indivíduo se torna capaz de concentrar-se naquilo que está sendo executado, consegue envolver todos os fatores necessários para executar os movimentos com equilíbrio, fluidez e eficiência.

Durante a execução de um determinado exercício, a respiração correta é capaz de promover a oxigenação adequada dos tecidos corporais, contribuindo para produção de energia necessária ao recrutamento dos músculos esqueléticos e facilitando a remoção do ácido lático resultante do metabolismo celular.

Sendo assim, a respiração controlada favorece o aumento da resistência muscular melhorando a qualidade do movimento. O recrutamento das forças centrais do corpo é capaz de promover estabilização central e conferir maior e melhor fluidez e precisão nos movimentos segmentares executados.

Isso aumenta o controle motor e exerce grande influência sobre os resultados alcançados durante a prática do Método Pilates.

Sendo assim, podemos encontrar no Método Pilates uma forma completa de reabilitação, envolvendo não apenas o segmento lesionado. Mas considerando o indivíduo como um todo, observando e corrigindo disfunções pré/co-existentes, possibilitando assim, o alcance das metas traçadas para o tratamento.

Exercícios Indicados Para Reabilitação da Artrose de Joelho

Apesar de o Método Pilates possibilitar uma enorme gama de exercícios, separamos alguns deles para orientá-lo em um programa eficaz de reabilitação de artrose de joelho, contudo, para iniciarmos, devemos ter em mente fatores importantes e observá-los com atenção:

  1. O primeiro aspecto ser observado é a necessidade de se aumentar os espaços intra-articulares, diminuindo as pressões. A pressão patelo-femural é a mais importante delas e para amenizar essas pressões, devemos aumentar a flexibilidade do tendão patelar, ou seja, flexibilidade do quadríceps. Para tanto, podemos facilitar fortalecendo os isquiotibiais.
  2. Segundo, aumentar força de quadríceps e terceiro, aumentar flexibilidade de isquiotibiais. Portanto, em resumo, podemos dizer que aumentar força e flexibilidade de quadríceps e isquiotibiais é a base para o alcance de um resultado satisfatório.

Assim como em qualquer programa de reabilitação com o Método Pilates, devemos iniciar ensinando e conscientizando nossos alunos sobre o recrutamento dos músculos do “powerhouse”, da respiração, da concentração e da fluidez dos movimentos.

Podemos iniciar o programa com a execução de exercícios mais simples e que confiram grande recrutamento do “powerhouse”. Favorecendo o autoconhecimento (podemos observar que essa é uma das grandes deficiências encontradas na maioria dos estúdios de Pilates, a falta de autoconhecimento, reconhecimento de suas capacidades e limitações).

“The Hundred”

Aluno em decúbito dorsal, joelhos e quadris flexionados, mantendo a flexão da coluna cervical e torácica alta, olhando em direção ao umbigo.

Os membros superiores devem estar ao lado do corpo mantendo os depressores da escápula ativos, como se estivesse tentando alcançar o outro lado da sala. Comece a flexionar e estender os ombros em pequena amplitude como se estivesse batendo com as mãos em uma superfície d’água.

Inspirar contando cinco oscilações dos ombros e expirar fazendo o mesmo. Podemos iniciar com uma contagem reduzida, apenas para que o aluno se familiarize com o exercício, mas não nos esquecendo nunca que o objetivo é que alcancemos o mais próximo possível de uma contagem total de cem bombeamentos em 10 ciclos respiratórios.

Este é um exercício isométrico, com movimentação rápida de membros superiores e com ciclos de expiração forçada. Essas características juntas visam aumentar a circulação sanguínea, preparando o corpo para os demais exercícios.

“Shoulder Bridge” (Ponte sobre ombros)

Aluno em decúbito dorsal, joelhos e quadris flexionados, pés apoiados sobre o solo ou maca. Pede-se que o aluno estenda o quadril contraindo os glúteos e mantenha a posição em isometria. Pode-se variar a aplicação deste exercício, aumentando a dificuldade e complexidade.

Pensando na patologia em questão, podemos potencializar a ação dos isquiotibiais e glúteo máximo utilizando o balance disc sob os pés, por exemplo.

Atenção para a distância entre os pés e o quadril, pois quanto mais próximo estiverem os pés do quadril, maior será o alongamento de quadríceps e menor ação dos isquiostibiais e quanto mais distantes, maior a ação dos isquiostibiais e menor ação de quadríceps.

Uma segunda variação seria o aluno com joelhos estendidos sobre o balance disc, pedimos que estenda o quadril unilateralmente mantendo o apoio unipodal, expirando todo o ar. Esse exercício é capaz de recrutar o quadríceps de forma associado ao trabalho de extensores do quadril do membro inferior de apoio.

