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A Lombalgia, mais comumente conhecida como dor lombar é um dos sintomas mais comuns atualmente. É, inclusive, considerada um problema de saúde pública. Segundo estudos, cerca de 60% a 90% da população sofrerão dor na região lombar.

O agravamento desta dor pode levar a incapacidade de atividades na vida diária. Entre elas, estão as atividades domiciliares, cuidados com a higiene e atividades ocupacionais. Estas podem, inclusive, levar ao afastamento do trabalho.

O Pilates pode atuar tanto na reabilitação de pacientes que apresentam o sintoma, quanto na prevenção em pacientes que ainda não a possuam.

O que é a Lombalgia?

Como dito antes, a lombalgia pode ser definida como dor na região lombar, localizada abaixo da margem das últimas costelas e acima das linhas glúteas inferiores. Ela pode, ainda, estender-se pela região das nádegas e da face posterior da coxa.

A lombalgia não é considerada uma patologia, apesar de grande parte da população achar o contrário. A lombalgia é apenas um sintoma apresentado por alterações musculoesqueléticas.

Os sintomas mais frequentes apresentados pelos pacientes envolvem:

  • Sensação de queimação;
  • Desconforto;
  • Piora da dor com extensão de tronco;
  • Tensão na musculatura do dorso;
  • Dificuldade em permanecer sentado ou na posição ortostática por longos períodos de tempo;
  • A dor nem sempre apresenta melhora com o repouso.

Quais suas principais causas?

As causas da lombalgia são diversas. Geralmente é ocasionada por fraqueza ou por má postura, envolvendo a posição para sentar, deitar-se, abaixar-se ou carregar algum objeto pesado.

Entretanto a lombalgia também pode ser causada pelo abuso da musculatura lombar, que cria:

  • Infecções;
  • Distensões;
  • Inflamações;
  • Desenvolvimento de Patologias Musculoesqueléticas;
  • Desenvolvimento de Patologias Neurológicas;
  • Distúrbios emocionais.

Apesar das diferentes causas da lombalgia, alguns grupos de pessoas possuem maior chance de desenvolvê-la. Nesse grupo encontram-se pessoas sedentárias, acima do peso e trabalhadores que exercem atividades as quais exigem grande sobrecarga física.

A lombalgia pode ser classificada da seguinte forma:

  • Aguda: Apresentam início súbito e duração de até seis semanas;
  • Subaguda: Duram de seis a doze semanas;
  • Crônica: Duração acima de doze semanas.

Os quadros crônicos são os mais frequentes, atingindo cerca de 20% da população adulta e trazer inúmeras complicações para a vida do indivíduo. Como incapacidades funcionais, depressão, afastamento do trabalho e perturbações do sono.

Tipos de lombalgia

Lombalgias Específicas

Este tipo de lombalgia, geralmente é oriunda de disfunções em diversas estruturas – músculos, ligamentos, ossos, fáscias ou nervos.

A lombalgia também pode ser consequência de meninges, hérnias discais, fraturas vertebrais, inflamações na região da coluna vertebral, lombociatalgia, fibrose, osteoporose, entre outras patologias.

Este grupo de causa específica de determinada doença apresenta aproximadamente apenas 10% das lombalgias totais.

Lombalgias Inespecíficas

É o tipo de lombalgia mais comum entre a população já que não há causa específica para o surgimento da dor, ou seja, não está diretamente relacionada a uma patologia.

Neste tipo de lombalgia, há um desequilíbrio do centro de gravidade corporal durante os movimentos funcionais, onde ocorre um desequilíbrio entre a capacidade funcional (potencial para execução de atividades funcionais) e a carga funcional (esforço necessário para realização destas atividades).

Este tipo de lombalgia pode apresentar alguns sintomas específicos relatados pelo paciente, como a piora da dor após a realização de exercícios físicos e alívio desta com determinado tempo de repouso.

Lombalgia Ocupacional

Aparece em trabalhadores que possuem atividades como carregamento de cargas excessiva, posturas não ergonômicas e vibração. Ainda para aqueles que ficam por muito tempo sentados ou na posição ortostática.

Este tipo de lombalgia pode, ainda – dependendo do quadro de dor -, levar a incapacidade laborativa e invalidez, além de poder restringir atividades da vida diária.

A lombalgia traz sofrimento aos trabalhadores, custos às empresas, ao sistema previdenciário e assistencial de saúde. Por isso, é importante que tenhamos atenção na avaliação de nossos alunos, principalmente naqueles que possuem fatores de risco para o desenvolvimento do sintoma.

E para aqueles que já a possuem, devemos priorizar a redução da dor, pois o quadro tende a piorar se o individuo não apresentar bom preparo físico e/ou peso ideal para a execução de suas tarefas.

Além disso, é necessário que nos preocupemos em diminuir também o sentimento de invalidez, para que este não evolua para alterações psíquicas, como irritação, depressão e ansiedade.

Quais são os tipos de Tratamento da Lombalgia?

O tratamento da lombalgia irá variar de paciente para paciente e depender das condições de dor por ele apresentadas. Geralmente, no tratamento inicial é indicado o uso de medicamentos anti-inflamatórios, analgésicos, corticoides e relaxantes musculares.

