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Algum tempo atrás era comum que as aulas de Pilates fossem ministradas com o instrutor realizando rodízio de aparelhos entre os alunos e fazendo com que passassem por todos os equipamentos durante a aula.

Com a pandemia da Covid-19, muitos Studios de Pilates ficaram fechados durante um período. 

Quando retornaram aos atendimentos, uma das estratégias adotadas, além dos protocolos sanitários de higienização, foi não realizar o rodízio de aparelhos entre os alunos, a fim de reduzir o risco de contaminação e trazer um pouco mais de segurança para instrutores e alunos.

Com as medidas da pandemia melhorando, ficamos com um questionamento: voltar ou não com o rodízio de aparelhos nas aulas?

Muitas vezes, a aula se torna mais cansativa, pois quando temos o rodízio de aparelhos, é necessário ficar aguardando um aluno terminar, levando em consideração que cada praticante tem o seu tempo para realizar seu exercício. Já que cada pessoa demanda um período para correção do exercício, uns mais, outros menos tempo.

Nesses rodízios de aparelhos, geramos um desgaste para o instrutor e o aluno, pois em cada troca de equipamento se perde muito tempo, que poderia ser melhor aproveitado com exercícios. Vamos pensar um pouco em alguns pontos positivos da elaboração de uma aula em um único aparelho.

3 motivos para realizar uma aula sem rodízio de aparelhos

1. Melhor conexão com o corpo do aluno

Quando o aluno chega na aula, muitas vezes ele acaba vindo de um dia cansativo, estressante de trabalho, de buscar uma vaga de estacionamento. Isso pode fazer com que chegue ofegante, tenso e estressado.

Nesse momento você precisa desconectá-lo um pouco do mundo, e fazê-lo entrar de corpo na aula, desacelerando, e a partir do momento que inicia os exercícios, associando com a respiração, gerar um momento de conexão com a sua voz e com os estímulos da aula.

Seu aluno vai perceber o aparelho ou o acessório que foi separado para a aula, se conectar com a sua voz e seus estímulos para o corpo, sentir que o momento dele chegou, que daremos início à aula e, para este momento, é necessário que esteja completamente presente.

2. Consegue explorar todos os decúbitos em um só aparelho

Pensando agora em decúbitos, em uma sequência lógica de exercícios e em uma aula totalmente realizada no Reformer, você pode passar alguns alongamentos dependendo do seu objetivo.

Iniciando pela Mermaid, é possível explorar evoluindo para mobilizações de coluna com o aluno sentado e pedir para o paciente deitar em decúbito dorsal, realizando mobilizações de cintura escapular, as Shoulder Bridges (pontes).

O The Teaser, adaptado de acordo com as necessidades do seu aluno, ainda em decúbito dorsal, poderá ajudar no fortalecimento de membros inferiores. Colocando o paciente em decúbito ventral, podemos trabalhar as variações do Swan. Saindo da postura decúbito ventral para ajoelhado, realizando o perdigueiro

Esse foi um pequeno exemplo de como trabalhar uma aula com conexão sem o rodízio de aparelhos.

3. Reduz o desgaste do profissional

Vamos pensar na parte profissional, uma sala com apenas um jogo de aparelhos, uma Chair, um Cadillac, um Reformer e um Barrel. 

Trabalhando com quatro alunos por horário, cada um com a sua necessidade, com um tempo diferente de execução dos exercícios, você precisa fazer um rodízio de aparelhos para eles passarem por todos os equipamentos. Na troca de cada um, precisa higienizar com o álcool, e aguardar pelo menos 2 pacientes terminarem para gerar essa troca.

Comparando com a aula feita em todos os aparelhos, para o instrutor é como se ele estivesse girando os pratinhos do circo, que neste caso seriam os alunos. E assim passam os 50 minutos de aula.

Ufa, acabou essa! Mas agora vem outra turma e tudo se repete. Pense nisso acontecendo durante 6 ou 8 horas diárias.

No final do expediente, o profissional já está cansado e desgastado em um nível surreal. E esse cansaço acontece não só fisicamente como mentalmente.

Quais são os benefícios da aula sem rodízio de aparelhos?

Quando realizamos a aula em apenas um aparelho, conseguimos ter um melhor raciocínio e analisamos qual a necessidade real do aluno.

Também conseguimos corrigir os movimentos de uma forma mais precisa e o paciente não precisa ficar naquele “senta e levanta de aparelhos”.

Para os profissionais sem dúvidas é muito benéfico, reduzindo o estresse e o desgaste mental no final do dia.

Conseguimos observar que as aulas tiveram melhores rendimentos e maiores conexões com corpo e mente do aluno. Ele fica mais focado no que está realizando, diminuindo as conversas paralelas, e nos dá possibilidade de explorar todos os decúbitos.

Mas se formos observar, no final, não existe certo ou errado, e sim o que melhor se adapta a sua realidade como instrutor ou como dono de Studio.

Por isso, devemos estar em busca de constante evolução profissional, no intuito de levar o melhor resultado para o aluno, cliente ou paciente.

Conclusão

Se você dá aulas fazendo rodízios de aparelhos, que tal aproveitar 2023 e experimentar algo novo? Talvez perceba que elas rendem mais, que todo o seu planejamento e estratégia de aula conseguem ser realizados com aquele aluno, e no final do dia, se sentirá menos cansado, tanto mentalmente como fisicamente.

Pode ser que com essa estratégia, seu aluno sinta que você realmente está trazendo mais resultados para a vida dele, e que sua aula está rendendo mais, sem aquele rodízio de aparelhos e o famoso “deita, senta, levanta”.

Com esse artigo, eu desejo que você esteja aberto ao novo, a novas experiências e um resultado incrível!


























Grupo VOLL

Formação Completa em Pilates (Presencial)

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