A lombalgia é um dos principais motivos pela qual indivíduos procuram por atividade física, sendo o Pilates para lombalgia a atividade de maior procura, para a solução deste problema. No entanto você sabe o que é lombalgia?
A lombalgia não é uma doença, é simplesmente quando uma pessoa tem uma dor na região lombar da coluna, ou seja, na região mais baixa. São vários sintomas que envolvem desconfortos, dores e também uma diminuição de mobilidade da parte inferior da coluna, e o Pilates para lombalgia pode ajudar com esse incômodo.
Esta dor pode ter várias causas, sendo elas comuns ou às vezes mais sérias, entretanto esta queixa (excluindo patologias lombares) na maioria das vezes é relacionada a alteração na funcionalidade da coluna lombar, ou seja, falta de estabilidade lombar. Além disso, a dor lombar pode estar relacionada a alteração na funcionalidade ou patologias de outras articulações, assim como também pode ser ocasionada por movimentos repetitivos e alterações posturais levando a desequilíbrios musculares.
Muitas vezes a dor lombar surge por movimentos simples realizados no dia a dia, tais como uma má postura para sentar e para deitar, para abaixar ou até mesmo para carregar algum objeto mais pesado. No entanto, inflamação, infecção ou hérnia de disco também podem causar essa dor na parte lombar da coluna, novamente sendo melhorado com o Pilates para lombalgia.
A lombalgia pode aparecer de duas formas distintas: a aguda e a crônica. A forma aguda ocorre geralmente nos mais jovens pois tem a ver com o ‘’mau jeito’’ nas costas devido à má postura do dia a dia. A dor é bem forte e aparece depois de muito esforço físico. Já na forma crônica, a dor não é tão forte porém ocorre de maneira permanente, e aparece na população mais velha.
Com isto em mente, é muito importante se prevenir para que a dor aguda não se transforme em uma lombalgia crônica no futuro. Muitos fatores são importantes na hora do cuidado, podemos citar aqui as principais:
- Evitar carregar peso
- Não permanecer curvado por muito tempo
- Quando abaixar no chão, deve dobrar os joelhos e não as costas
- Correção postural no trabalho
- Evitar usar colchão mole demais ou excessivamente duro
Como dito acima, são várias as situações que podem ser as causas da dor lombar. O trabalho de fortalecimento da musculatura profunda e estabilizadora é importantíssimo já que a musculatura superficial mobilizadora e a fáscia na maioria dos casos encontram-se tensas e em muitos casos podendo apresentar contraturas.
Quando este problema ocorre, os músculos que nós precisamos trabalhar para tratar essa patologia são o reto abdominal, obliquo interno, obliquo externo, transverso do abdômen, assoalho pélvico, quadrado lombar, glúteo médio e glúteo máximo, e todos eles são trabalhados no Pilates para lombalgia.
Método Pilates para Lombalgia
Os benefícios do Pilates, principalmente nas lombalgias, já são bem conhecidos. A melhora da estabilidade da coluna lombar, o posicionamento adequado e crescimento axial promovendo maior espaço articular entre as vértebras, o equilíbrio entre força e flexibilidade (imagem 1) proporcionando menor carga sobre a coluna e favorecendo as atividades diárias com maior facilidade, além do relaxamento da musculatura tensa através de exercícios de mobilidade e alongamento (imagem 2) com foco no controle da respiração estão entre os benefícios mais conhecidos.
O método Pilates para lombalgia é muito completo e pode ser capaz de solucionar as dores lombares através apenas da técnica do método. No entanto, acrescentar outras ferramentas como a auto liberação miofascial, ou ainda técnicas de terapia manual podem enriquecer ainda mais o trabalho junto a seu aluno/paciente.
Lombalgia e Liberação Miofascial
A liberação miofascial pode contribuir muito para melhora da dor lombar. No Pilates os exercícios auxiliam na mobilidade, flexibilidade e consequentemente no trabalho da fáscia muscular, no entanto um ponto de tensão da fáscia pode impedir este trabalho muscular no Pilates para lombalgia de forma eficaz.
A liberação miofascial é uma técnica altamente especializada de alongamento utilizada para tratar pacientes com com problemas de tecidos moles assim sendo realizada através do método de ALM (Auto Liberação Miofascial), que ocorre no sentido das fibras musculares. A liberação é feita através da estiragem de pequenas partes do músculos por vez.
Essa liberação pode ser feita de duas formas, a primeira é quando o terapeuta utiliza apenas dois dedos com a utilização do próprio peso. Ele espera o tecido relaxar e ai novamente repete o processo até que a área esteja totalmente relaxada. Podemos ainda utilizar o rolo (stick e roll stick) de liberação miofascial, durante os exercícios de Pilates, que promove uma maior variação de manobras manuais não precisando forçar suas próprias articulações.
Além desta técnica, a liberação miofascial através da terapia manual também pode ser muito benéfica , sendo mais pontual e especifica. Nestes casos, podemos auxiliar com pompagens durante os exercícios de Pilates para lombalgia ou no final da aula através de digito pressão manual ou técnicas de massagem.
A liberação miofascial da região de piriforme e banda iliotibial estão entre as regiões mais dolorosas correlacionadas as lombalgias, devendo receber mais atenção durante a aplicação das técnicas. Assim vamos elencar aqui a eficácia da liberação nos seguintes diagnósticos:
- Dor cervical crônica
- Dor de cabeça
- Alguns tipos de tonturas e vertigens
- Disfunção com dor na ATM
- Dor ao longo da coluna torácica
- Tensão lombar
- Dor lombar crônica
- Síndrome do desfiladeiro toráxico
- Queixas de dores complexas pelo corpo
- Fibromialgia
- Fibrosite
No entanto é importante frisar que a liberação miofascial não é uma massagem! Ela é uma técnica utilizada para equalizar a tensão muscular em todo corpo, por meio de literalmete “amassar” o músculo causando uma pressão para haver a liberação entre o músculo e a fáscia.
Concluindo..
A todo momento novas técnicas e métodos surgem para cada vez mais aprimorar o movimento, auxiliar na reabilitação, performance e diversificar aulas e /ou sessões. Ter conhecimento de várias ferramentas é essencial já que cada pessoa responde de diferentes formas a uma mesma técnica, devido ao seu limiar de dor, limitações e vivências, logo é importante ter várias ferramentas mas saber qual, quando e com quem usá-la.