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Vimos muitos textos associando o Método Pilates à hérnia de disco, às lombalgias, às patologias relacionadas ao joelho, ombros, escoliose, e outras diversas patologias.

Mas, o que dizer da população saudável?

Engana-se quem acredita que Pilates é um método praticado somente por idosos, ou por quem necessita realizar alguma atividade física, desgosta da musculação e procura algo mais “light” para aderir ao seu dia a dia.

É muito pobre a concepção de que o Pilates é somente um tipo de exercício físico para fins diversos. O Método Pilates vai muito além do que podemos enxergar.

Nesse texto vamos refletir mais sobre essa concepção atual Método Pilates e sobre o amor de quem começa a ensinar esses princípios para os outros.

Objetivos do Método PilatesMétodo-Pilates

Que o método Pilates é utilizado como suporte para reabilitação todos sabemos, mas antes disso, o Pilates tem por base equilibrar corpo, mente e espírito, ou seja, alinhamos o mental ao corporal, e quando temos uma mente sã, apresentamos um corpo também são.

“Isso quer dizer que posso cuidar do meu aluno que apresente alguma dor cuidando da mente dele”?

Não só, mas também!

Quantos de nossos alunos chegam às aulas com tensões musculares, dores decorrentes de estresse e problemas pessoais?

E quantos deles depois de tirarem férias, desligam das questões mundanas e dos problemas diários e chegam às aulas radiantes? Pois é! Existe algo chamado psicossomático!

Muitas questões corporais acontecem porque nós, seres humanos, temos a capacidade de somatização. O que significa que houve uma transferência para o corpo do que deveria ser vivido e suportado apenas na mente.

Uma das formas de conseguirmos amenizar esses acontecimentos é trabalhar a mente do aluno dentro da prática do Pilates.

Focando na concentração, no poder de precisão dos exercícios, utilizando de uma sequência fluida e integrada para que a atenção seja utilizada totalmente na execução dos mesmos.

A importância de trabalhar a respiração do aluno  Método Pilates (2)

A respiração torna-se o ponto chave dessa descoberta e por quê isso?

Porque o inspirar e o expirar são exercícios que acalmam, são práticas aderidas pela meditação e que nos direcionam para um estado de relaxamento e concentração. Prestar atenção na respiração.

De fato, de uma forma ou de outra respiramos, afinal, se não respirarmos, morreremos. Mas a questão aqui é: você presta atenção na sua respiração?

Dessa forma, eu, Adriana, não induzo a respiração de um aluno.

Obviamente, quando eu sei que meu aluno tem dificuldade em certos exercícios, ofereço a respiração que facilita a execução, porém, somos seres humanos diferentes, com corpos diferentes, e a respiração que melhor cabe a mim, pode não caber a ele, enfim… apenas respire.

Segundo minha mestra Lolita San Miguel, Joseph Pilates não falava “inspira aqui, expira ali”, ele dizia simplesmente: Respire.

O Método para cada umMétodo-Pilates-4

Dessa forma, entende-se que o Pilates é para todos. Não há restrição, nem de gênero, nem de idade, saudável, com patologias, desvios, encurtamentos em geral, estresse, tensões do dia a dia.

O método Pilates é capaz de atender a tudo e a todos, suprindo as suas necessidades individuais.

Para isso, a importância de se amar o que se faz e deter sensibilidade para reconhecer o corpo que está a sua frente.

Reconhecer a necessidade de cada um. Ter paciência, levantar dados, acompanhar a evolução, saber o que funciona e saber também o que não funciona. Saber parar na hora certa, mesmo que o aluno queira continuar.

Colocar rédeas, mas saber transitar por desafios que instiguem seu aluno a querer sempre mais, para querer voltar à aula na semana seguinte e descobrir até onde seu corpo pode ir. Só com isso conseguimos acessar quando amamos o que fazemos.

Instrutor por amor a profissão ou pela obrigação?Método-Pilates-2

Essa é a grande diferença entre dois tipos de profissionais: instrutores por profissão X instrutores por obrigação.

Pilates está na moda, está na mídia. Nos últimos anos a prática do método Pilates popularizou-se exponencialmente. Concordo que tenha que expandir e que todos possam ter acesso, mas com qualidade.

Que seja um final de semana, quatro dias, um mês, 8 meses, 2 anos. Cursos de formação existem milhões por aí, devemos saber por onde começar a nossa busca e quais os nossos interesses.

E amar o que se faz não quer dizer necessariamente fazer um curso de formação de 2 anos.

Posso escolher um curso mais dinâmico e me aprofundar com outros cursos, workshops, congressos, aulas? Sim, claro! E talvez essa seja a melhor escolha nos dias atuais, com as condições atuais.

Mas quem ama o que faz nunca para de se aprofundar. E sabe por que? Porque nunca estamos prontos! E a partir do momento que acharmos que estamos prontos, é aí que precisaremos estudar mais e mais.

Ser um instrutor por obrigação, por achar que Pilates pode trazer um retorno financeiro imediato é bobagem. Isso influencia diretamente na qualidade do profissional. E posso lhe contar um segredo? Sucesso profissional está diretamente ligado ao amor que se tem pelo que se faz.

Aí eu volto ao início do texto, “o método vai muito além do que se pode imaginar”.

Será que instrutores por obrigação experimentam seus exercícios antes de passarem para seus alunos?

Será que instrutores por obrigação preparam a aula com amor e respeito pelos alunos que irão executar o que lhes foi preparado?

Será que instrutores por obrigação conseguem achar um caminho onde seus alunos atinjam a conexão corpo/ mente/ espírito?

Sinto informar, mas creio que não. Não se deve tratar apenas como business algo que é tão íntimo e tão significante de cada aluno – seu corpo e sua saúde.

Concluindo…Método Pilates (1)

Dessa forma, Pilates é para todos que desejam praticar sim, mas definitivamente não é para todos que desejam aplica-lo. Não é apenas ter uma faculdade X e um curso de formação Y que forma um profissional. Isso vem da alma, isso é um dom!

E o que quero deixar de aprendizado aqui hoje não são dicas, nem listas de exercícios para esse ou aquele tipo de aluno.

O que quero que vocês pensem é que cada corpo é um corpo e se eu não tiver sensibilidade e paciência o suficiente para ouvir cada um deles, eu não estou sabendo ensinar, eu não estou sabendo lidar com minha profissão se tornando muitas vezes uma obrigação.

Concluo com uma das inúmeras frases que anotei no workshop da Kathy Corey durante o III Encontro Brasileiro de Pilates:

                             “Ensine com o coração. E então, você estará pronto”

 

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