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Você sabe como utilizar o Pilates e treinamento funcional? Pilates e treinamento funcional, são dois métodos que parecem diferentes um do outro mas que podem ser utilizados em conjunto dentro da sua aula, já que são dois recursos fisioterapêuticos. Mas, como? Podemos até utilizar o Pilates e treinamento funcional na reabilitação.

É fato que, nos dias de hoje, a fisioterapia conta com inúmeras técnicas “paralelas” que ajudam a potencializar as técnicas originais e conquistam a atenção e fidelização de pacientes e clientes.

Pesquisas científicas dão suporte para a efetividade dessas técnicas, e é cada vez mais frequentes as clínicas de fisioterapia, Studios de Pilates e Treinamento Funcional funcionam – com a premissa de promover a saúde, prevenir lesões, focando na qualidade de vida, independência funcional e autonomia do paciente.

Você sabe por quê?

O Treinamento Funcional

Uma técnica contemporânea é o Treinamento Funcional (TF), criado nos USA, chegou ao Brasil na década de 90.

Nele, os exercícios são transferidos para as atividades de vida diária do paciente, utilizando equipamentos de fácil logística ou simplesmente o próprio corpo, fugindo dos tradicionais treinamentos de força e resistência muscular.

Dentre os benefícios do TF destacam-se o aumento da propriocepção, da força e da resistência muscular, além da melhora da flexibilidade, da coordenação motora, do equilíbrio e do condicionamento cardiovascular.

Estudos comprovam que, nos idosos, o TF melhora o equilíbrio, o padrão de marcha, sendo um recurso comumente utilizado para a prevenção de lesões em atletas e na reabilitação.

O TF para fisioterapeutas

O critério para o paciente ser submetido ao TF é a devida indicação da prática, além da manutenção de prontuário e evolução fisioterapêutica. O profissional utiliza feedbacks verbais (voz de comando), visuais (demonstração da execução do movimento) e táteis (toque eficiente) para que o paciente entenda o exercício e perceba a importância de se realizar corretamente.

O Conselho Federal de Fisioterapia e Terapia Ocupacional – COFFITO normaliza que:

Art. 3º. Constituem atos privativos do fisioterapeuta prescrever, ministrar e supervisionar terapia física, que objetive preservar, manter, desenvolver ou restaurar a integridade de órgão, sistema ou função do corpo humano, por meio de:

II – utilização, com o emprego ou não de aparelho, de exercício respiratório, cardiorrespiratório, cardiovascular, de educação ou reeducação neuromuscular, de regeneração muscular, de relaxamento muscular, de locomoção, de regeneração osteo-articular, de correção de vício postural, (..), para o desempenho físico do cliente.

Dessa forma, compete a você a decisão de escolha da melhor abordagem cinesiomecanoterapêutica, seja esta combinada ou não com outras abordagens, baseadas no diagnóstico cinesiológico funcional do paciente e embasado cientificamente.

O Pilates para os fisioterapeutas

Por ser uma prática de exercícios físicos e alongamento que utiliza o peso do corpo na sua execução, o Pilates melhora a respiração, diminui o stress, desenvolve a consciência e o equilíbrio corporal. É um processo de reeducação dos movimentos que propõe trabalhar o corpo todo, trazendo a estabilização muscular e mental.

Os movimentos realizados no método proporcionam um alongamento e fortificação que podem parecer simples, mas agem no corpo de forma integrada e individualizada. Realizar exercícios de pouco impacto, com poucas repetições geram resultados eficazes e assim os músculos e articulações sofrem menos desgastes, por esses e outros motivos é o Pilates na reabilitação de atletas é um ótimo caminho.

Um outro motivo do Pilates ser adequado para a reabilitação, é o fato do método não se basear na quantidade de exercícios, mas sim a perfeição na execução de cada um deles. Sendo de forma lenta e bem-feita promovem equilíbrio do organismo e ajudam a eliminar a dor.

Para você instrutor conseguir fazer a identificação das lesões existentes, é necessário que se realize uma avaliação do movimento (gesto esportivo) e a avaliação fisioterápica.

É importante lembrar que é preciso tomar cuidados especiais com os atletas que estão em processo de reabilitação, como exercícios de impacto (salto e corrida), grupos musculares e se for pós cirúrgico, respeite o tempo e limitações de cada paciente.

O Pilates e Treinamento Funcional

O maior objetivo das aulas de Pilates, associadas ao treinamento funcional, é individualizar a orientação dos exercícios por meio de avaliação cinesiológica-funcional e postural, levando em consideração as atividades da vida diária e profissional do paciente.

Outro benefício que a junção das técnicas traz é o grande repertório de exercícios que você pode oferecer para seus alunos o que faz com que você possa diferenciar bastante suas aulas.

Esse treinamento aborda muitas articulações, como quadril, lombar, tornozelo, joelho, torácica, escapula, glenoumeural, entre outros. Além de exercitar a  musculatura e  flexibilidade do tornozelo, do quadril e na torácica, os dois métodos aliados consequentemente evitam a dor no joelho, na coluna, no ombro ou na cervical.

O maior benefício do Pilates e treinamento funcional para seus alunos é a prevenção de lesões e o aumento do desempenho deles.

É importante ressaltar que os equipamentos necessários, para a pratica desses movimentos são feitos nos próprios aparelhos ou acessórios de Pilates.

Aliar essa técnica ao método traz diversos benefícios aos seus alunos, isso porque é uma ótima maneira de prevenir as lesões e ao mesmo tempo aumentar o desempenho e levar o aluno ao resultado esperado por ele ao começar a prática de Pilates.

Concluindo…

Agora que você já sabe como o Pilates e o Treinamento Funcional, trabalham em conjunto, por que não utilizar os dois métodos na sua aula?

Procure seus clientes, e mostre para eles as vantagens de adicionar esses exercícios nas suas sessões, mesmo se o objetivo for reabilitação, fortalecimento, prevenção, ou até mesmo o emagrecimento. Dá pra utilizar muito o Pilates e treinamento funcional na reabilitação.

Já utilizou o Pilates e treinamento funcional na reabilitação? Então não esqueça de compartilhar conosco sua experiência. 

Referências

MONTEIRO, A. G.; EVANGELISTA, A. L. Treinamento funcional: uma abordagem prática. São Paulo: Phorte, 2012.

CAMPOS, M. A.; CORAUCCI NETO, B. Treinamento funcional resistido: para melhoria da capacidade funcional e reabilitação de lesões musculoesqueléticas. Rio de Janeiro: Revinter,

LUSTOSA, L.P; OLIVEIRA, L.A; L.S. SANTOS; GUEDES, R.C; PARENTONI, A.N; PEREIRA, L.S.M. Efeito de um programa de treinamento funcional no equilíbrio postural de idosas da comunidade. Fisioter Pesq. 2010;17(2).


























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