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Podemos diferenciar o alongamento e flexibilidade a partir do conceito metodológico e fisiológico. O alongamento depende de diversas funções musculares, como a direção das fibras musculares, ângulos que serão realizados os movimentos e, também, dos fatores que podem limitar esses movimentos. Logo, a flexibilidade é o resultado desse trabalho que viabiliza a amplitude dos movimentos através de movimentos articulares, respeitando o padrão de normalidade da musculatura.

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Hiperflexibilidade

Alongamento

Existem vários fatores que podem limitar a flexibilidade, como o formato das superfícies articulares, a formação óssea, as adesões, as contraturas e cicatrizes nos tecidos moles, além, também, dos componentes contráteis, como ligamentos, tendões e rigidez na fáscia. Acredito que os fatores determinantes para a inflexibilidade, bem como para a hiperflexibilidade, são o formato das superfícies articulares e ósseas, que estão relacionadas com as características individuais do aluno, tais como: gênero, raça e código genético. Nesse caso, então, podemos considerar estes fatores como irreversíveis que podem limitar e também acentuar o grau de flexibilidade.

A hiperflexibilidade, em alguns casos, é classificada como uma síndrome de hipermobilidade articular, como o caso dos contorcionistas que realizam movimentos em ângulos fechados com torções. Estudos apontam uma prevalência de 5% a 15% de hipermobilidade em mulheres, principalmente em asiáticas. No entanto, essa prevalência diminui com o aumento da idade, embora possa ser aumentada com o trabalho de alongamento.

Ao contrário do que grande parte das pessoas pensam,  a hiperflexibilidade articular não é benéfica. Com o tempo, ela poderá acarretar muitos problemas musculoesqueléticos para quem a possuí. Em nível articular, as artroses espontâneas são mais frequentes, principalmente em membros inferiores e coluna vertebral, gerando, assim, um processo de fadiga e desgaste articular que causam a dor. Geralmente as dores se acentuam nas variações climáticas e no início do período menstrual.

Com o passar dos anos, a hiperflexibilidade diminui, mas, por outro lado, as dores permanecem. Em alguns casos, surgem características da espondilolistese e osteoartrose. Além das dores crônicas e agudas.

A necessidade do Alongamento

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Pessoas com rigidez muscular, articular e de fáscias também estão propensas a vários tipos de lesões, principalmente no quadril e coluna vertebral, como no caso das hérnias de discos. Em geral, os homens apresentam maior rigidez, ou o também chamado encurtamento muscular. Entretanto, os exercícios específicos de alongamento e flexibilidade tem muito a contribuir para uma diminuição significativa dessa rigidez e consequente aumento do ângulo articular.

Além dessas limitações, o envelhecimento e a inatividade são fatores que também acentuam essas condições, acarretando muitas modificações nos sistemas corporais, principalmente no musculoesquelético, endócrino e vascular.

No sistema musculoesquelético, além do desgaste comum da idade, como a diminuição do espaço distal e das articulações em geral, ocorrem também uma diminuição da produção de elastina e aumento da produção de colágeno. Consequentemente, estes fatores acentuam a rigidez nas fáscias, agindo como sistema de proteção do corpo.

Por esse motivo, é importante a implementação de uma metodologia que seja capaz de propor exercícios que visem promover o alongamento e flexibilidade, a força e a resistência muscular em todas as populações, principalmente na população de idosos.

O Método Pilates para a melhora do alongamento e flexibilidade

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Diversos estudos têm demostrado que os exercícios do método Pilates, principalmente os executados em aparelhos, podem ser seguros e benéficos para melhorar essas valências e, também, a promoção da postura. O sistema de molas nos aparelhos é um excelente recurso para trabalhar ao alongamento e flexibilidade. Além de promover força e resistência, ele oferece assistência progressiva durante os movimentos de alongamento e flexibilidade, protegendo a musculatura e as articulações de qualquer tipo de lesões. Os exercícios de flexibilidade são aconselhados por duas razões primárias: como preparo para a atividade, que irá aprimorar sua execução, e também como meio de reduzir a probabilidade de lesão durante os exercícios.

Em 2009, realizei um estudo com senhoras na faixa etária de 60 anos que apresentavam diagnóstico de hipercifose. Nesse estudo, o objetivo foi analisar a alteração da postura e da flexibilidade antes e depois da  intervenção planejada com os exercícios básicos do método Pilates. Alguns importantes resultados desta pesquisa demonstraram significativa melhora na promoção da postura, que apresentou redução na média de 8°do graus da hipercifose, como, também, no ganho da flexibilidade, avaliada em todos os ângulos articulares.

Tal estudo corrobora dados evidenciados na literatura científica, onde são encontrados vários estudos com resultados significativos no ganho da flexibilidade com a intervenção dos exercícios do método Pilates.

Atualmente, o mercado de produtos de avaliação física dispõe de diversos equipamentos para a avaliação da flexibilidade.  A mensuração não é um procedimento padronizado exato com um teste normativo bem estabelecido. Estes equipamentos, apesar de não serem padronizados, são importantes principalmente na elaboração de um projeto de estudo científico e na periodização de um treinamento específico, como o caso de atletas e bailarinos profissionais. Mas, independente desses recursos, a avaliação visual do professor na sala de aula é fundamental na elaboração das sessões de treinamento, pois resultará em um trabalho seguro e eficaz. Esta avaliação junto à avaliação da postura (ex. fotos) em diversos ângulos e posições servirá também para uma futura análise comparativa (antes e depois) para comprovar a eficácia dos exercícios do método Pilates.

Concluindo..

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Preservar a mobilidade articular através dos exercícios de alongamento e flexibilidade que são aplicados no método Pilates, impede que qualquer cadeia muscular limite os movimentos mais amplos e complexos da técnica. Esses exercícios, quando aplicados e executados de maneira correta e objetiva criam harmonia entre a musculatura agonista e antagonista, tornando os movimentos mais agradáveis e fluídos. Para isso, além da técnica dos exercícios do método Pilates, em alguns casos devem-se utilizar materiais que facilitem o alinhamento e a aplicação dos exercícios educativos, que visam preparar o corpo para os exercícios mais complexos.

Existem várias técnicas para se trabalhar a flexibilidade, inclusive para aprimora-la, mas a técnica do método Pilates, além de ser mais segura, segundo estudos científicos,  proporciona alívio nas dores musculares, principalmente na dor lombar.

Devemos lembrar que um músculo encurtado, em muitos casos, não é sinônimo de  um músculo forte e resistente, assim como não o é um músculo que apresenta um alongamento acima dos padrões de normalidade.

Por esse motivo, os exercícios de resistência e força muscular devem acompanhar os exercícios que visam desenvolver ou manter a flexibilidade. Assim, podemos dizer que o resultado de uma boa postura está diretamente ligado ao resultado de uma boa flexibilidade.

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