Para o tratamento da lombalgia aguda os principais objetivos são o alivio a dor, melhora da habilidade funcional e prevenção da recorrência e cronicidade.

Além dos medicamentos, o tratamento fisioterápico na fase aguda é de suma importância pois serão aplicados procedimentos voltados para a analgesia.

A reeducação do paciente/aluno é fundamental!

É nosso dever promover informações ao paciente aumentado seu conhecimento sobre a dor e alertando-o sobre os fatores de risco, promovendo a alteração de alguns costumes para sua própria melhora e bem estar.

Além disso, é necessário que nós, instrutores de Pilates, proporcionemos conscientização de nossos alunos sobre a maneira correta de realizar algumas atividades da vida diária.

Devemos, também, orientá-los a realizar compressas quentes na região da dor para o alivio dela.

Há diversos estudos que comprovam a eficácia do exercício físico supervisionado para o tratamento da lombalgia, mais voltados especificamente para a fase crônica.

Está mais que comprovado que as intervenções com exercícios proporcionam diminuição da incidência e duração dos episódios de lombalgia.

Sendo assim, o Método Pilates pode auxiliar no tratamento das dores e fraquezas causadas pela lombalgia, além de evitar que alunos que apresentam fatores de risco para o sintoma, possam desenvolvê-lo futuramente.

Como o Pilates pode ajudar?

A estabilização central pélvica é necessária para pacientes no tratamento da lombalgia, pois seja qual for a causa do sintoma, haverá fraqueza na musculatura estabilizadora lombar. Mais precisamente nos paravertebrais e transverso do abdome.

Com o Pilates é possível promover estabilização lombar, fortalecimento e alongamento da musculatura, além da melhora do equilíbrio, postura e respiração que atuam em conjunto no método. Isso tudo, porque no Pilates é realizada a ativação do Core, o qual deve estar sempre ativo na realização de qualquer exercício.

Do centro do corpo é que partem todos os movimentos. Pensando desta forma é necessário que este esteja fortalecido, e protegido a todo o momento.

Sendo assim, a ativação correta do Core nos possibilita manter a coluna vertebral na posição desejada durante os movimentos dos membros ou de todo corpo pelo espaço, sem que haja distorções ou compensações indesejadas.

É necessário que o instrutor de Pilates esteja sempre atento na realização correta dos exercícios feitos pelo aluno, sempre intervindo e dando grande importância para os sintomas de dor por ele apresentados durante a execução dos movimentos.

Exercícios para a Lombalgia

Ponte na bola

Instruções: Deitado em decúbito dorsal, flexione os joelhos e o quadril e apoie os calcanhares sobre a bola. Para a realização do movimento, eleve o quadril até que este se alinhe com a coluna e retorne a posição inicial.

O exercício tem como objetivo mobilizar a coluna vertebral, fortalecendo a musculatura posterior dos membros inferiores e ativando os paravertebrais. Perfeito no tratamento da lombalgia!

Leg Extension (Barrel)

Instruções: Apoie a pelve sobre o barrel, deixando os cotovelos fletidos com as mãos apoiadas no espaldar.
Realize a extensão dos membros inferiores e retorne a posição incial.

O objetivo deste exercício é fortalecer os músculos paravertebrais, reto abdominal, glúteo máximo e isquiotibiais.

Leg pull front (na bola)

Instruções: Em decúbito ventral, apoie a pelve sobre a bola e estenda as mãos paralelamente aos ombros. Estenda os membros inferiores apoiando os dedos ao solo. Para a execução do movimento, eleve uma das pernas e retorne a posição inicial.

O objetivo do exercício é proporcionar a dissociação coxo-femoral e estabilização da coluna lombar e pelve, com fortalecimento dos músculos abdominais e paravertebrais. Ótimo no tratamento da lombalgia!

Knee Stretches Round (Reformer)

Instruções: Ajoelhado de frente para a barra de pés, apoie as mãos na barra e encoste os pés nos apoios de ombro.
Mobilizando somente a coluna, empurre o carrinho do aparelho para trás até que a coluna se alinhe com o quadril e retorne a posição inicial.

Este exercício tem como objetivo mobilizar a coluna vertebral e fortalecer a musculatura transverso do abdome e paravertebrais.

Hundred

Instruções: Deitado em decúbito dorsal com os cotovelos estendidos juntamente com os ombros, quadril e joelhos fletidos. Para realizar o movimento, estenda os joelhos levando o tronco em nível das escapulas e estendendo os ombros. Retorne a posição inicial.

Este exercício promove como objetivo fortalecimento abdominal com estabilização da coluna lombar e cintura escapular.

Conclusão

O Método Pilates é um ótimo recurso tanto para a prevenção quanto para o tratamento da lombalgia. Quando aplicado por profissionais capacitados que respeitem a individualidade de cada aluno. Proporcionando a devida adaptação dos exercícios de acordo com a necessidade de cada um.

O foco principal para o tratamento da lombalgia com a utilização do Pilates, se dá através da ativação do Core e fortalecimento da musculatura estabilizadora lombar.

Além de proporcionar outros benefícios globais ao paciente, como, melhora da força muscular, flexibilidade, coordenação, respiração, consciência corporal entre outros fatores benéficos.

 

 

Bibliografia


























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