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As palmilhas ortopédicas para os corredores desempenham um papel crucial na busca por um desempenho e conforto ideais durante a prática desse esporte. Esses pequenos acessórios, muitas vezes supervisionados, podem fazer uma grande diferença no bem-estar e na eficiência de um corredor.

A corrida vem tornando-se mais praticada a cada dia. E por ser um esporte de alto impacto, acaba gerando dores. Essa frequência acaba sendo prejudicial ao atleta, seja profissional ou amador. E com isso, houve a necessidade do surgimento de opções para a reabilitação ou até mesmo prevenção de lesões futuras. 

Você, praticante de corrida, sabe de que forma a fisioterapia pode te auxiliar e evitar dores e desconfortos, permitindo a melhora do seu desempenho esportivo? 

Neste artigo, exploraremos a importância das palmilhas ortopédicas para corredores e como elas aprimoram sua experiência de corrida. Boa leitura! 

A importância do uso das palmilhas ortopédicas

Inicialmente acho válido entendermos que existem as duas formas de corrida: profissional e amadora, e que por isso o tratamento não deve ser único.

Ao atender um atleta amador deve-se levar em consideração que ele mantém uma rotina de vida totalmente diferente da sua prática esportiva. Explico: ele pode trabalhar sentado em frente ao computador, conflitando a ortostase da corrida. 

As musculaturas exigidas para essas duas posições são diferentes, portanto o tratamento para alívio de queixas não pode ser igual. Mais do que isso, deve-se pensar que a manutenção da sedestação causa lesões como tensão muscular localizada, já a corrida exige uma capacidade explosiva da musculatura estabilizadora.

Outro ponto muito importante que não deve ser esquecido é de que, na quase totalidade dos corredores amadores, não há um acompanhamento profissional no momento do treino. Observe quando o clima esquenta que o número de praticantes aumenta consideravelmente, seja em parques ou nas ruas. 

Sem uma orientação necessária o risco de lesão aumenta imensamente. Por ser um esporte que pode ser praticado de forma gratuita, é comum que as pessoas iniciem a corrida de forma sozinha, sem um preparo físico adequado e sem o principal equipamento: um bom tênis. 

Ele deve conter um amortecedor para a região de calcanhar, calçar de forma confortável e na numeração correta.

O que parece óbvio, mas na prática clínica já observei que algumas pessoas consideram que um calçado esportivo que fique mais ajustado no pé é mais eficiente do que um que não esteja tanto, comparando com outro modelo para o seu dia a dia.

Como funciona a palmilha em atletas de alto rendimento?

Já para a prática profissional os pontos a serem observados são outros. Quase 100% dos atletas possuem um treinador ou orientador, que vai trabalhar a biomecânica específica daquele praticante – atenuando as imperfeições da passada e melhorando o desempenho esportivo do seu aluno. 

Mesmo que no dia a dia esse atleta também possua uma profissão que não envolva o esporte, o foco do corredor é algo que sempre observo. Percebo que é um tipo de público que ao lesionar tem muito mais pressa em retornar a sua prática esportiva do que atletas de outras modalidades. 

Ao montar seu treino você deve levar em consideração que a corrida é um esporte de alto impacto, portanto métodos como a natação e o Pilates são indicados. 

Aqui também deve ser levado em consideração que as competições exigem deslocamento e a pressão de resultados contribui para o stress e tensão do atleta. São indicados métodos para o relaxamento muscular como agulhamento seco, ventosaterapia e massagem.

Nos dias atuais, foi necessário a criação de um método novo de tratamento para a correção de imperfeições na dinâmica da pisada, pois foi observado que alterações no pé interferem em todo o posicionamento do corpo. 

Sempre brinco em consultório que nossos pés quase não são importantes, não é mesmo?! 

Que eles são apenas toda a nossa base – indo por essa lógica, se a forma como seu pé se posiciona não está correta, logo todas as estruturas acima estão desalinhadas. Pensando em tudo isso, foi visto que o tratamento deveria ser mais do que individualizado. 

Além de cada praticante de corrida (ou qualquer pessoa mesmo) ter alteração na pisada de forma geral, o pé direito não é necessariamente igual ao esquerdo, portanto foi especificado ainda mais. A solução? Palmilhas ortopédicas personalizadas e individualizadas! Você já ouviu falar? 

O que são e como são feitas as palmilhas ortopédicas?

Elas são feitas a partir de um laudo baropodométrico. Não entendeu? Deixa que te explico!

Conhecido também como teste da pisada, a baropodometria é um exame indolor que capta a pressão e distribuição do peso corporal através da pisada. O exame é feito em uma plataforma, que se assemelha visualmente a uma balança. 

Através de sensores, ela permite avaliar o tipo de pé do paciente, a distribuição de carga corporal, o centro gravitacional postural, ondulações e rotações dos joelhos, quadril e coluna vertebral, tipo de pisada, os pontos de pressão dos pés – de forma estática e dinâmica. 

Após a execução do exame, o fisioterapeuta irá analisar os dados gerados pelo software e observar a necessidade do uso de palmilhas ortopédicas e quais condutas serão tomadas a partir do que foi visto pela avaliação. 

Essa palmilha contará com elementos específicos para cada pé e de forma gradual, suas alterações corporais serão corrigidas e você sentirá o alívio dos sintomas.

Indico também antes de realizar o teste no baropodômetro que o fisioterapeuta realize manobras passivas em quadris e tornozelos do paciente, focando na liberação de possíveis musculaturas tensas e que poderão interferir no resultado do exame. 

Após isso, realize uma avaliação postural, observando varos ou valgos de joelhos, rotações ou desalinhamento de quadris, presença em diferença de comprimento de membros inferiores ou superiores, alinhamento de ombros e posicionamento de tornozelos.

Após realizar tudo isso, sempre procuro mostrar o resultado ao paciente ainda na mesma sessão, para ele entender todo o processo que ali foi submetido e que ele possa esclarecer suas dúvidas.

Depois, sozinha, analiso os dados obtidos e penso nos elementos corretores que aquela palmilha deve ter para corrigir as alterações na pisada daquele determinado paciente. 

Hoje existem três opções: você pode ter seu próprio laboratório de palmilhas ortopédicas, que vai conter equipamentos como lixadeira, soprador térmico e modelador.

Outros locais já trabalham com impressoras 3D e outros você pode enviar para empresas especializadas que eles mandam a palmilha pronta para a entrega ao paciente. Então cabe a você decidir qual método se enquadra mais na sua necessidade.

Conclusão

As palmilhas ortopédicas vieram como uma forma de tratamento atualizada com o objetivo de correção, mas você, fisioterapeuta, pode ver como mais uma oportunidade de negócio, visando integrar com outros tratamentos que ofereça em sua clínica. 

Não deixe de se atualizar e pensar em combinações que potencializam os resultados dos seus pacientes!


























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