“Single Leg Circles”

Aluno em decúbito dorsal, joelhos e quadris flexionados, pés firmemente apoiados no solo ou na maca. Peça a flexão unilateral de quadril com extensão de joelho. Realize a circundução do quadril.

Atenção para que exagerar na amplitude de movimento. Alterne a direção do movimento. Inspirar ao iniciar o movimento e expirar ao completar o círculo.

Este exercício alonga e fortalece os músculos flexores do quadril promovendo o aumentando sua mobilidade.

“Single Leg Strech”

Aluno em decúbito dorsal, joelhos e quadris flexionados. Peça que ele segure um dos membros inferiores com ambas as mãos e, então estenda o quadril e o joelho do membro contralateral.

Com os cotovelos estendidos, peça que ele flexione a cervical e a coluna torácica alta, com queixo na direção do abdômen. Peça expiração e mantenha isometria. Inspire e troque a posição dos membros inferiores e também das mãos.

Este exercício trabalha o “powerhouse” e alonga os extensores da coluna e quadril.

“The Saw”

Aluno sentado, joelhos estendidoos e quadris abduzidos em uma largura um pouco maior que a dos quadris. Realizar a flexão dorsal do tornozelo empurrando os calcanhares para longe. Mantenha os ombros abduzidos a 90 graus.

Peça inspiração pressionando o umbigo para a coluna imaginando que leva o topo da cabeça para cima atravessando o teto. Realize a rotação da coluna. Certifique-se de que o quadril permaneça imóvel.

Com a coluna em rotação, flexione levando o corpo sobre o membro inferior, até o membro superior direito ultrapassar o dedo mínimo do pé com os dedos das mãos. Peça para inspirar e retornar à posição inicial mobilizando a coluna. Repetir a sequência para a direita, expirando profundamente.

“Single Leg Kicks” (chutes com uma perna)

Aluno em decúbito ventral apoiado sobre os cotovelos flexionados mantendo a coluna em hiperextensão. Pedimos que ele contraia os glúteos e os adutores do quadril, juntamente com os músculos abdominais para sustentar a lombar. Certificar-se de que os cotovelos estejam diretamente abaixo dos ombros.

Com o calcanhar esquerdo, chute na direção do glúteo esquerdo duas vezes, flexionando o joelho. Troque para a perna direita repetindo o mesmo movimento.

Restrições de Exercícios Para Pacientes com Artrose de Joelho

Apesar do Método Pilates ser completo e apresentar poucas restrições e contra-indicações, devemos estar atentos à anatomia e à biomecânica do segmento lesionado.

Também à fisiopatologia da doença a ser tratada, mas principalmente à biomecânica dos exercícios que se pretende executar, evitando exercícios que possam acentuar a lesão ao invés de auxiliar na reabilitação da mesma. Este é um princípio que devemos observar com extrema atenção em todas as patologias a serem tratadas.

No caso da artrose de joelho (gonartrose), as duas principais restrições às quais devemos estar atentos são, aos exercícios que necessitam de apoio dos joelhos sobre o solo e àqueles que exigem flexão de joelho em graus mais baixos.

Isso, pois sabemos que a gonartrose é responsável por apresentar quadro álgico local e perda de mobilidade articular, consideráveis. Portanto, exercícios de apoio sobre a articulação ou de flexão acima de 90° (evitando a sobrecarga da articulação patelo-femural) podem ser difíceis e/ou impossíveis de serem executados e devem ser evitados.

Cuidados Que Devem Ser Tomados Durante a Reabilitação

Devemos nos atentar para os exercícios realizados em cadeia cinética aberta, pois estes podem aumentar as pressões patelo-femurais. Não estão proibidos, mas devem ser realizados com cautela e em ângulos menores.

Exercícios que possam levar o aluno a fazer um valgo dinâmico, como por exemplo o agachamento, também são importantes de se observar.

Podemos evitar essa condição utilizando uma faixa elástica ao redor dos joelhos ou um pouco acima, estimulando a musculatura abdutora de quadril, evitando assim que o joelho “entre” durante a execução deste exercício.

Conclusão

Concluímos, portanto, que o Método Pilates é uma potente arma durante o processo de reabilitação da artrose de joelho. Oferece uma gama incrível de exercícios completos, capazes de fornecer resultados efetivos e por serem adaptáveis às condições patológicas apresentadas.

São capazes não somente de fortalecer e alongar os membros inferiores de forma equilibrada, mas de melhorar o controle motor, realinhar as estruturas corporais, corrigir vícios posturais que possam contribuir para o avanço da patologia e mais, é capaz de restabelecer a saúde músculo-esquelética de forma global, fortalecendo o corpo como um todo.


























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